outubro 30, 2009

Saindo da casca do ovo

Lançamento reúne amigos e parceiros no Palácio do Catete
28 outubro, 2009 por Equipe de redação

O lançamento oficial do livro Saindo da Casca do Ovo reuniu amigos e parceiros, ontem, dia 27 de outubro, na Livraria Museu da República, no Palácio do Catete. A noite começou com muitos autógrafos e fotos. Após, os autores, Claudio Nasajon e Cesar Salim, fizeram uma apresentação do trabalho e falaram sobre como foi escrever um livro voltado para adolescentes.

“Escrever o Saíndo da Casca do Ovo foi muito divertido. Fizemos reuniões semanais, onde discutimos cada detalhe do assunto. Foram cerca de 200 entrevistas. Todas as histórias são reais. No final, tivemos a revisão de adolescentes que ponderaram sobre cada tema e sobre a linguagem do texto”, contou Claudio. “Analisamos cada palavra, cada personagem, para que o livro tivesse uma linguagem própria para nosso público, os adolescentes”, completou Cesar.

Os ouvintes participaram com perguntas. O assunto mais questionado foi sobre como dois professores de planejamento de negócios, e empresários, fizeram um livro sobre um tema tão diferente de suas rotinas. “O planejamento é fundamental em todas as instâncias de nossas vidas, então, porque não aplicá-lo também à iniciação sexual, um evento único e inesquecível na vida de uma pessoa?”, explicou Cesar.

O psicanalista Alberto Goldin, que assina o prefácio do livro, falou sobre sexo, desejo e sexualidade, colocando que o assunto atravessa séculos e, mesmo assim, ainda hoje é novidade. “A única coisa real e eternamente nova é a descoberta que cada ser humano fará da sua própria sexualidade na hora em que esta começar a dar sinais. No universal não há nada de novo, mas, no particular, o sexo é uma descoberta constante, inédita e surpreendente”, explicou o psicanalista.


FONTE: Saindo da casca do ovo

Título: Saindo da Casca de Ovo - José Planeja Sua Iniciação Sexual
Autor: Nasajon, Claudio; Salim, Cesar Simoes
Editora: Quartet Editora

outubro 29, 2009

A prática da acupuntura pelo psicólogo

RESOLUÇÃO CFP N° 005/2002
Dispõe sobre a prática da acupuntura pelo psicólogo

O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribuições legais e regimentais, que lhe são conferidas pela Lei n° 5.766, de 20 de dezembro de 1971 e;

CONSIDERANDO que a Acupuntura está incluída no Catálogo Brasileiro de Ocupações, editado pelo Ministério do Trabalho, em 1977, em convênio com a Organização Internacional do Trabalho – OIT (Min.Trab./OIT/Unesco/BRA/70/550 n° 0.79-15 – Acupunturista), no qual se prevê que o acupunturista execute o tratamento de moléstias psíquicas, nervosas e de outros distúrbios orgânicos e funcionais;

CONSIDERANDO que os Conselhos da Área de Saúde, a propósito do Seminário sobre o Exercício da Acupuntura no Brasil, realizado em 1993 e promovido pela Secretaria de Vigilância Sanitária – MS/SVS/DETEN DSERV – DEHSA, em ofício assinado pelos conselhos federais da área da saúde, entre os quais o de Psicologia, recomenda o exercício democrático da acupuntura pelos profissionais da área de Saúde no Brasil, desde que formados em curso específico, entre outras considerações;

CONSIDERANDO que a Justiça Federal reconheceu a Acupuntura como atividade profissional vinculada à Saúde Pública;

CONSIDERANDO que algumas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, especialmente nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, criaram e autorizaram, por ato próprio, os serviços de Acupuntura na área da Saúde.

CONSIDERANDO que a prática da Acupuntura, no país, vem sendo ensinada desde 1958, conforme histórico da Acupuntura no Brasil, através de cursos que seguem normas instituídas pelo MEC;

CONSIDERANDO a utilização da Acupuntura como instrumento de ajuda e eficiência aos modelos convencionais de promoção de saúde;

CONSIDERANDO a proximidade de propósitos entre a Acupuntura e a Psicologia, no sentido da intervenção e ajuda ao sofrimento psíquico ou distúrbios psicológicos propriamente ditos (segundo Catálogo Brasileiro de Ocupações/ MTE e a concepção da própria acupuntura).

CONSIDERANDO a decisão deste Plenário em reunião realizada no dia 24 de maio de 2002,

RESOLVE:
Art.1º- Reconhecer o uso da Acupuntura como recurso complementar no trabalho do psicólogo, observados os padrões éticos da profissão e garantidos a segurança e o bem-estar da pessoa atendida;

Art 2º – O psicólogo poderá recorrer à Acupuntura, dentro do seu campo de atuação, desde que possa comprovar formação em curso específico de acupuntura e capacitação adequada, de acordo com o disposto na alínea “a” do artigo 1o do Código de Ética Profissional do Psicólogo;

Art.3º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação;

Art. 4º – Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 24 de maio de 2002.

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Justiça Federal mantém resolução que reconhece o uso da acupuntura por psicólogos
22.05.2006

O Conselho Federal de Psicologia obteve decisão favorável em processo que pedia a anulação da Resolução CFP nº 005/2002, referente a prática de acupuntura por psicólogos. A ação foi movida pelo Colégio Médico de Acupuntura sob o argumento de que apenas os conselhos de Medicina, Veterinária e Odontologia poderiam regulamentar a aplicação desta técnica. Entretanto, a 15ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal julgou o pedido improcedente uma vez que a acupuntura não é uma profissão regulamentada por lei, sendo sua prática aberta a todos os interessados mediante realização de cursos específicos.

Para o Colégio Médico de Acupuntura, o CFP teria extrapolado suas funções ao editar a resolução, autorizando a utilização da acupuntura para fins de tratamento psicológicos. No entanto, a Justiça Federal entendeu que a resolução não regulamenta a profissão do acupuntor, mas sim a do psicólogo, conforme lhe é atribuído por meio da Lei 5.766/71. A resolução apenas reconhece o uso da técnica chinesa como prática complementar por profissionais da área no sentido da intervenção e ajuda ao sofrimento psíquico ou distúrbios psicológicos propriamente ditos.

Segundo também consta na sentença, dada no último dia 26 de abril, a regulamentação da acupuntura não pode ser feita por nenhum conselho profissional específico, como alega o representante. Isto porque não existe lei formal que restrinja a prática da acupuntura a determinados profissionais. Portanto, nenhum conselho profissional pode estabelecer quais profissionais podem aplicá-la, mas sim reconhecer seu uso como recurso em seu trabalho.


FONTE: POL

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Psicólogos acupunturistas têm direito a certificado oficial
08.06.2007

Psicólogos acupunturistas passam a ter direito à certificado oficial de especialização em Acupuntura. Foi publicado no Diário Oficial delegação à Sociedade Brasileira de Psicologia e Acupuntura (Sobrapa) para analisar documentos e emitir os certificados aos profissionais. Delvo Ferraz, presidente da Sobrapa, espera uma grande procura de psicólogos pela especialização: “a certificação é um direito dos profissionais”, afirma o presidente.

A função destinada à Sobrapa surgiu de um convênio realizado junto ao Conselho Federal de Psicologia (CFP), entidade que representa oficialmente os psicólogos do país. De acordo com o convênio, qualquer psicólogo acupunturista pode requerer o certificado, se cumpridas exigências como estar devidamente registrado há pelo menos cinco anos no CFP.

Além do reconhecimento, a Portaria 971 (emitida pelo Ministério da Saúde em 3/5/2006), ao regulamentar a prática da Acupuntura no SUS, previu a exigência da certificação para inscrição em concursos públicos para a área e para trabalho no Sistema único de Saúde.

Psicólogos associados à Sobrapa terão desconto em algumas taxas administrativas para retirar o certificado, pois as informações necessárias para a emissão já estão à disposição do instituto responsável. Normalmente, associados também têm descontos em seminários, acesso a publicações de trabalhos científicos, acesso às últimas informações sobre Acupuntura por e-mail e direito a participar das reuniões da Sobrapa. Para responder a esta demanda o CFP e a Sobrapa fizeram convênio que autoriza a entidade de psicólogos acupunturistas a oferecer certificado de especialização na área.


FONTE: POL

outubro 28, 2009

I SIMPÓSIO MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO HUMANIZADA À SAÚDE

IBH - INSTITUTO BRASILEIRO DE HIPNOSE APLICADA
Resp. Téc. Clystine Abram
CRP-05 15048

I SIMPÓSIO MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO HUMANIZADA À SAÚDE

DIA 10 DE NOVEMBRO DE 2009

LOCAL - HOSPITAL PHILIPPE PINEL
Botafogo - RJ

Investimento:
Até 30/10/09
estudantes de graduação e do IBH – 25,00
profissionais – 40,00

Após 30/10/09
estudantes de graduação e do IBH – 35,00
profissionais – 55,00

Serão conferidos certificados aos participantes.

Coord: Marta Elini S. Borges CRP-05 5894

Inscrições:
ibha@ibha.com.br
telefones: (21) 2549-4413 ou (21)85004413

- VAGAS LIMITADAS -

PROGRAMA:

08:00 - ABERTURA
08:30 - A INFLUÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE NA SAÚDE
09:00 - TECNOLOGIA ASSISTIVA: O COMPUTADOR ADAPTADO PARA OS DEFICIENTES VISUAIS E TETRAPLÉGICOS
09:50 - PRÁTICA DE PESQUISA EM HOSPITAL
10:10 - COFFEE BREAK
10:30 - ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR NA OBESIDADE MÓRBIDA
11:30 - ATENDIMENTO PSICOLÓGICO A GESTANTES CARDIOPATAS
12:00 - 13:00 - ALMOÇO
13:00 - O RISCO DO ADOECIMENTO MENTAL NOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
13:20 - A UTILIZAÇÃO DA HIPNOSE NO CTI
14:00 - PREVENÇÃO: EU FAÇO?
14:30 - REABILITAÇÃO FÍSICA DE CRIANÇAS EM HEMODIÁLISE
14:50 - HUMANIZAÇÃO NA SAÚDE: LÓGICA OU REDUNDÂNCIA?
15:10 - COFFEE BREAK
15:30 - AUTISMO: UMA VISÃO MUITO ESPECIAL
16:00 - TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAIS
17:00 - ENCERRAMENTO

CPFL Cultura - projeto Discussões e Reflexões

Buscando ampliar sua inserção social por meio de iniciativas culturais, a CPFL Energia instituiu, em 2003, a CPFL Cultura, um amplo programa cultural que promove reflexões sobre os desafios e oportunidades da contemporaneidade. Nascia, assim, na cidade de Campinas, um espaço de reflexão sobre o mundo, o tempo, a ciência, o homem, a mulher, a política e todos os aspectos da vida contemporânea.

