dezembro 18, 2007

Coleção Histórias da Psicologia no Brasil

O Projeto Memória da Psicologia Brasileira convida estudantes e profissionais da área a apresentarem trabalhos de pesquisa visando sua publicação na Coleção "Histórias da Psicologia no Brasil", editada pela Editora Casa do Psicólogo em associação com o Conselho Federal de Psicologia e com a supervisão editorial do Grupo de Trabalho em História da Psicologia da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia - ANPEPP.

O objetivo da Coleção é tornar disponíveis trabalhos que abordam diferentes aspectos e tendências da Psicologia brasileira, apresentados à comunidade de estudiosos da história de nossa área como ciência e profissão na forma de teses de doutorado e dissertações de mestrado apresentadas nos diversos programas de pós-graduação em Psicologia existentes no Brasil. A adaptação desses textos acadêmicos para o público mais amplo, na forma de textos introdutórios curtos e objetivos, certamente poderá contribuir para ampliar o conhecimento sobre a Psicologia brasileira, em perspectiva histórica, nos cursos de graduação e de pós-graduação na área.

O Conselho Federal de Psicologia tem apoiado já há alguns anos a divulgação dos estudos cada vez mais numerosos sobre a história da Psicologia no Brasil. O projeto "Memória da Psicologia Brasileira" tem por finalidade justamente contribuir para resgatar e ampliar o conhecimento sobre a evolução histórica da área da Psicologia no Brasil, em seus aspectos de produção intelectual, científica, institucional e profissional.

Os interessados em submeter seus trabalhos, via e-mail, para apreciação da Comissão Editorial devem enviar a proposta - contendo título, referências do autor, resumo do trabalho (até 10 páginas), justificativa da publicação e previsão de capítulos - para cotec5@pol.org.br Caso a proposta seja aprovada, o(s) autor(es) deverá(ão) enviar o texto completo para edição.

Série Não é o que Parece

No mês de novembro de 2006, o Conselho Federal de Psicologia e o Canal Futura iniciaram a segunda edição da série Não é o Que Parece, composta por programas televisivos produzidos em resposta ao desafio de se produzir uma televisão de qualidade, que faça pensar e esteja ligada à realidade brasileira.

A Série "Não é o Que Parece" tem o propósito de trabalhar com a dimensão subjetiva dos aspectos que surgem na realidade. São os significados e sentidos, as imagens, os afetos e sentimentos, os valores e as emoções, referindo-se ao modo como cada grupo social elabora as informações que recebe da e na vida cotidiana.

A série fala, portanto, sobre preconceito, exclusão social, violência, trabalho, liderança, desigualdades sociais e identidade de grupos sociais e é composta por oito programas de 30 minutos cada um.

Os programas transmitem ao telespectador, de forma simples e objetiva, as contribuições que a Psicologia pode dar em relação à compreensão e transformação do mundo em que vivemos. A finalidade é divulgar a leitura da Psicologia sobre problemas sociais importantes que enfrentamos dia-a-dia. Cada episódio mostra que para compreendê-los é imprescindível levar em conta os modos de subjetivação, sob pena de subtrair aquilo que é uma experiência fundamental ao ser humano: o seu sofrimento psíquico.



Assista aos programas:


No Momento - 20 anos de luta por uma sociedade sem manicômios


Em dezembro deste ano, completam-se 20 anos do II Congresso Nacional dos Trabalhadores em Saúde Mental, momento que marcou o início da Luta Antimanicomial brasileira.

Entre os dias 6, 7, 8 e 9 de dezembro aconteceu, em Bauru, o Encontro Nacional "20 anos em luta por uma sociedade sem manicômios".

Comemorando 20 anos da luta, o encontro trouxe de novo à pauta o debate aguerrido sobre as práticas, mas também serviu como um momento de integração cultural, com shows e teatros, reaproximando todos os atores desta que, de luta, passou a ser uma política pública do próprio governo federal; a Reforma Psiquiátrica.

O Encontro "20 anos de luta por uma sociedade sem manicômios" pretendeu fazer um resgate do movimento antimanicomial no país e se ratificar como um locus para se acolher narrativas de usuários, trabalhadores e militantes da luta antimanicomial, com o objetivo de aprofundar a ideologia "por uma sociedade sem manicômios!".

