novembro 13, 2008

Comissão de Orientação e Ética (COE)

Dando continuidade aos eventos preparatórios para o Fórum de Ética, a COE realizou, na parte da manhã, seu último encontro com a categoria no dia 25 de outubro, em Resende. Estiveram presentes a conselheira do CRP-RJ Marcia Amendola (CRP 05/24729) e as colaboradoras da COE Agnes Pala (CRP 05/32409) e Márcia Regina Santos (CRP 05/26229). Elas falaram sobre o funcionamento do CRP-RJ, sobre as comissões que o compõem e também sobre os procedimentos internos da COE.

Márcia Santos começou explicando aos presentes o funcionamento do CRP-RJ. Conforme esclareceu, o CRP-RJ conta hoje com pouco mais de 37 mil psicólogos inscritos. Explicou, também, que o Plenário tem como tarefa a gestão político-administrativa da instituição e é composto por conselheiros eleitos a cada três anos por voto direto da categoria. Atualmente, o CRP-RJ é gerido pelo XII Plenário.

De acordo com a colaboradora, os principais objetivos da atual gestão são a transparência e a ética nas práticas psis e a criação de um espaço sistemático de debates e reflexões junto à categoria em torno dessas práticas.

Marcia Amendola, por sua vez, reiterou que o Código de Ética de 2005 é um “aliado” dos psicólogos e, também, que ele “pode e deve vir em seu auxílio nas situações de impasse”. Destacou ainda que a intenção desse Código, que substituiu o de 1987, é, “além de estabelecer padrões esperados quanto às práticas da categoria, fomentar, no psicólogo, uma auto-reflexão diária de suas práticas, um exercício para além das normas e da formação acadêmica”.

Outro requisito importante, segundo a conselheira, nesse trabalho de reavaliação das práticas psis, é o questionamento do trabalho do que está sendo solicitado ao profissional de Psicologia. “É preciso analisar a demanda que nos é endereçada e questionar aquilo que estamos produzindo. Quais os efeitos que os laudos psicológicos provocam na vida das pessoas? Os laudos podem se tornar instrumentos de vida, de adaptação e de morte: qual tem sido a nossa escolha?”, indaga.

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