A programação começou com o Café Filosófico CPFL, ponto de encontro dos mais renomados intelectuais com os mais diversos públicos, onde se organizam teorias e onde informações são transformadas em conhecimento.

A partir da filosofia e da psicanálise, conceitos elaborados por personalidades como Freud, Jung, Lacan, Winnicott, Sócrates, Platão, Descartes, Schopenhauer, Nietzsche, Spinoza, Deleuze e outros são trazidos para o nosso tempo por especialistas como Maria Rita Kehl, Carlos Byington, Flávio Gikovate, Jorge Forbes, Renato Janine Ribeiro e Oswaldo Giacóia. Todos buscam iluminar o caos contemporâneo e trazer material para pensar nossos afetos e conflitos.

Hoje a CPFL Cultura não é apenas um espaço, mas um conceito...



Discussões e Reflexões: todos os vídeos na íntegra

Parabéns Servidor Público!

Evento - A criança em foco

clique para ampliar

Vitória da luta antimanicomial em processo judicial

O ex-conselheiro e presidente do Conselho Federal de Psicologia, Marcus Vinícius de Oliveira obteve ganho de causa, em primeira instância, no processo movido pela Federação Brasileira de Hospitais (FBH) no qual era acusado de estar “sistematicamente difamando e caluniando os hospitais psiquiátricos brasileiros, seus dirigentes e demais profissionais, através de publicações oficiais do Conselho Federal de Psicologia, artigos publicados em revistas e em entrevistas atribuindo a todos, entre outras mazelas que o hospital psiquiátrico é uma instituição sinistra onde ocorreriam torturas e assassinatos”.

O processo, que tramita desde 2002, foi iniciado pouco após a publicação do livro “A Instituição Sinistra”. organizado por Oliveira que, à época, era vice-presidente do CFP.

Na sentença, o juiz Egas Moniz Barreto de Aragão Dáquer avalia improcedente o pedido da Federação Brasileira de Hospitais. Afirma que “não há na conduta do réu ilicitude que justifique uma reparação de caráter punitivo e pedagógico em favor da autora, a título de dano moral ser obtida através do judiciário” e condena a autora ao pagamento das custas processuais e honorários de advogado.

O juiz postula também que “o que não deve - e não pode - é que esta censura à posição defendida pelo réu seja chancelada pelo Poder Judiciário como ofensiva à autora e a seus associados, para daí tirarem vantagem financeira. Como pode ser visto dos autos, através das peças trazidas pelas partes, a posição adotada pelo réu é também adotada por outros profissionais - médicos psiquiatras ou psicólogos. O réu apenas fez diversas denúncias, reportando-se a diversos pesquisadores, na tentativa de ser prestigiado seu ponto de vista”.

“Ganham na primeira instância a liberdade de expressão, a luta antimanicomial, todos os nossos parceiros de luta e os maiores interessados que são os usuários”, disse Oliveira.

A Federação Brasileira de Hospitais pode recorrer da decisão.


FONTE: POL

Estágio Psicologia


A Siqueira Castro Advogados recruta

estudantes do 4º e 5º período de psicologia para vaga de estagiário na área de RH.

4º período: R$ 688,00 + R$ 75,00 auxílio transporte
5º período: R$ 740,00 + R$ 75,00 auxílio transporte.
6 h/dia
Centro do Riod e Janeiro
Enviar currículo para: tgomes@siqueiracastro.com.br

outubro 26, 2009

Revista Tempo Social

Revista em Referência: Volume 7 número 1/2
1995
ISSN: 0103 2070

Michel Foucault. A obra e seus comentadores.
Texto na Integra em PDF

VI Simpósio Internacional Assim Falou Nietzsche

O Centro de Ciências Humanas e Sociais da UNIRIO realiza
“VI Simpósio Internacional Assim Falou Nietzsche”

dias 17 e 19 de novembro
no Auditório Vera Janacopulos
Av. Pasteur, 296 – Urca.

Em 2009, o evento comemora 11 anos de realização, tendo sempre como objetivo a reflexão sobre questões filosóficas a partir do pensamento do filósofo alemão Friedrich Nietzsche. Organizado pelos professores da UNIRIO Charles Feitosa, Miguel Angel de Barrenechea, Paulo Pinheiro e Rosana Suarez, o Simpósio conta, ainda, com a participação de especialistas brasileiros e internacionais que farão palestras durantes os três dias de evento.

A Comissão Organizadora está selecionando textos para a seção de comunicações do evento.

Para participar com comunicações, os interessados devem enviar os textos para o e-mail afnietzsche2009@gmail.com até o dia 31 de outubro. Os trabalhos devem ser apresentados em formato A4, ter até seis laudas, espaço entrelinhas de 1,5 e fonte “Times New Roman”, tamanho 12. Além disso, deverão conter resumo, abstract em inglês e palavras-chaves. O resultado da seleção será divulgado até o dia 5 de novembro.

Para efetuar a inscrição e conferir a programação completa do Simpósio

VI Encontro Carioca de Gestalt-Terapia

Sexualidade e Outros Temas Contemporâneos em Gestalt-Terapia

Sábado, dia 07 de novembro
das 9h às 19h
Local: Hotel Mirador – Rua Tonelero, 338 - Copacabana
Rio de Janeiro

rogramação:
9h às 11h Sexualidade: Revendo Conceitos e Mitos
Convidados: Marcus Reis (Filósofo), Ênio Brito (CRP 06/14675), Renata Escarlate(CRP 05/27201) e Carla Alegria (CRP 05/12629).
Moderadora: Teresa Amorim (CRP 05/9743)

11h às 11h30 Café

11h30 às 13h30 A Gestalt-Terapia e seus Diversos Olhares sobre a Sexualidade
Convidados: Denise Paixão (CRP 05/21095), Fátima Scaffo (CRP 05/5595), Edson Petrônio (CRP 05/37684) e Gilberto Fernandes (CRP 05/26847).
Moderadora: Patrícia Lima “Ticha (CRP 05/10906)

13h30 às 15h Almoço

15h às 17h Questões Sociais e os Novos Paradigmas da Clínica Contemporânea
Convidados: Patrícia Lima “Ticha”, Ênio Brito e Teresa Amorim.
Moderador: Aires Pereira Jr. (CRP 05/32736)

17h às 17h30 Café

17h30 às 18h45 Diagnósticos na Clínica Contemporânea e Outros Temas
Convidados: Daniela Celeste (CRP 05/34340), Ênio Brito e Sandra Martins (CRP 05/33229).
Moderadora: Julia Nasser (CRP 05/33796)

18h45 às 19h Encerramento
Teresa Amorim e Ênio Brito
Coordenação Geral: Teresa Amorim

Observação Importante:
Pacotes Especiais para Grupos de Universitários

ICGT
Informações e Inscrições:
Tel.(s) 3507.0255 / 2547.9417

outubro 23, 2009

Como nascem as guerras?

Pâmella Passos

Como nascem as guerras? Essa é a pergunta que todo cidadão carioca, bombardeado nos últimos dias pela grande mídia deveria se fazer? Que a violência e o medo crescem, isso é fato, mas de onde eles vem?

Hoje, durante meu almoço, recorrentemente mal digerido devido as reportagens sensacionalistas de jornais como SBT-Rio, Balanço Geral (Record) e RJ TV, não pude terminar a refeição. Ela, a “Guerra contra o Tráfico” era anunciada em todos esses telejornais.

É verdade que infelizmente já assisti cenas mais chocantes nesses veículos de comunicação, como há algumas semanas a transmissão do desfecho de uma operação policial em que um atirador de elite da Polícia Militar, despedaça a cabeça de um bandido na Tijuca. No entanto, o que me fez parar de comer? O que me despertou dessa desumanização cotidiana na TV?

Não sei ao certo dizer, mas o fato é que o garfo caiu de minha mão quando um vídeo propagandeando o blindado Águia foi ao ar. A música, as cenas, as luzes...tudo, me lembrava as guerras do século XX. E como estas nasceram? Por que os homens daquela época aceitaram e lutaram nesta guerra que não era deles? Pensar sobre isso talvez nos ajude a decidir se acreditamos ou não nessa guerra.

O século XX foi marcado por duas grandes guerras mundiais, além da famigerada Guerra Fria e seus desdobramentos pelo mundo, como em nosso caso as ditaduras latino-americanas. No entanto, qual o motivo dessas guerras? Lembrando rapidamente das aulas de história na escola, reconhecemos a origem desses conflitos nas disputas imperialista, ou ainda, nas demandas do sistema capitalista.

Bom, para muitos esse é um discurso esquerdista e ultrapassado, no entanto poderíamos pensar. Quantos milhões de reais são movimentados pela economia do tráfico? Como a matéria prima das drogas, que não são produzidas nas favelas, chega lá? De que forma as armas importadas e de alta tecnologia entram no país e vão parar nas mãos dos traficantes, que disputam entre si o mercado das drogas?

Parece-me que nem o Caveirão nem o blindado Águia são capazes de responder a essas perguntas. No entanto, são eles que estão sendo arduamente defendidos pela política de segurança pública de nosso estado. Por que o grampo telefônico que captou a conversa de um traficante ensinando ao outro como usar uma arma, não captou também os nomes e endereços de seus fornecedores?

Após perder o apetite, resolvi reler alguns textos e acho que encontrei uma resposta plausível. Está no livro do O longo Século XX do doutor em Economia e professor de sociologia Giovanni Arrighi. Ao falar sobre o final da Segunda Guerra Mundial e a situação econômica do período ele diz:

Esse impasse acabou sendo resolvido pela invenção da Guerra Fria. O medo conseguiu o que os cálculos de custo-benefício não tinham como conseguir, nem haviam conseguindo. (p. 305)

A Guerra contra o tráfico movimenta a economia. O medo libera recursos públicos que poderiam ser investidos em saúde, educação, transportes para compra de Caveirões e Águias, e assim optamos por uma guerra que não é nossa, e sim do capital.