Leia a Carta de Bauru de dezembro de 1987, que deu início ao movimento.

No Jornal - CFP repudia matéria do jornal O Globo


A matéria "Sem hospício, morrem mais doentes mentais" do Jornal O Globo do dia 09 de dezembro de 2007, da jornalista Soraya Aggege, é tendenciosa e parcial e vai contra o direito básico da população de obter informação verídica e imparcial dos fatos.

Segue, abaixo, reprodução, na íntegra, da nota de repúdio veiculada pelo CFP:

A chamada da matéria é, particularmente, ofensiva por oferecer informação falsa e sensacionalista, desprovida de qualquer fundamentação. Em nossa opinião, tal matéria coloca em questão a responsabilidade ética do jornal e da repórter por oferecer uma visão que privilegiou a opinião dos interesses econômicos, corporativos e acadêmicos que se beneficiaram historicamente da manutenção do modelo manicomial. A matéria ignora solenemente os benefícios obtidos por milhões de brasileiros, outrora desassistidos e condenados às internações prolongadas e impedidos de viver em sociedade e que, atualmente, contam com a possibilidade da sua reinserção social através das novas unidades comunitárias. Sem dúvidas ainda existem deficiências e limitações na prestação dos serviços de saúde mental através do SUS, mas certamente os benefícios da nova política são imensamente maiores do que as suas deficiências.

O hospital psiquiátrico foi e tem sido uma instituição enganosa que vende uma imagem como lugar de tratamento, mas oculta dimensões inóspitas, perigosas e violentas, em função do predomínio de uma indignificante dimensão do seu mandato social, comprometida fundamentalmente com a exclusão dos doentes mentais.

Faz parte da nova proposta promover mudanças na visão preconceituosa da sociedade em relação a este tema e, aparentemente, devemos começar com os que são formadores de opinião, para evitar deturpações como as que ora colocamos em questão.
Atenciosamente,

Ana Bahia Bock
Presidente do CFP


Ver matéria no Clipping de Notícias da Associação Brasileira de Psiquiatria.

Aviso - Processo Seletivo 2008

Conselho Federal de Psicologia - CREPOP contrata:

1 vaga para Assessor em Metodologia de Pesquisa

Perfil do profissional: nível superior completo, com formação em Ciências Humanas, Ciências Sociais ou Ciências Políticas;

Descrição sumária das atividades: oferecer assessoria no desenvolvimento de instrumentos para coleta de dados em Políticas Públicas, com ênfase na captação e tratamento de dados qualitativos; oferecer assessoria na construção de ferramentas e processos de planejamento, monitoramento e avaliação de projetos institucionais em rede nacional; produzir relatórios descritivos e analíticos a partir de informações reunidas em pesquisa de âmbito nacional; organizar e sistematizar informações como subsídios à produção de documentos de referência para atuação profissional de psicologia em políticas públicas.

Habilidades necessárias: conhecimento operacional de aplicativos do Office e conhecimento básico de tratamento eletrônico de dados (SPSS; Alceste; Sphinx ou similares)

Desejável experiência de participação técnico–científica e/ou acadêmica no desenvolvimento de projetos sociais em Políticas Públicas.

Carga horária: 40h/s (D.E.) em Brasília- DF.

Salário: R$ 3.000,00.

Benefícios: Assistência médica e odontológica, VR e VL.

"Em atenção ao aviso de processo seletivo para o cargo de assessor em metodologia de pesquisa, o Conselho Federal de Psicologia informa que se trata de cargo de livre provimento, em comissão, com natureza de assessoramento, cuja forma de seleção será feita por intermédio tão-somente da análise de currículo e entrevista".

Os interessados devem enviar currículo atualizado para crepop@pol.org.br até 28 de dezembro de 2007.

dezembro 13, 2007

O CREPOP quer te conhecer

O que é o CREPOP?

O Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas - CREPOP - é uma conquista de todos os psicólogos. Todas as ações do Centro caminham na direção da referenciação da prática profissional, definindo diretrizes para os psicólogos do Brasil.
O CREPOP propõe que a Psicologia tenha um novo olhar em relação aos compromissos com os Direitos Humanos e com as Políticas Públicas. É tarefa também do CREPOP possibilitar um acesso maior da população à Psicologia.

