Plantão | Publicada em 18/11/2008 às 14h20m
Taís Mendes
RIO - Para julgar o estado brasileiro quanto às violações aos direitos humanos, entidades e sociedade civil realizarão o "Tribunal Popular: O Estado Brasileiro no Banco dos Réus", nos dias 4, 5 e 6 de dezembro, na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo. As sessões terão transmissão simultânea para o Rio de Janeiro e outros estados. O Tribunal funcionará como um julgamento, com acusação, defesa e veredicto por um júri (na sessão final). O Estado será julgado em quatro áreas de atuação: violência estatal sob pretexto de segurança pública em comunidades urbanas pobres - dentre outros, o caso do Complexo do Alemão; violência estatal no sistema prisional - a situação do sistema carcerário e as execuções sumárias da juventude negra pobre na Bahia; violência estatal contra a juventude pobre, em sua maioria negra e a violência estatal contra movimentos sociais e a criminalização da luta sindical, pela terra e pelo meio ambiente. O Tribunal está sendo organizado por mais de 70 entidades e movimentos da sociedade civil de vários estados brasileiros. Entre os acusadores e jurados estão os juristas Nilo Batista, João Tancredo, Hélio Bicudo, Plínio de Arruda Sampaio e Aton Fon Filho. Além destes, participarão Wagner Santos, sobrevivente da chacina da candelária; a psicanalista Maria Rita Kehl; o filósofo Paulo Eduardo Arantes; o coordenador do fórum de ex-presos políticos Ivan Seixas; o músico Marcelo Yuka e o sindicalista Valdemar Rossi. Detalhes sobre o Tribunal Popular serão apresentados em uma coletiva, no dia 24 de novembro, às 13 horas, na Associação dos Defensores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, no Centro.
novembro 25, 2008
Violência Estatal nas Favelas será julgada em Tribunal Popular
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