Em uma de minhas últimas aulas sobre a Primeira Guerra Mundial utilizei o seguinte fragmento de um soldado de trincheira:

O odor fétido nos penetra a garganta a dentro ao chegarmos na nossa nova trincheira... Chove torrencialmente e nos protegemos com o que tem de lonas e tendas de campanha afiançadas nos muros da trincheira. Ao amanhecer do dia seguinte constatamos estarrecidos que nossas trincheiras estavam feitas sobre um montão de cadáveres...

Este soldado dormiu sobre humanos mortos por uma guerra que não era deles. A cada dia que se passa nessa guerra propagandeada, mães, tias, sobrinhos, filhos, avós, amigos recolhem os corpos dos seus, e nos becos, ruas e vielas desta cidade ficam as marcas de uma opção pela morte.

Por isso, declaro: Esta Guerra não é minha! Desejo uma paz pela vida e por outra política de Segurança Pública.

Pâmella Passos
Profª de História do IFRJ
Doutoranda da UFF.

Assista on line o Seminário Nacional Psicologia e Mobilidade: o espaço público como direito de todos

O Sistema Conselhos de Psicologia organiza o Seminário Nacional Psicologia e Mobilidade: o espaço público como direito de todos, entre os dias 22 e 24 de outubro de 2009, em São Paulo. Todo o seminário será transmitido ao vivo, via internet, a partir das 19h30 do dia 22 de outubro.

Espaço público, relações sociais no contexto urbano, qualidade de vida, políticas públicas para o trânsito e a mobilidade, além dos desafios para a Psicologia discutir e atuar em relação à temática serão alguns dos assuntos debatidos durante o seminário.

O seminário não é restrito aos psicólogos, está aberto às pessoas interessadas em debater a questão do trânsito relacionada às políticas públicas, a mobilidade, aos acidentes e ao direito de ir e vir.

Confira a programação

Participe! Utilize a transmissão do seminário em aulas, palestras, nas escolas e universidades!

Local:Auditório do CRP-06
Rua Arruda Alvim, 89 - Jd. América
São Paulo, SP
Data: 22 a 24 de outubro

Cursos gratuitos na FGV Online

A Fundação Getulio Vargas é a primeira instituição brasileira a ser membro do OCWC (Open Course Ware Consortium), o consórcio de instituições de ensino de diversos países que oferecem conteúdos e materiais didáticos de graça pela internet.

Para ter acesso ao que o FGV Online oferece a você nesse Consórcio, veja as opções:

Tópicos temáticos introdutórios na área de Gestão Empresarial
carga horária de 8h
Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável – História da Questão Ambiental
(novo)
Gestão de Marketing – Produto, Marca, Novos Produtos e Serviços
(novo)
Gestão da Tecnologia da Informação – TI nas Organizações: Estratégia e Conceitos
(novo)
Estratégia de Empresas – Introdução à Administração Estratégica
(novo)
Técnicas de Gerência de Projetos – Gerenciamento do Escopo do Projeto
(novo)
Tópicos temáticos introdutórios na área de Metodologia
carga horária de 8h
Metodologia de Pesquisa – Conhecimento, saber e ciência
(novo)
Metodologia do Ensino Superior – Universidade e Sociedade
(novo)
Cursos em áreas de conhecimento diversas
carga horária de 15h
Ciência e Tecnologia Diversidade na Organização Ética Empresarial
(novo)
Recursos Humanos Cursos para professores do Ensino Médio
carga horária de 30h
Filosofia
(novo)
Sociologia
(novo)

FONTE: Rede SIRIUS

Estágio Psicologia

Perfil:
Disponibilidade para trabalhar em Caxias;
Cursando Psicologia (entre 2º e 6º período) , pois vai aplicar testes psicológicos.
Não é necessário ter experiência;
Perfil operacional;

Salário: R$ 560,00 + VT + VR (R$12.00)

Enviar currículo para karen.reis@personalservice.com.br
colocando no assunto *ESTÁGIO EM R&S*
CV no corpo da mensagem.

Terças Gestálticas

Dia: 27/10/2009 às 19h.

E a vida tem um fim ...
Debatendo e experimentando questões sobre a finitude.

Palestrante: Christine Rutherford / CRP 05/26837

Este é um debate vivencial que tem como objetivo colocar em pauta questões relacionadas à finitude da vida e a forma com que nos colocamos diante dessa relidade.

Este é um trabalho construído em conjunto com o professor e filósofo Charles Feitosa, e traz importantes contribuições da filosofia.

Palestra gratuita.
Inscrição
tel: 2541-5186
Rua Elvira Machado, 16
Botafogo, RJ

outubro 22, 2009

Papo Psi

"Lygia Clark e a Subversão da Obra de Arte"
HOJE, às 18h na FNAC do Barrashoping

parceria entre Universidade Veiga de Almeida (UVA) e a FNAC.
O evento é aberto ao público e tem entrada franca

I Fórum Interdisciplinar Direito e Psicologia

clique para ampliar

III Encontro Franco-Brasileiro de Psicanálise e Direito

dias 9, 10 e 11 de novembro
Ministério Público
Centro, Rio de Janeiro

Programação
AFBDP
Associação Franco-Brasileira de Direito e Psicanálise
tel.: +55 21-8865-3547
Renata Costa-Moura
Presidente AFBDP

Inscrições
CEJUR-MP
Centro de Estudos Jurídicos do MP-RJ
tel.: +55 21 - 2550-9060
cejur@mp.rj.gov.br
Rua Almirante Barroso, 90, 5º andar
Centro Rio de Janeiro
20031-909

outubro 21, 2009

FORUM - Violência de Gênero: a aplicação da Lei Maria da Penha no trato com os agressores

Coordenadoria Especial de Promoção da Política para a Igualdade de Gênero

Fórum de Cidadania
Dia 29 de Outubro (5ª feira)
horário de 14h às 16h
no auditório

tema “Violência de Gênero: a aplicação da Lei Maria da Penha no trato com os agressores ”

PALESTRANTES:

Marta Rocha – Coordenadora das DEAM´s.
Abordagem da aplicação da Lei Maria da Penha no trato com os agressores.

Inês Pandeló – Deputada Estadual, Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher/ALERJ.
Apresentação das ações da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher/ALERJ, com relação ao anti-projeto que põem em risco a Lei Maria da Penha.

Dario Cordova – Mestre em psicologia, profissional do I Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e responsável pelo trabalho com homens autores de violência. Reflexões sobre o processo de responsabilização com os autores de
violência.

Local: Centro de Artes Calouste Gulbenkian
Rua Benedito Hipólito, 125 Praça Onze
Tel. 2222 0861/2221 6213 ramais 205, 206
Estacionamento gratuito

Homens pelo fim da violência contra a Mulher
Campanha do Laço Branco

Hugo Huberman
Educador
Facilitador de Género, paternidades y familias.
Buenos Aires
0054 11 47830070
Celular 0054 154 041 0518

PALESTRA DE LANÇAMENTO DO CURSO PSICOLOGIA, ARTE & CLÍNICA.

PSICOLOGIA, ARTE & CLÍNICA

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Data: 27 de Outubro de 2009 - terça-feira.
Horário: às 17h.
Local: Campus BA - Conjunto Dom Manoel Pedro da Cunha Cintra – BA
Endereço: Rua Barão do Amazonas, 124, Centro - Petrópolis - RJ

Palestrante: Martha Bento Lima
Psicóloga –CRP – 05/34883
Mestre em Psicologia -UERJ
Facilitadora Titular de Biodanza – IBF/RJ -0568

Código: 3106
Inscrições até 04/11/2009
Modalidade: Presencial
Documentos Necessários: Para efetuar a matrícula é necessária a apresentação do documento de identidade e do CPF.

Período de Aulas:
07/11 a 05/12 - Sábados - das 14h às 16h.

Objetivo:
Tecer aproximações entre a Psicologia e a Arte, levando em consideração a utilização dos dispositivos artísticos como possibilidades de expansão da vida e singularização da subjetividade.

Público: Universitários, profissionais da área e demais interessados no tema.
Metodologia: O curso será desenvolvido em encontros presenciais, por meio de exposição dialogada, leitura, análise e discussão de textos.

Programa:

Criatividade, psicanálise e produção de subjetividade.
O brincar, a clínica e a expressão criativa.
Ensinar e aprender, a arte e o viver: a literatura como um dispositivo.
Biodanza: por uma ética e estética do movimento
Música: a linguagem do afecto

Carga horária: 10 horas/aula

Matrícula: Até 04/11/2009
A matrícula poderá ser realizada de forma presencial no Atendimento de Alunos da:
1) Rua Benjamin Constant, 213, no horário de 8h às 21h, de segunda a sexta-feira, e 8h às 12h, aos sábados.
2) Rua Barão do Amazonas, 124, no horário de 13h às 21h, de segunda a sexta-feira, e 8h às 12h, aos sábados.

Investimento:
Alunos e Ex-alunos R$ 85,00
Público Externo R$ 102,00

Certificado: O aluno que preencher satisfatoriamente os quesitos frequência e aproveitamento terá direito a certificado.

Observações:
Vagas limitadas.
A realização do curso está sujeita à quantidade mínima de matrículas.

O Psicótico e sua inclusão no humano

Palestra proferida em 16/09/2009 no I Simpósio Internacional sobre Manicômios Judiciários e Saúde


Autor: Gilberto Safra
Editora: Sobornost
Área(s): Psicologia / Psicanálise, Medicina / Saúde
Preço: R$ 29,00
livreto (4 pág.) + 1 DVD

Descrição:

Palestra proferida em 16/09/2009 no I Simpósio Internacional sobre Manicômios Judiciários e Saúde na Faculdade de Saúde Pública da USP
Duração: 45 minutos


Trecho inicial da palestra

Foi solicitado que eu falasse do psicótico e sua inclusão no humano. Vou explicar o título. Este título se refere ao fato de que muitas vezes, quando estamos em contato com pacientes psicóticos, vemos que eles trazem um tipo de experiência como se tivessem saído da experiência da relação com o outro ou outros. Alguns chegam mesmo a explicitar que vivem uma experiência como se não participassem da própria humanidade. Algo que podemos observar como uma experiência fundamental dos psicóticos é, com freqüência, a perda do sentido, do sentimento de pertencer. Pertencer a relações significativas, ao grupo humano, pertencer mesmo ao registro da humanidade.