No desenvolvimento dos seus objetivos, o CREPOP está implementando algumas ações, como a identificação de oportunidades para a atuação de psicólogos em novas áreas do espaço público; pesquisa com psicólogos para identificar as áreas de maior interesse; parcerias entre esferas governamentais; disponibilização de banco de dados sobre políticas públicas no Brasil, dentre outras.

O CREPOP hoje já está presente em 20 estados da Federação – organizado nos Conselhos Regionais de Psicologia - e isso possibilita um diálogo ainda mais intenso com os psicólogos.

Possivelmente, o psicólogo já tenha recebido um comunicado do CFP, dizendo: Psicólogo, o seu fazer nos interessa!

O CREPOP quer, com esse chamado, conhecer a prática profissional do psicólogo nos programas de governo, convidando-o a responder uma pesquisa via formulário online e a participar das reuniões específicas convocadas pelo seu Conselho Regional. O objetivo é construir coletivamente as referências técnicas para uma competente atuação profissional nas políticas públicas brasileiras!

O CREPOP, portanto, iniciou seu processo de referenciação das práticas profissionais. Interessa-nos, agora, saber os resultados desta pesquisa e a utilidade na melhora das práticas psicológicas.

Entre em contato com o CREPOP

SATEPSI

O Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos - SATEPSI - foi criado pelo CFP para avaliar os testes psicológicos comercializados no Brasil, a fim de garantir a qualidade desses instrumentos.

O CFP disponibiliza um conjunto de documentos sobre a avaliação dos realizada, tais como resoluções, editais, grupo de pareceristas, comissão consultiva em avaliação psicológica, novidades e respostas para as mais freqüentes perguntas dirigidas ao CFP sobre o tema.

É preciso esclarecer que os testes psicológicos considerados desfavoráveis, segundo os critérios estabelecidos na Resolução CFP n.º 002/2003, dizem respeito ao emprego dos Manuais - sem o devido estudo na população brasileira -, que foram considerados inadequados para uso do profissional quanto ao levantamento e à análise dos dados.

O profissional que utiliza-se de testes psicológicos deverá, portanto, estar atento para o SATEPSI, acompanhando as atualizações com alguma freqüência, lembrando que será considerada falta ética o emprego de instrumento com parecer desfavorável pelo CFP.

dezembro 12, 2007

AIDS - Saúde e Prevenção nas Escolas


Saúde e Prevenção nas Escolas”- atitude pra curtir a vida - é um projeto dos Ministérios da Saúde e da Educação, que conta com o apoio da UNESCO e da UNICEF Representa um marco na integração saúde-educação e destaca a escola como o melhor espaço para a articulação das políticas voltadas para adolescentes e jovens, principalmente por poder contar com a participação dos sujeitos desse processo: estudantes, famílias, profissionais da educação e da saúde.

"Nos últimos anos, diferentes iniciativas entre saúde e educação estudaram maneiras de fazer prevenção eficiente com jovens nas escolas. O objetivo central é a promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva, visando reduzir a vulnerabilidade de adolescentes e jovens às DST, à infecção pelo HIV, à aids e à gravidez não-planejada, por meio de ações nas escolas e nas unidades básicas de saúde.

Seguindo a premissa de descentralização, o Saúde e Prevenção nas Escolas vem realizando esforços para incentivar estados e municípios a assumir e preservar a qualidade dos serviços de ações destinadas à prevenção das DST/aids e uso de drogas para o público-alvo do projeto.

Um dos trabalhos realizados para o fortalecimento do Projeto é a II Mostra Nacional Saúde e Prevenção nas Escolas, um espaço para a troca de experiências das diferentes iniciativas de educação preventiva nas escolas coordenadas por estados e municípios. Serão realizadas conferências, fórum, painéis, oficinas, comunicações coordenadas e atividades culturais e artísticas nos eixos temáticos trabalhados pelo SPE".