Podemos observar, a partir das décadas de 50 e 60, no campo psicanalítico (por meio de diferentes investigações, não só realizadas no consultório mas em diferentes campos), o modo pelo qual ocorre a constituição do si mesmo, a constituição da experiência da unidade de si. E foi possível pouco a pouco descrever e explicitar angústias fundamentais que se pode reconhecer estando presentes nas organizações psicóticas. Angústias fundamentais que se pode reconhecer como angústias psicóticas. Algumas destas angústias são frequentemente denominadas angústias impensáveis.
São angústias vividas como não tendo contorno, possibilidade de simbolização, e estando aquém da possibilidade de articulá-las no espaço e no tempo.

Uma das características fundamentais das angustias psicóticas é que elas tem a característica de serem vividas como infinito insuportável. Essa experiência de infinito insuportável coloca freqüentemente a experiência de si e a humanidade de si em questão. Podemos então observar experiências em que a pessoa se sente dispersa em espaço infinito. Podemos observar situações em que pessoa se encontra aprisionada numa angústia sem tempo, isto é, numa angústia que acontece como se fosse eterna e como se não tivesse possibilidade de passagem, de travessia. Algumas vezes encontramos no dia a dia, na fala das pessoas, na vida cotidiana, alguma referência a esse tipo de experiência: por exemplo quando as pessoas, interagindo uma com as outras, mencionam ao estar resolvendo uma certa situação ou problemática, que começam a enxergar a luz no final do túnel. A angústia psicótica não tem luz no final do túnel. É vivida como algo determinado, eterno, sem passagem. Algumas características encontradas nestas angústias: experiência da pessoa de sentir que perde o contato com a realidade. Ela vive uma experiência na qual tudo parece irreal, inclusive, si mesmo. Podemos encontrar situações em que angústias acontecem com uma perda da experiência de estar conectado a um corpo. Alguns pacientes relatam situações em que se encontram como que no ar, sem ancoragem corporal, sem definição dada pelos limites do corpo, algo que é estudado sob o nome de despersonalização.


FONTE: Livraria Resposta

Mini Curso “Introdução à Psicossomática Psicanalítica”

O Instituto de Psicossomática Psicanalítica Oriaperê comunica o início do Mini Curso “Introdução à Psicossomática Psicanalítica”.

O curso tem por objetivo apresentar uma perspectiva sucinta do campo da psicossomática psicanalítica, a partir da abordagem de seus conceitos teóricos fundamentais e enquadre clínico peculiar.

Coordenação: Mariana de Abreu Machado – CRP 05/26906

Mestre em Saúde Pública – ENSP/ FIOCRUZ
Psicóloga da Unidade Docente-Assistencial de Psicologia Médica do HUPE/ UERJ
Especialista em Psicologia Oncológica – INCA
Especialista em Psicologia Clínica-Institucional – HUPE/ UERJ
Membro-fundador do Instituto de Psicossomática Psicanalítica Oriaperê

Às quintas-feiras de 14:00 às 15:30.
Início: 22 de outubro de 2009 Término: 28 de janeiro de 2010
Investimento: 3 parcelas de R$165,00
Informações: 2236-4613 (Lina ou Nina)
email: oriapere@uol.com.br
Local: Instituto de Psicossomática Psicanalítica Oriaperê
Travessa Sta. Leocádia, 10 ∙ casa ∙ Copacabana
próximo ao metrô ∙ Estação Cantagalo

Psicólogo tem que saber ouvir e compreender o outro

Entrevista com a presidente, Dra. Ana Bock
23.01.2007
G1
Luísa Brito

Saber ouvir, ter interesse e sensibilidade para compreender o outro, seu comportamento e atitudes, é essencial no dia-a-dia de um psicólogo seja ele do setor clínico, organizacional ou assistencial, definem profissionais da área.

Nesta edição do Guia de carreiras, você vai saber mais sobre a profissão, que estuda o comportamento e o mecanismo mental dos seres humanos, as principais áreas de atuação e quais os setores que devem gerar emprego nos próximos anos. Segundo especialistas da área, o mercado da profissão tem potencial, mas está retraído. “O mercado está restrito para o tamanho da categoria”, afirma a presidente do Conselho Federal de Psicologia, Ana Bock.

Atualmente, o órgão contabiliza 170 mil profissionais cadastrados em todo o país. Desses, 25.500 não atuam na área. A maioria, cerca de 90 mil, calcula o conselho, trabalha com psicologia clínica. A grande concentração de profissionais em uma só área gera má remuneração e pouco oferta de serviço. “Poucos estão desempregados, mas têm muitos que trabalham poucas horas e só no consultório”, afirma Bock. Segundo ela, os novos profissionais devem estar atentos a novas áreas.

“O caminho não é se formar e montar clínica, a pessoa deve se especializar, trabalhar em vários locais e só depois pensar em montar consultório”, aconselha o presidente do Sindicato dos Psicólogos no Estado de São Paulo (Sinpsi-SP), Rogério Giannini.

A área de atuação é ampla, garantem pessoas do setor. Quem trabalha com clínica, pode fazer terapia baseada em diversas linhas como a psicanálise, a junguiana, a comportamental , a bioenergética, o psicodrama, entre outras.

Na área hospitalar, o profissional pode trabalhar com pessoas com distúrbios mentais e também acompanhar pacientes em centros médicos que estejam passando por uma doença grave ou cirurgia de risco, como é o caso das operações de redução de estômago, nas quais é exigido o acompanhamento de um psicólogo.

Outra vertente da psicologia é a de recursos humanos, na qual o profissional faz seleção e treinamento de funcionários, avaliação de desempenho e coordena o relacionamento da empresa com seu empregado. Esse setor, em geral, é o que remunera melhor.

Há também a psicologia educacional, que acompanha o relacionamento de estudantes, pais e professores no ambiente escolar.

Cursos

Segundo dados da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia (Abep), anualmente cerca de 14 mil pessoas se formam nos 364 cursos em funcionamento no país. A graduação dura cinco anos e mistura atividades teóricas e práticas ao longo dos semestres letivos.

A partir do segundo ano do curso, os estudantes já começam a ter trabalhos de observação. “Nessas disciplinas, eles aprendem a observar o comportamento das pessoas e identificar possíveis alterações”, explica Flávia Sollero, coordenadora da graduação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), o aluno pode participar de atividades práticas desde o segundo período nos trabalhos de núcleos especiais mantidos pela instituição. No entanto, segundo o chefe interino do departamento de psicologia, Carlos Augusto Serbena, só há contato mais direto com pacientes a partir do sexto período.

Durante a faculdade, o estudante aprende procedimentos de todas as áreas de atuação para que nos últimos anos do curso, possa escolher o que mais lhe interessa para fazer seu estágio profissionalizante. Pelas diretrizes do Ministério da Educação (MEC), esse estágio deve durar 500 horas e tem que ser orientado por um professor. Além desse tempo de prática, o aluno deve fazer também duas monografias no último ano do curso.

Ato médico: PL caminha na Câmara, é hora de mobilização

O Ato Médico regulamenta e define as atividades privativas dos médicos.

No dia 7, o Projeto de Lei 7703/06, do Senado, havia sido aprovado também pela Comissão de Educação e Cultura. O PL, que, na avaliação do Conselho Federal de Psicologia, fere a autonomia das demais profissões da área de saúde, tramita em regime de urgência, simultaneamente em quatro comissões. Já foi aprovado também na Comissão de Trabalho e ainda será avaliado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois dessa quarta comissão, ele vai para votação em plenário.

O texto aprovado nas comissões mantém os pontos questionados pelo CFP e por outros conselhos da área de saúde. Entre os principais, estão:

- define que apenas médicos poderão realizar procedimento invasivo, colocando em risco normas nacionais e internacionais que caracterizam a acupuntura como prática multidisciplinar;

- determina que apenas médicos poderão ocupar cargos de chefia de serviços médicos, sem definir o significado de serviços médicos, o que poderá ter consequencias sobre diversos serviços de saúde realizados por equipes multiprofissionais;

- ao definir que o diagnóstico nosológico é prática privativa médica, o PL coloca em risco a possibilidade de elaboração de diagnóstico por outros profissionais da saúde em relação a campos comuns de atuação, como por exemplo a psicopatologia no caso dos psicólogos.

Se você também não concorda com o PL do Ato Médito, contribua! Participe! Envie esta mensagem a todos os deputados solicitando a não aprovação do PL do Ato Médico!

Saiba mais:
A prática multidisciplinar da Acupuntura seria afetada pela definição como exclusiva dos médicos a idicação e execução de procedimentos invasivos. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Psicologia e Acupuntura (Sobrapa), Delvo Ferraz da Silva, “há consenso nos organismos de saúde nacionais e internacionais de que a acupuntura é uma prática multidisciplinar”. Para a Sobrapa, o PL do Ato Médico contraria definições do Ministério da Saúde, que concorda com a multidisciplinaridade de prática em sua Portaria 971 e prevê o psicólogo acupunturista no Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Também no Ministério do Trabalho o médico, fisioterapeuta ou psicólogo acupunturista, por exemplo, já são reconhecidos, em consonância com perspectivas das Nações Unidas e mesmo do poder judiciário, que proferiu decisão favorável ao Conselho Federal de Psicologia em questionamento do Conselho de Medicina sobre regulamentação da prática do psicólogo acupunturista realizada pelo CFP.

De acordo com a conselheira do CFP Anice Holanda, ao postular que os cargos de chefia de serviços médicos são privativos destes profissionais, o PL não especifica que é serviço médico, o que poderá levar a que todos os serviços multiprofissionais de saúde sejam considerados serviços médicos e, consequentemente, só possam ser por eles chefiados, em detrimento das outras profissões de saúde que atuam conjuntamente em tais serviços. “A ausência de definição favorece as interpretações erradas”, avalia Holanda.

Em relação à prescrição terapêutica, o PL define como privativo do médico o diagnóstico de doenças, sendo um dos critérios possíveis de se utilizar a existência de alterações psicopatológicas. Em artigo posterior, o PL define que “não são privativos do médico os diagnósticos funcional, cinésio-funcional, psicológico, nutricional e ambiental, e as avaliações comportamental e das capacidades mental, sensorial e perceptocognitiva”. Apesar dessa ressalva, o entendimento do CFP é de o PL afeta a atuação dos psicólogos, pois, nas áreas de interseção entre a ação do médico e do psicólogo, como por exemplo nas psicopatologias , a atividade será restrita aos médicos.