Texto extraído do site do Ministério da Saúde

dezembro 10, 2007

No Momento - campanha Um Mundo, Uma Vida

Falando em Direitos Humanos, é preciso comentar sobre a campanha promovida pelo Fênix ad eternum, no qual, todos que têm uma preocupação com a questão dos Direitos Humanos, estariam reunidos nesta data, 10 de dezembro, para apresentar suas idéias, fazer comentários e se juntar nesta luta.

Com as palavras do sábio persa 'Abdu'l-Bahá (1844-1921), deu-se início a esta campanha pelos Direitos Humanos, aberta a qualquer pessoa:

"A verdadeira civilização desfraldará sua bandeira no íntimo do coração do mundo onde quer que um certo número de seus distinguidos e magnânimos soberanos
– os brilhantes exemplares de devoção e determinação
– erguerem-se, pelo bem-estar e a felicidade de toda humanidade,
com resolução firme e visão clara, a fim de estabelecerem a Causa da Paz Universal. Eles devem fazer da Causa da Paz o objeto de consulta geral e buscar, por todos os meios em seu poder, estabelecer uma União das nações do mundo
".
O autor da de blogagem coletiva convidou a todos para se mobilizarem pela Causa da Paz Universal.

O selo, criado para identificar o blog que participa da campanha, marcou presença...


Não falamos numa união irrisória e política, mas de uma união tal que os seus resultados sejam o próprio bem-estar da humanidade, a sua paz e segurança. Os Direitos Humanos são uma causa abandonada e continuamente esquecida nos corredores de reuniões e acordos internacionais, em arquivos num ou noutro gabinete e, enquanto todos não adquirirem as liberdades e oportunidades necessárias para poderem usufruir de responsabilidade e deveres adequados, a Unidade não será estabelecida e a paz, a segurança e o bem-estar não serão alcançados.

(...) enquanto uma viv’alma estiver em sofrimento, não nos deteremos, parados, impávidos e silenciosamente, mas seguiremos avante pela causa da Humanidade, por Um Mundo e dotado de Uma Vida.

No Momento - Direitos Humanos


Dia 10 de dezembro celebra-se o dia Mundial dos Direitos Humanos. A data vem lembrar a importância de um documento, composto por trinta artigos, denominado Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas - ONU -, em 1948.

A data serviu para o CRP-05 lançar uma publicação "Direitos Humanos? O que temos a ver com isso?", contendo textos relativos a dois Seminários realizados em outubro de 2005 e novembro de 2006 "com o intuito de alcançar (...) todos os que desejarem experimentar o encontro com algo que nos faz pensar".

Em breve apresentação, na orelha do livro, o presidente do CRP-05, José Novaes, discorreu com "indizível emoção", sobre a construção dos Direitos Humanos na Psicologia.

"Vivemos em tempos difíceis, no Brasil, para os lutadores pelos Direitos Humanos e, antes que me acusem pelo possível tom de lamento, lembro: tem sido sempre assim. Desde aqueles dias em que, nos anos finais da ditadura militar - putrefata, como desde o seu início, mas insepulta, e que continua agora nos assombrando com muitas de suas perversas obras - os primeiros passos mais abertos e explícitos neste campo eram dados, com o movimento pela anistia - 'ampla, geral e irrestrita', era a consigna. Antes, em meados da década de 1970, os movimentos sindicais e populares se reanimavam e agitavam o panorama sonolento, porém maléfico e mortal, dos piores e mais repressivos momentos da ditadura.

A pergunta pode estar na boca de muitos: de que é que você está falando? Anistia, movimentos sindicais, lutas populares... isso é política, não Direitos Humanos... ou é?

É. E esta é uma das tarefas mais importantes neste momento da luta pelos Direitos Humanos no Brasil: fazer a distinção, a mais clara possível, entre a concepção de Direitos Humanos que defendemos - histórica, concreta, datada, empírica, ética e política, inserida no momento, sempre em construção e sempre crítica, inclusive com relação a si mesma - e aquelas outras, oportunistas, que se apoderam do tema e o transformam em palavra de ordem vazia, abstrata, retirando todo seu conteúdo vivo e em permanente ebulição. Com isso, defendem o não-humano: a 'cura' de orientações sexuais 'desviantes, 'anormais', 'perversas', 'doentias', 'patológicas'. Ou então - o espanto diante da ignomínia que se acreditava não mais ser possível não nos deve silenciar, pelo contrário - a defesa da tortura como o único meio possível de obter informações do 'inimigo', já que convenientemente, estamos em guerra... e os exemplos poderiam se multiplicar.