Confira o texto que será enviado aos parlamentares:

Ato médico fere a autonomia das demais profissões da área de saúde

Na opinião dos psicólogos brasileiros, o Projeto de Lei do Ato Médico (7703/06, do Senado), que regulamenta e define as atividades privativas dos médicos, fere a autonomia das demais profissões da área de saúde em alguns de seus artigos.

O Conselho Federal de Psicologia alerta para a necessidade de corrigir o projeto para que estes problemas não afetem a vida de milhares de profissionais de saúde, os direitos dos usuários e os princípios historicamente garantidos pelo SUS, no que se refere à atenção integral e multiprofissional à saúde.

O texto que tramita em regime de urgência mantém os pontos questionados pelo Conselho Federal de Psicologia e por outros conselhos da área de saúde. Entre os principais, estão:

- define que apenas médicos poderão realizar procedimento invasivo, colocando em risco normas nacionais e internacionais que caracterizam a acupuntura como prática multidisciplinar;

- determina que apenas médicos poderão ocupar cargos de chefia de serviços médicos, sem definir o significado de serviços médicos, o que poderá ter consequencias sobre diversos serviços de saúde realizados por equipes multiprofissionais;

- ao definir que o diagnóstico nosológico é prática privativa médica, o PL coloca em risco a possibilidade de elaboração de diagnóstico por outros profissionais da saúde em relação a campos comuns de atuação, como por exemplo a psicopatologia no caso dos psicólogos.

A Psicologia conta com sua colaboração!

FONTE: POL

outubro 20, 2009

Paixão de Perpétua – uma interpretação psicológica de suas visões

Sobre o livro:

O livro “Paixão de Perpétua – uma interpretação psicológica de suas visões”, foi escrito por Marie-Louise von Franz originariamente em alemão, tendo sido publicado no periódico Spring, em inglês, na década de 40. Foi escrito para fazer parte do volume “Aion” das obras reunidas de Carl Gustav Jung.

A tradução para o português teve o patrocínio da Fundação von Franz que, junto a Emmanuel Kennedy, detém os direitos autorais de toda obra de Marie-Louise von Franz. A tradução e edição brasileira foi feita voluntariamente por nós, com custo bastante reduzido para tornar a obra o mais amplamente disponível para o leitor da língua portuguesa. Tal edição tem cerca de 100 páginas, com ilustrações variadas, sendo algumas de grande valor histórico, já que datam do ano de 1605.

Neste livro, von Franz aborda os sonhos/visões de Sta. Perpétua (sec. III d.C), que sofreu morte martírica por ter abraçado o novo credo religioso - Cristianismo - que crescia e se espalhava pelo mundo pagão Romano. Von Franz se utiliza de tais sonhos/visões para tentar compreender não apenas o drama interno de Perpétua, mas aquele em que se vivia na coletividade em transição.
O leitor desta obra terá a oportunidade de compreender a metodologia utilizada na prática Junguiana para interpretação de imagens, bem como se desenvolve o processo de amplificação da temática que circunda tais imagens.


A AUTORA
Marie-Louise von Franz emigrou da Áustria para Suíça com sua família em 1918. Em 1933, com a idade de 18 anos, assistiu a uma conferência proferida pelo Professor C.G. Jung que àquela época era um homem já maduro com seus 58 anos de idade. Em sua palestra, Jung se referira a uma mulher tratada por ele que “morava na lua”. A jovem Marie-Louise, timidamente, perguntou-lhe se ele queria dizer que, na verdade, era “como se ela” vivesse na lua. Jung respondeu-lhe, “Não, não era ‘como se’; ela verdadeiramente vivia na lua.”

Esta foi a introdução de von Franz à realidade do inconsciente. Já no próximo ano ela começou a trabalhar com Jung, primeiro como analisanda e então como assistente na tradução de textos alquímicos arcanos, o que ela assim o fez até a morte de Jung em 1961. Em 1938 ela obteve a cidadania suíça. Em 1940 completou seu doutoramento em línguas clássicas pela Universidade de Zurique. Em 1948 ela foi cofundadora, junto a Jung, do Instituto C. G. Jung de Zurique. Desde esta época, ela ministrou inúmeros cursos e se tornou reconhecida internacionalmente como decana dos analistas junguianos, e celebrizada por seus trabalhos sobre sincronicidade, sonhos, alquimia e contos de fada.


Autora: Marie-Louise von Franz
100 páginas
R$ 20,00 + frete
Pedidos: (31) 8857-9179
inacio@almg.gov.br

outubro 17, 2009

V Seminário de Psicologia e Direitos Humanos debate “Psicoterapia como pena”

Nos dias 5 e 6 de novembro de 2009, a Comissão Regional de Direitos Humanos (CRDH) do CRP-RJ promoverá o V Seminário de Psicologia e Direitos Humanos. O evento, realizado desde 2005, já virou tradição entre os psicólogos e aborda diversas temáticas que envolvem Psicologia e Direitos Humanos.

A quinta edição do Seminário terá como tema “Psicoterapia como pena” e será realizada na Capela Ecumênica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). A participação é gratuita e as inscrições podem ser feitas através do e-mail eventos@crprj.org.br ou no dia e local do evento. O evento será encerrado com a festa “Valendo a Pena”, realizada no Espaço Multifoco, na Lapa.

A proposta de abordar essa temática surgiu a partir do questionamento: o que quer a psicoterapia nos processos judiciais e na execução penal? Com a expansão dos mecanismos de judicialização da vida, temos assistido à transformação dos conflitos sociais em questões judiciais e a crescente convocação dos psicólogos e da psicoterapia para atuarem como coadjuvantes neste processo, de formas mais ou menos visíveis.

Ao propor neste seminário o tema “Psicoterapia como Pena”, o CRP-RJ pretende pensar a relação que se tem estabelecido entre as práticas de psicoterapia e os movimentos de controle e aprisionamento da vida, tão presentes no contemporâneo. O que se produz quando escolas, conselhos tutelares, manicômios judiciários e centros de atenção psicossocial implementam, entre outros, programas de justiça restaurativa, penas alternativas e justiça terapêutica? A psicoterapia torna-se pena? Qual é a nossa implicação diante de tais práticas? A responsabilidade é de quem? Qual é a relação entre Direitos Humanos e Psicoterapia?

Para discutir essas e outras questões, estarão presentes importantes nomes da Psicologia Jurídica, do Direito e de outros campos afins. Veja abaixo a programação:

5 de novembro | Quinta-feira
18h Mesa de Abertura

- José Novaes – psicólogo e conselheiro-presidente do CRP-RJ
- Ricardo Vieiralves - psicólogo e Reitor da UERJ
- Pedro Paulo Bicalho - psicólogo e con­selheiro-presidente da Comissão Regional de Direitos Humanos do CRP-RJ
- Ana Luiza Castro - psicóloga e presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia


18h30 Conferência de abertura “Pensan­do a pena”

- Paulo Vaz - filósofo e professor doutor da Escola de Comunicação da UFRJ
- Coordenação: Esther Arantes – psicóloga e colaboradora da CRDH/CRP-RJ

20h30 Apresentação Teatral com a Cia. Marginal de Teatro
21h30 Coquetel e Lançamento de Livros e DVDs

6 de novembro | Sexta-feira

14h Mesa “Construindo a Pena: Processos Judicializantes”

- Acácio Augusto - mestre em Ciências So­ciais pela PUC-SP e integrante do Núcleo de Sociabilidade Libertária (Nu-Sol)
- Estela Scheinvar - doutora em Educação pela UFF e professora do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana da UERJ
- Selma de Amorim Pau Brasil - psicóloga e diretora técnica do CAPS AD Centra-Rio
- Coordenação: Alexandre Nascimento - psicólogo e colaborador da CRDH/CRP-RJ

16h30 Pausa para o Café

17h Mesa “Cumprindo a Pena: Práticas Judiciárias”
- Julita Lemgruber - diretora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CE­SEC/UCAM)
- Tania Dahmer - doutora em Serviço Social e assistente social da Secretaria de Admi­nistração Penitenciária (SEAP-RJ)
- Sérgio Verani - desembargador e professor da Faculdade de Direito da UERJ
- Coordenação: Luciana Vanzan (CRP 05/35832) - colaboradora da CRDH/CRP-RJ

21h Mesa-festa “Valendo a Pena”
Local: Espaço Multifoco - Avenida Mem de Sá, 126, Lapa, Rio de Janeiro

SERVIÇO:

V SEMINÁRIO DE PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS
PSICOTERAPIA COMO PENA
Data: 5 e 6 de novembro de 2009
Local: Capela Ecumênica da UERJ - Rua São Francisco Xavier, 524, Maracanã, Rio de Janeiro
Inscrições gratuitas: eventos@crprj.org.br

ASSESSORIA DE IMPRENSA:
Bárbara Skaba
ascom@crprj.org.br
(21) 2139-5406 / 9766-1598

II Fórum de Ética

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A mente do seu filho

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Interdisciplinaridade e Diversidade de Paradigmas

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outubro 16, 2009

I SIMPÓSIO MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO HUMANIZADA À SAÚDE

IBH - INSTITUTO BRASILEIRO DE HIPNOSE APLICADA

DIA 10 DE NOVEMBRO DE 2009
De 8:00 às 17:30h
LOCAL - HOSPITAL PHILIPPE PINEL – RJ

PALESTRAS E TEMAS LIVRES CONFIRMADOS

A UTILIZAÇÃO DA HIPNOSE NO CTI
A INFLUÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE NA SAÚDE
PRÁTICA DE PESQUISA EM HOSPITAL
ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR NA OBESIDADE MÓRBIDA
TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAIS
O RISCO DO ADOECIMENTO MENTAL NOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
HUMANIZAÇÃO NA SAÚDE: LÓGICA OU REDUNDÂNCIA?
AUTISMO: UMA VISÃO MUITO ESPECIAL
REABILITAÇÃO FÍSICA DE CRIANÇAS EM HEMODIÁLISE
PREVENÇÃO: EU FAÇO?

Investimento:

Até 20/10/09 estudantes de graduação e do IBH – 25,00 profissionais – 40,00
Após 20/10/09 estudantes de graduação e do IBH – 35,00 profissionais– 55,00

Serão conferidos certificados aos participantes.