Sim, são tempos difíceis para os lutadores pelos Direitos Humanos - há que temperar o aço, os corpos, as almas e corações e apresentar-se para a luta. Mas isso nós sempre fizemos - e vamos continuar a fazê-lo. Poderemos, então, contar, com Guillén o faz:


Cantemos, pois, querido
pisando à látego caído
do punho do senhor vencido
um canto que ninguém tinha cantado:
(Eis que floresce a velha lança)
Úmida canção estendida
(Arde em nossas mãos a esperança)
De tua garganta em sombras, do outro lado da vida
(A aurora é lenta, mas avança)
Ao meu terrestre clarim de cobre ensangüentado!"


Elegia a Jacques Coumain no céu de Haiti,
N. Guillén

dezembro 05, 2007

No Jornal - proposta de plebiscito


Proposta de plebiscito para definir maioridade penal

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado pode votar no dia 5 de dezembro, entre outras propostas, o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 129/07, do deputado Manato (PDT-ES), que prevê a realização de plebiscito para definir a maioridade penal.

Pelo projeto, os eleitores deverão opinar pela manutenção da idade atual (18 anos) ou reduzi-la para 14, 15 ou 16 anos. O relator, deputado Marcelo Almeida (PMDB-PR), propõe a realização da consulta junto com a primeira eleição nacional depois da aprovação do projeto.

dezembro 04, 2007

No Momento - Peça Teatral

O Programa Pró-Adolescente estará encerrando as atividades desse ano com a apresentação da Peça Teatral "Depois que meus pais se separaram..."


Haverá lançamento do livro "Paternidades Contestadas" de autoria da Profª Drª Leila Maria Torraca de Brito.

A ENTRADA é FRANCA

Data: 14/12/2007 (sexta-feira).
Local: UERJ, Teatro Noel Rosa
Rua São Francisco Xavier 524 - Maracanã - Rio de Janeiro / RJ

Horário:
18:00 - Lançamento do livro "Paternidades Contestadas".

18:30 - Apresentação da peça teatral - obra baseada em pesquisa sobre guarda de filhos - pelo Projeto Palco Acadêmico.

Legislando - Atribuições Profissionais

Aquarela - Akiko Miléo
Quais as atribuições profissionais do Psicólogo Brasileiro?

Em 17 de outubro de 1992, o Conselho Federal de Psicologia apresentou ao Ministério do Trabalho sua contribuição para integrar o catálogo brasileiro de ocupações .

Este Catálago Brasileiro de Ocupações do Ministério do Trabalho passou a apresentar as atribuições profissionais do psicólogo no Brasil.

O psicólogo, dentro de suas atribuições profissionais, pode atuar no âmbito da educação, saúde, lazer, trabalho, segurança, justiça, comunidades e comunicação com o objetivo de promover, em seu trabalho, o respeito à dignidade e integridade do ser humano.

Segue, abaixo, texto introdutório, sobre atribuições profissionais do Psicólogo no Brasil.

"Procede ao estudo e análise dos processos intrapessoais e das relações interpessoais, possibilitando a compreensão do comportamento humano individual e de grupo, no âmbito das instituições de várias naturezas, onde quer que se dêem estas relações. Aplica conhecimento teórico e técnico da psicologia, com o objetivo de identificar e intervir nos fatores determinantes das ações e dos sujeitos, em sua história pessoal, familiar e social, vinculando-as também a condições políticas, históricas e culturais.