Incrições:
ibha@ibha.com.br
ou pelos telefones: (21) 2549-4413 ou (21)85004413

- VAGAS LIMITADAS -

Simplesmente eu

A única instalação da Zona Norte preparada para receber espetáculos de grande porte, com mais de 1.000 lugares, palco com 11 metros de urdimento (altura da caixa cênica), o Odylo já recebeu, no passado, grandes atrações, como a encenação de O Grande Circo Místico, Alice e O pequeno príncipe, com Luana Piovani, entre inúmeros eventos realizados pelo Conselho Brasileiro de Dança (CBDD), com performances de mais de mil jovens talentos vindos de todo o país. A visita ilustre mais recente ao palco sagrado do Odylo foi a do cantor e compositor Jessé Gomes da Silva Filho, mais conhecido como Zeca Pagodinho. O mestre do samba bateu um papo animadíssimo com o público ávido por ouvir as histórias de sua carreira, suas dificuldades e vitórias.

Agora, a UERJ dá continuidade ao reposicionamento do espaço no circuito cultural fluminense com o monólogo protagonizado por Beth Goulart. Foram dois anos de pesquisa, seis meses de preparação vocal e corporal e temporadas no Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília e Rio de Janeiro - além de uma vida de leituras e releituras.

Na juventude, Beth se encantou com Perto do Coração Selvagem (1943), romance de estreia da escritora. Escrevia cartas para uma amiga que vivia em Paris e citava a autora. "Vivi uma busca existencial na adolescência e Clarice foi uma grande referência para mim. Ela é tachada de inacessível, de difícil de se compreender. Aqui, se explica um pouco", brinca Beth, que é também a diretora de Simplesmente eu. Clarice Lispector e responsável pela adaptação de seus textos para o teatro.

O espetáculo pode ser visto nos dias 21, 22, 23, 28, 29 e 30 de outubro, sempre às 19h30 – exceto no último dia, que será às 20h30. Os ingressos começam a ser vendidos no dia 14, e as bilheterias funcionam de segunda a sexta-feira, das 11h às 13h e das 14 às 20h. A inteira custa 20 reais e a meia-entrada 10; estudantes com identificação, terceira idade, professores da rede municipal, portadores de necessidades especiais, servidores efetivos e contratados da UERJ e aqueles que doarem uma lata de leite em pó para a entidade Rede de Voluntariado do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) têm direito à meia-entrada.

18 de outubro: Dia Nacional Contra a Baixaria na TV

Este ano a campanha “Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania” comemora a quarta edição do Dia Nacional Contra a Baixaria na TV. Desde 2006 a campanha promove diferentes ações para marcar a data. No próximo dia 18 de outubro, domingo, haverá um programa Ver TV Especial a partir das 17:00 h que será exibido pela TV Brasil e TV Câmara.

O tema do Dia Nacional Contra a Baixaria na TV traz uma reflexão importante: Há qualidade na televisão brasileira?. Para dar essa resposta a coordenação da campanha convidou especialistas ligados à comunicação, professores, estudantes, filósofos e psicólogos para indicar uma lista com os cinco melhores programas em exibição na TV aberta.

A partir das indicações foi elaborada uma enquete que está disponível para votação no site da campanha. Além da enquete foi realizada uma pesquisa de opinião na Rodoviária do Plano Piloto em Brasília. Trezentas pessoas foram entrevistas e opinaram sobre qual é o melhor programa da TV brasileira dentre os cinco programas indicados.

O resultado da enquete será divulgado dia 18 de outubro. A campanha “Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania”, desde sua criação em 2002, prima pela qualidade da programação televisiva e, ao denunciar os programas que desrespeitam os direitos humanos, pretende colaborar com a sua melhoria já que a televisão constitui um importante instrumento na formação da cidadania.

Participe, vote, dê a sua opinião.

Conheça os especialistas e demais convidados, dentre outros, que participaram das indicações dos melhores programas em exibição na TV aberta brasileira:

• Eugênio Bucci (Jornalista e Professor),
• Murilo Ramos (Professor),
• Venício de Lima (Professor),
• João Freire (Professor),
• Pedrinho Guareschi (Filósofo e professor),
• Padre Geraldo (Assessor da CNBB),
• Márcio Araújo (Jornalista),
• Toni Reis (ABGLT)
• Fátima Tassinari (ABGLT),
• Jacira Silva (Movimento Negro Unificado - MNU),
• Edgar Rebouças (Professor),
• Cleomar Souza Manhas (INESC),
• Denise da Veiga Alves (CIMI),
• Isabella Henriques (Instituto Allana)

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Cecília Bizerra Sousa
Secretária Operativa
Comissão Nacional Pró Conferência
www.proconferencia.org.br
(61) 3963-1065 / 8163-8375
Twitter: ceciliabsousa

outubro 15, 2009

Processo Ético - Florais de Bach

Uso de Florais de Bach

A. foi procurar por atendimento psicológico em uma clínica. Enquanto aguardava na sala de espera, teve acesso a um jornal local que veiculava anúncio do psicólogo, onde oferecia os serviços da clínica, identificando-se como “Psicólogo – n.º do CRP – Terapeuta Floral/ Florais de Bach”. Além do anúncio, tinha sido publicado um artigo com informações sobre o tratamento com terapia floral, suas indicações e a promessa de cura após a utilização.

O Conselho Regional de Psicologia vê com preocupação situações como essa, uma vez que a utilização de Florais de Bach não é prática reconhecida como integrante do campo da Psicologia. Não há antecedentes de ingestão de substâncias de qualquer natureza fundamentadas por teorias psicológicas e o psicólogo que os receita está em desacordo com seu Código de Ética - Resolução CFP N.º 010/2005

No que se refere à propaganda e à atuação considerando os serviços psicológicos, deve-se levar em conta que o público leigo não possui informações para poder distinguir as teorias e práticas pertencentes ou não à ciência psicológica, podendo supor serem da mesma natureza ao verificarem um anúncio de serviços psicológicos concomitante ao da utilização de Florais de Bach, ao serem estes indicados por um profissional na sua atuação enquanto Psicólogo ou serem ambos realizadas no mesmo espaço físico pelo profissional.

Adicionalmente, a menção à cura após a utilização sugere uma promessa de resultado, alimentando uma expectativa errônea no paciente, um desvio daquilo que é da competência profissional da Psicologia como forma de intervenção diante de situações problemáticas.

A situação relatada nos conduz à reflexão sobre “o agir responsável” do profissional. Qualquer intervenção proposta e realizada por um profissional psicólogo que deve ter como parâmetro a ciência psicológica. Não é de competência deste profissional utilizar, como recurso interventivo, a prescrição de medicamentos. É parte da responsabilidade do psicólogo trabalhar dentro dos limites da profissão.

Artigos relacionados ao tema exposto:
Art. 1º, “c”, Art. 2º, “f”, Art. 20, “c”, “e” e “h

FONTE: CRP-SP

Feliz dia do Professor

Soma para potências de liberdades

A Ed. Achiamé e o Bar do Belmiro convidam para o lançamento do livro

DIA 28 DE OUTUBRO - quarta-feira – A partir das 19h

Bar do Belmiro – Rua Conde de Irajá, 503
esquina com a R. Visconde de Caravelas
Botafogo – Rio de Janeiro
F: 2539-1354


SOBRE O LIVRO

Soma para potências de liberdades

Soma, uma terapia anarquista: escultura de si para a vida livre. Soma: uma vivência lúdico-socializante de libertação diante de situações opressivas. Soma é uma reviravolta em si, em grupo e com o somaterapeuta em breve tempo e de maneira autogestionária. É uma experimentação repleta de novidades, viagens, danças, lutas e amizades. É tudo isso e um pouco mais, apresentado de maneira generosa por João da Mata.

O platonismo, o cristianismo e o cartesianismo, dentre tantos ismos que afirmam condutas, não encontram repercussões em Soma. Aqui, não há corpo apartado da razão, mas corpo indissociável da razão surpreendendo e desestabilizando a moral e as extensões corporais no trabalho, no conhecimento, na existência. Corpo não como lugar de normalizações, espaço das domesticações das emoções e da adaptação para a ordem. Apenas soma: espaço de libertação de opressões, de bloqueios e de modelos. E como tal soma é antes de tudo um risco para cada um, o grupo e o somaterapêuta. Soma potencializa liberdades e dissolve o poder do terapeuta em função do prazer e da afirmação das singularidades. Soma relações horizontais desestabilizando estruturas.

Na Soma cada pessoa é “única”. Soma é a revolta contra o “indivíduo massificado”, as hierarquias, as sujeições, o poder do superior que domina, disciplina e controla. É também um modo de rompimento com o assujeitamento, essa prática eficaz de disseminar o amor à obediência, ao conformismo, à domesticada participação institucional, aos duplos vínculos.

Com a Soma avançamos sobre o fluxo das normalizações e provocamos a força de uma “política do cotidiano”. Questionamos os autoritarismos não pelos excessos do soberano, suas perversões ou excessos, mas a verticalidade das relações de poder. Abrimo-nos para a liberdade no acasalamento, na família, no trabalho, na nossa existência. Não tememos investir contra a ordem.

Soma começou como luta contra a ditadura militar. Sua instauração está relacionada a pensadores que procuraram contestar a ordem e afirmar pessoalidades por meio de suas experiências. Compuseram, pela delicadeza de Roberto Freire, um grupo de referência para a fundamentação de suas propostas voltadas para liberar e equilibrar energias de um corpo assolado por neuroses.

A somaterapia atua no cotidiano, no “aqui-agora”. Não é tratamento nem administração de neuroses, mas uma maneira de lidar com a percepção nas situações de vida. O somaterapeuta anda com Wilhelm Reich, a beleza do sexo e liberação de couraças. Conversa com Fritz Perls incorporando suas contribuições relativas a como equacionar as situações de vida que abrimos e que precisam ser concluídas. Alerta para o fato que podemos conter o aparecimento da neurose fortalecendo em cada um a sua capacidade de decisão. De David Cooper veio a imprescindível contestação à psiquiatria e à noção de doença mental. Na companhia de Gregory Bateson aprendemos a problematizar a noção de cura, pois a relação doença-cura-doença não está no horizonte dos praticantes de soma. Ao contrário, Soma libera cada único das possíveis prisões pelos “duplos vínculos”.

A Soma existe pela formação de um grupo de pensadores cujas práticas não dissociam corpo e razão como Roberto Freire e os jovens somaterapeutas, Wilhem Reich, Fritz Perls, David Cooper, George Bateson e mais recentemente o libertário filósofo francês Michel Onfray. Soma é para mudar a vida e não para adaptar qualquer indivíduo à sociedade. Soma é própria do somaterapeuta e seu grupo de pensadores, do grupo de pessoas livres que iniciam a Soma, deste grupo com o somaterapêuta e de cada único nas associações que inventará posteriormente. Soma não é propriedade de ninguém!

Soma é para quem gosta de gente, para quem aprecia lutas de libertação, resistências, maneiras de dar forma à liberdade. Anda com pensadores sobre o corpo e também incorpora práticas de libertação de escravos como a capoeira angola. Soma é pensamento e prática heterodoxos não confinados a um espaço exclusivo. Está na sala, no galpão, no terreiro e se desloca com o bando nômade por espaços abertos e amplos, culminando, depois de palavras, gestos, silêncios, danças e lutas, num cara a cara de cada único com o somaterapeuta e com os demais nômades. Soma é um jeito de existir único, rebelde e inventor de outras maneiras de realizar a utopia da existência livre. De lutar no presente para se livrar do capitalismo de hoje e dos socialismos ultrapassados.

Soma é um jeito anarquista pra quem quiser! Entre pelo livro de João da Mata. Habite a Soma e desabitue-se de normalizações. Se isso te levar às práticas anarquistas ficaremos mais fortes, mas se a sua passagem te der e você nos der um pouco mais de liberdade, também estaremos satisfeitos por compartilharmos a sinceridade dos livres
.

Edson Passetti – Prof. livre-docente da PUC/SP.
WORKSHOP DA SOMA NO RIO DE JANEIRO
SOMA NO RIO DE JANEIRO - Grupo em 2009.

"Sem prazer não há vida; a luta pelo prazer é a luta pela vida."
Nietzsche

Programação:

Dia 05 de novembro (quinta) as 19:00hs
Palestra Soma e a contrução da Liberdade

Dias 7 e 8 de novembro (sáb. e dom.) das 16h as 19h
Palestra "O indivíduo e a sociedade de controle" e

WORKSHOP DE SOMA
Em cada dia do Workshop realizaremos aulas teóricas e demonstrações práticas dos exercícios de Soma.

LOCAL ONDE SE REALIZARÁ A SOMA:

Rua Maria Eugênia 215 / 2º andar (sala 201)
Humaitá (próx. ao Largo do Humaitá).

Para participar ou tirar qualquer dúvida, entre em contato com João da Mata:
jodamata@terra.com.br ou
joaodamata@somaterapia.com.br
TELEFONE: 21 9871-3684

V SEMANA JURÍDICA - UNAR

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” - UNAR

DE 20 A 22 DE OUTUBRO NO SALÃO NOBRE “DR. EDMUNDO ULSON”

Localizado na Av. Ernani Lacerda de Oliveira, 100,
Pq. Santa Cândida, em Araras.

ENTRADA FRANCA

Informações: 0800 722 8030

Confira a programação:

Dia 20 de outubro – Terça-feira – 19:00 horas.

Abertura da V Semana Jurídica.

Palestrante: Lindolfo Luiz dos Santos Neto – Químico, é Secretário Nacional de Finanças da CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil. Tido como um dos maiores especialistas no assunto do pré-sal.

Tema: Discussões sobre o pré-sal.

Presença confirmada do Dr. Serguei Cobra Arbex, presidente da Comissão de Prerrogativas do Advogado da OAB - Estado de São Paulo.

Dia 21 de outubro – Quarta-feira – 19:00 horas.

Palestrante: Dr. Damásio Evangelista de Jesus - Advogado Criminalista, Parecerista, Diretor-Geral da FDDJ, Presidente e Professor do Complexo Jurídico Damásio de Jesus, Doutor Honoris Causa em Direito pela Universidade de Estudos de Salerno (Itália) e autor de mais de 20 livros publicados pela Editora Saraiva. Atuou durante 26 anos no Ministério Público do Estado de São Paulo, tendo se aposentado em 1988 como Procurador de Justiça. Teve papel significativo em trabalhos importantes realizados para o Ministério da Justiça, a Prefeitura da Cidade de São Paulo, a Câmara dos Deputados, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária e a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo. Com vasto reconhecimento internacional, atuou também como representante brasileiro nas várias sessões organizadas pela ONU em todo o mundo, onde já discutiu variados temas, a maioria abordando a prevenção ao crime e a justiça penal, os crimes de corrupção nas transações comerciais internacionais, o controle de porte e uso de armas de fogo, entre outros.

Tema: A Reforma Penal da Lei nº 12.015/09.

Dia 22 de outubro – Quinta-feira – 19:00 horas.

Encerramento da V Semana Jurídica.

Palestrante: Dr. Roberto Tardelli - Promotor de Justiça, tendo ingressado no Ministério Público de São Paulo em 18 de maio de 1984, passando por comarcas tais como Orlândia e Ribeirão Preto. Atua em São Paulo desde 1993, onde foi assessor de Procuradores Gerais de Justiça, membro da CEJAI (Comissão de Adoção Internacional do Tribunal de Justiça/SP), promotor de infância e juventude e, finalmente, no I Tribunal do Júri.É Presidente de Honra do Movimento de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, ONG voltada ao atendimento de crianças e adolescente vítimas de maus tratos e abuso sexual.Conselheiro do Itenac – Instituto Tecnológico de Estudos para Normalização e Avaliação de Conformidade, sociedade civil sem fins lucrativos, voltada à afirmação de normas técnicas e de qualidade industrial. É o famoso promotor do caso Suzane Von Richthofen.

Tema: Direito Penal e Direitos Humanos.

outubro 14, 2009

II Congresso ABRAPESP

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Profissão Psicólogo

Produzido pelo Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul, o pocket book Profissão Psicólogo: caderno de perguntas e respostas reúne as principais dúvidas que chegam até os profissionais que trabalham no CRPRS.

O objetivo é informar a categoria sobre as questões práticas, administrativas e éticas que envolvem a profissão. A distribuição é gratuita e os exemplares estão disponíveis na sede do CRPRS.

Mais informações pelo e-mail: comunicacao@crprs.org.br

Estágio Psicologia


PORTO ALEGRE | 05/10/2009 VAGA PARA ESTUDANTE DE PSICOLOGIA

Temos 1 vaga para estudante de Psicologia para trabalhar como Auxiliar de RH em Recrutamento e Seleção. Deverá a candidata ter disponibilidade para trabalhar das 7:45 as 17:30. Oferecemos salário de R$ 650,00 + Benefícios(V.A.,V.T., refeitório no local e plano de saúde).

Interessados poderão enviar curriculo para o e-mail rh@unesul.com.br informando no assunto do e-mail a vaga Aux. de RH.

Maiores informações também podem ser pedidas através deste e-mail.

Responsável: Adriana Cruz
Telefone para contato: (51) 84298090
E-mail: rh@unesul.com.br

Inscrições abertas para Concurso Público no CRPRS

Estão abertas a partir do dia 24 de setembro de 2009 as inscrições para o Concurso Público do Conselho Regional de Psicologia. Estão abertas vagas para: Administrador, Assessor de Comunicação, Assistente Administrativo, Auxiliar de Serviços Gerais, Contador e Psicólogo Fiscal, em Porto Alegre; e Assistente Administrativo, em Caxias do Sul, Pelotas e Santa Maria.

As inscrições devem ser feitas até o dia 22 de outubro.

Mais informações:

Edital de abertura
Inscrições OnLine

ANALISTA DE CARGOS E SALÁRIOS/REMUNERÇAO

Postado por: Novos Desafios
em 13 de outubro de 2009

Nível de Formacão: Ensino Superior Completo
Áreas de Atuacão Profissional: Recursos Humanos
Localidade: Rio de Janeiro, RJ

Superior completo
Inglês: avançado/fluente – leitura, escrita e conversação
Experiência consolidada na área de Remuneração e Cargos e Salário

Atividades:
- Responsável por todas as atividades da Área de Remuneração do Back-office.
- Atuará em atividades como: Política de Cargos e Salários (Hewitt), movimentação de pessoal, enquadramento salarial, estrutura organizacional, política de benefícios, pesquisa salarial e de clima organizacional (GPTW), Remuneração Variável (PLR, Bônus para Executivos e incentivo a vendas);
- Responsável pelo orçamento do Back-Office da Área de Recursos Humanos, realizando o acompanhamento mensal de todas as despesas de RH, analisando o orçado x realizado e reprojeção do orçamento.
- Elaboração do book de informações gerencias (absenteísmo, turnover, headcount, etc).

Envio de currículos:
Grupo FOCO código da vaga 135915

Drogas e Direitos Humanos

CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS
EMERJ - FÓRUNS PERMANENTES

O Diretor-Geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro – EMERJ e o Presidente do Fórum Permanente de Direitos Humanos, Des. Sérgio de Souza Verani, convidam para a 11ª Reunião

“DROGAS E DIREITOS HUMANOS – OS DANOS E A IRRACIONALIDADE DO PROIBICIONISMO”

Dia 21 de outubro de 2009
Das 09h00min às 12h00min
Auditório Antonio Carlos Amorim – EMERJ
Avenida Erasmo Braga, nº. 115, 4º andar
Palácio da Justiça - Centro – RJ.

Programa:
9h00: ABERTURA.
DES. SÉRGIO DE SOUZA VERANI.
PRESIDENTE DO FÓRUM PERMANENTE DE DIREITOS HUMANOS.
9h15: PALESTRANTES.
DRA. MARIA LÚCIA KARAM - JURISTA.
DR. JACK COLE - DIRETOR EXECUTIVO DA LAW ENFORCEMENT AGAINST PROHIBITION - LEAP.
12h00: ENCERRAMENTO.

Serão concedidas horas de estágio pela OAB.
Poderão ser concedidas horas de atividade de capacitação pela ESAJ aos serventuários que participarem do evento (Resolução nº. 17/2006, art. 4º, inciso II e § 3º, incisos I, II e III, do Conselho da Magistratura).