Contribui para a produção do conhecimento científico da psicologia através da observação, descrição e análise dos processos de desenvolvimento, inteligência, aprendizagem, personalidade e outros aspectos do comportamento humano e animal; analisa a influência de fatores hereditários, ambientais e psicosociais sobre os sujeitos na sua dinâmica intrapsíquica e nas suas relações sociais, para orientar-se no psicodiagnóstico e atendimento psicológico; promove a saúde mental na prevenção e no tratamento dos distúrbios psíquicos, atuando para favorecer um amplo desenvolvimento psicossocial; elabora e aplica técnicas de exame psicológico, utilizando seu conhecimento e práticas metodológicas específicas, para conhecimento das condições do desenvolvimento da personalidade, dos processos intrapsíquicos e das relações interpessoais, efetuando ou encaminhando para atendimento apropriado, conforme a necessidade. Participa da elaboração, adaptação e construção de instrumentos e técnicas psicológicas através da pesquisa, nas instituições acadêmicas, associações profissionais e outras entidades cientificamente reconhecidas. Realiza divulgação e troca de experiência nos eventos da profissão e comunidade científica e, à população em geral, difunde as possibilidades de utilização de seus recursos.

O psicólogo desempenha suas funções e tarefas profissionais individualmente e em equipes multiprofissionais, em instituições privadas ou públicas, em organizações sociais formais ou informais, atuando em: hospitais , ambulatórios, centros e postos de saúde, consultórios, creches, escolas, associações comunitárias, empresas, sindicatos, fundações, varas da criança e do adolescente, varas de família, sistema penitenciário, associações profissionais e/ou esportivas, clínicas especializadas, psicotécnicos, núcleos rurais e nas demais áreas onde as questões concernentes à profissão se façam presentes e sua atuação seja pertinente".

Biblioteca - Artigo


A escuta de crianças no sistema de justiça.
ARTIGO

RESUMO
O artigo analisa o direito de a criança ser ouvida em processos judiciais, previsto na Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança. Toma-se como ponto de partida debates correntes sobre os conceitos de proteção e responsabilização de crianças. Examina-se, ainda, como diferentes equipes técnicas que atuam junto ao sistema de justiça sustentam suas intervenções com vistas à escuta da criança. Por fim, destaca-se que a fala dos menores de idade vem sendo excessivamente valorizada em algumas causas judiciais e desconsiderada em outras.

Leila Maria Torraca de Brito; Lygia Ayres; Marcia Amendola
Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Psicologia & Sociedade v.18 n.3
Porto Alegre set./dez. 2006

Veja o Artigo na íntegra.

No Momento - III Seminário de Psicologia e Direitos Humanos


No dia 07 de dezembro, a Comissão Regional de Direitos Humanos do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro realizará o III Seminário de Psicologia e Direitos Humanos.

Com o tema "Trabalho, Direitos Humanos e Psicologia", o Seminário debaterá o papel da Psicologia no respeito aos Direitos Humanos nos ambientes de trabalho.

Participarão da mesa redonda que comporá o Seminário o filósofo e professor da PUC-SP, Peter Pál Pelbart, e a psicóloga e professora da Universidade Federal do Espírito Santo, Maria Elizabeth Barros.

Durante o evento também será exibido um vídeo com o resumo do II Seminário de Psicologia e Direitos Humanos, que ocorreu em 2006 e teve como tema a "Medicalização da Vida".

A terceira edição do Seminário marca o início da nova gestão do CRP-RJ, eleita em agosto deste ano. Esta gestão, que, assim como a anterior, tem nos Direitos Humanos o fio condutor de sua política, pretende continuar incentivando a discussão de temas importantes da Psicologia. A realização do Seminário é uma prova dessa vontade.

Como parte desta política, durante o evento será lançado o livro "Direitos Humanos? O que temos a ver com isso?" com o resumo das palestras dos I e II Seminários de Psicologia e Direitos Humanos. O livro será distribuído a todos os participantes e a diversas instituições.

Também será lançado o Prêmio Monográfico Margarete Paiva, que homenageia a ex-integrante da Comissão Gestora instituída na CRP-RJ em 2003 e militante ativa do Movimento de Luta contra a Aids, falecida em dezembro de 2006. Nesta primeira edição, o prêmio tem como tema "Experiências em Psicologia e Políticas Públicas" e tem por objetivo dar visibilidade a experiências desenvolvidas por psicólogos para a promoção e defesa de políticas públicas.

Participe! Venha saber o que isso tem a ver com você.
Para se inscrever no evento, clique AQUI ou ligue para (21) 2139-5407/ 2139-5439.
A inscrição é gratuita.
O evento será realizado no Plaza Copacabana Hotel, na Av. Princesa Isabel, 263 Copacabana, Rio de Janeiro - RJ.