Inscrições gratuitas exclusivas pelo site da EMERJ.
Tels: (21)3133-3369/3133-3380

outubro 13, 2009

VI Congresso Virtual Brasileiro de Administração

18 a 20 de dezembro de 2009

Resultado do esforço de pesquisadores de todo o Brasil, o CONVIBRA 2009 é realmente um congresso brasileiro, possibilitando a participação de pesquisadores de todas as regiões do país. O CONVIBRA 2009 está dividido em 12 áreas temáticas e os participantes podem assistir as apresentações previamente disponibilizadas a qualquer momento durante o evento.

Administração Ambiental
> Administração da Informação
> Agronegócios
> Ensino e Pesquisa em Administração
> Estragégia
> Finanças
> Gestão de RH
> Logística
> Marketing
> Políticas Públicas
> Teoria das Organizações
> Terceiro Setor e Responsabilidade Social

Os debates sobre os trabalhos ocorrem em salas virtuais com recursos de áudio e vídeo, possibilitando toda a interatividade entre os participantes, sem custos de locomoção e hospedagem, o que torna a participação de todos os pesquisadores brasileiros, independente do seu local de origem, possível e viável.

outubro 10, 2009

V Congreso Nacional de Psicología Jurídica y Forense

Gualberto Buela-Casal La Sociedad Española de Psicología Jurídica y Forense, en colaboración con otras entidades (Ministerio de Igualdad, Consejo General de Colegios Oficiales de Psicólogos, Universidad de Granada, UNICEF, Asociación Española de Psicología Conductual o el Instituto Europeo de Psicología Aplicada), celebrará el V Congreso Nacional de Psicología Jurídica y Forense los próximos 19, 20 y 21 de noviembre de 2009. Con motivo de la cercanía de este evento, Infocop Online tiene el placer de entrevistar a Gualberto Buela-Casal como organizador del mismo y experto en la materia.

ENTREVISTA

Se acerca el inicio del V Congreso Nacional de Psicología Jurídica y Forense. Como organizador del mismo, ¿qué objetivos son los que se han planteado para su quinta edición?

En este congreso se pretende, al igual que en los anteriores, una actualización de los conocimientos en este ámbito, lo cual es cada vez más necesario debido al considerable crecimiento de este campo de la Psicología. Para ello se han organizado distintas formas de presentación que puedan resultar útiles a investigadores, a profesionales y a estudiantes de Psicología interesados en esta especialidad. Así, se incluyen conferencias de prestigiosos especialistas, simposios, mesas de expertos y sesiones aplicadas. Estas últimas son una novedad en este congreso y están pensadas para dar una vertiente aplicada sobre temas claves de la psicología jurídica y forense.

La Psicología jurídica y forense es una disciplina que requiere la coordinación de profesionales de diferentes ámbitos, ¿a quién va dirigido este congreso?

Sin duda, esta disciplina en su práctica profesional está muy relacionada con otros profesionales, tales como médicos forenses, psiquiatras, juristas, trabajadores sociales, jurados populares, tribunales de familia, etc. En definitiva esta profesión se desarrolla en un contexto multidisciplinar, por ello, el congreso también esta dirigido a todos los profesionales que trabajan en este contexto y de hecho hay varias presentaciones previstas en el congreso de estos profesionales.

Este evento cuenta ya con un importante prestigio, ¿podría adelantarnos qué expertos van a formar parte del programa científico? Y, ¿cuáles son los temas que actualmente despiertan un mayor interés?

Son muchos los prestigiosos profesionales e investigadores que están confirmados en el congreso, entre los cuales se pueden destacar José La Calle, que es uno de los más prestigiosos psicólogos forenses de los Estados Unidos; Miguel Lorente, Delegado del Gobierno para la violencia de genero; Ramón Arce, Presidente de la Sociedad Española de Psicología Jurídica y Forense; Eduardo Osuna, Catedrático de Medicina Legal y Forense; Francisca Fariña, Catedrática de Psicología Jurídica; Ignacio Bermúdez, Delegado de Prisiones de Castilla León; Francisco Tortosa, Catedrático de Seguridad Vial; Javier Urra, Presidente de la Asociación Iberoamericana de Psicología Jurídica; Virginia Barber-Rioja, del Jay College of Criminal Justice of New York , Paolo Francesco Peloso, psiquiatra y criminólogo de la cárcel Marassi (Génova); Juan Romero, uno de los pioneros en este campo, representantes de UNICEF, entre otros destacados especialistas.

Entre los temas que despiertan mayor interés, al igual que en congresos anteriores, está el tema de los peritajes psicológicos y especialmente los relacionados con la violencia de género, lo cual ocupa un 25% de los trabajos presentados. Sin duda, este es un dato demostrativo del interés de esta temática tanto entre los investigadores como en los profesionales. Otros temas muy demandados son los relacionados con la evaluación de la peligrosidad, de la imputabilidad, y de la simulación.

Este área de la Psicología suele despertar un gran interés entre los psicólogos. Podría indicarnos, ¿dónde situaría a España en cuanto a nivel investigador y de trabajo en este campo?

En los últimos años se ha producido un gran desarrollo de esta disciplina en España, muestra de ello es la implantación de asignaturas de Psicología jurídica y forense en la Licenciatura de Psicología, la especialización a través de distintos másteres ofertados por universidades y sociedades científicas, la edición de manuales especializados, escritos y dirigidos por autores españoles, la edición de revistas especializadas, como son el Anuario de Psicología Jurídica y la European Journal of Psychology Applied to Legal Context (editada en España), distintas reuniones científicas, entre las que cabe resaltar este congreso, que tal como se puede comprobar en la gráfica adjunta ha tenido un crecimiento constante desde su primera edición, y ello hasta tal punto que en el actual el incremento en cuanto a trabajos presentados es superior a un 30%. Por ello, no es muy aventurado opinar que España esta liderando esta especialidad en Iberomérica y se sitúa entre los primeros países en la Unión Europea.

La profesión del psicólogo jurídico y forense tiene cada vez un mayor reconocimiento, ¿cuáles han sido los principales avances a este respecto? ¿Qué limitaciones quedan aún por resolver?

Es evidente que existe un mayor reconocimiento del psicólogo jurídico y forense en casi todos los ámbitos: adopciones internacionales, peritajes forenses penales y civiles, evaluación de conductores, permisos de armas y de tenencia de animales potencialmente peligrosos, oposiciones concursos para trabajar en audiencias, en oficinas de apoyo a las víctimas, en el ejercito, en la policía y distintos cuerpos de seguridad, en los centros penitenciarios, etc. La limitación que queda por resolver es crear un sistema de acreditación para los psicólogos jurídicos y forenses, el cual podría ser similar al que actualmente tienen los médicos forenses.

En ocasiones, puede parecer que hay cierto solapamiento entre la Psicología clínica y la Psicología jurídica. Como especialista, ¿podría especificar cuál es la relación entre estos dos campos de la Psicología?

Es cierto que para algunos psicólogos existe esta confusión, pero sin duda es consecuencia de un desconocimiento de los contenidos de la Psicología jurídica y forense. Un psicólogo clínico no es un psicólogo jurídico o forense, el clínico tiene como principal finalidad evaluar un paciente para diseñar un tratamiento, mientras que un psicólogo forense evalúa a una persona (no necesariamente un paciente) para establecer la imputabilidad y su relación con un hecho delictivo. Aquellos que tengan duda sobre esto deben leer con detalle el DSM, donde se establece claramente que una cosa es el diagnóstico clínico y otra la evaluación de la imputabilidad. Otra evidencia muy clara se puede ver en los perfiles profesionales del psicólogo establecidos por el Colegio de Psicólogos y también en las distintas asociaciones científicas sobre esta especialidad.

¿Cuáles son los retos futuros a los que se enfrenta la Psicología jurídica y forense?

Al igual que la Psiquiatría y la Medicina Forense son dos especialidades distintas, sería deseable que en un futuro próximo, además de la Psicología clínica, existiera otra especialidad sanitaria de Psicología forense. Mientras tanto, sería necesario crear un sistema de acreditación de psicólogos jurídicos y forenses por medio de un master oficial con directrices propias sobre este ámbito, y además crear un sistema de acreditación transitorio para aquellas personas que llevan años ejerciendo esta actividad.

Para finalizar, ¿le gustaría añadir algo más?

Pues dar las gracias por vuestro interés y animar a todos aquellos interesados en la Psicología jurídica y forense para que participen en este importante congreso, en el que además del intercambio científico y profesional, podrán disfrutar de la bella ciudad de Granada, de Sierra Nevada y de la incomparable Alhambra.

FONTE: infocoponline

Psicanálise x Universidade: tema de evento na UERJ

A psicanálise nasceu e se desenvolveu fora das universidades. Apesar disso, instituições científicas estão hoje repletas de pesquisadores de formação psicanalítica. Em sua quarta edição, o Simpósio do Programa de Pós-graduação em Psicanálise (PPGPSA) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) traz para discussão a inserção desse campo de saber no meio acadêmico.

Estão convidados a participar graduados e graduandos das áreas de ciências humanas.

O Simpósio acontecerá nos dias 19, 20 e 21 de outubro, no auditório 91 da UERJ.

As inscrições podem ser realizadas pela internet, até o dia 9 de outubro, no site do Centro de Produção da UERJ – CEPUERJ

Depois desse dia, as inscrições somente poderão ser realizadas na recepção do evento.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (21) 2334-0639 ou pelo e-mail cepuerj@uerj.br.

UERJ promove curso de gestão de pessoas para psicólogos

Hoje em dia, poucas são as empresas que admitem funcionários sem antes submetê-los a uma dinâmica de grupo, ou a uma entrevista coletiva. Traçar o perfil psicológico de uma pessoa permite saber se ela se identifica com as atividades institucionais, o que de primeira mão já pode garantir um profissional dedicado e de ótimo desempenho – que é o que todas as empresas querem!

O curso Psicologia nas Organizações, oferecido pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), qualifica psicólogos para trabalharem com gestão de pessoas, abordando as etapas de seleção, avaliação, acompanhamento e desenvolvimento de pessoas e elaboração de projeto de intervenção. As inscrições estarão abertas até 14 de outubro, e as aulas acontecem até dezembro, nas tardes de sábado.

Alunos de graduação também podem participar do curso, cujo investimento é de R$ 441,00, podendo ser parcelado em duas vezes.

As inscrições devem ser realizadas no Centro de Produção da UERJ, no campus Maracanã, Pavilhão Reitor João Lyra Filho, 1° andar, bloco A.

Mais informações
CEPUERJ
telefone (21) 2334-0639
e-mail cepuerj@uerj.br