outubro 07, 2009

VII CONFERÊNCIA ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO RIO DE JANEIRO

Política pública infanto-juvenil foi tema central da tarde

Durante a tarde de hoje, no painel “Panoramas das Políticas Públicas no Brasil”, o atual quadro das políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes no estado do Rio de Janeiro esteve em pauta. Na plateia, alguns participantes da VII Conferência comentaram sobre a importância do evento e os desafios na implementação dos direito infanto-juvenis.

Para Luana, da ONG Ojuobá Axé, de Duque de Caxias, a VII Conferência Estadual dos Direitos de Crianças e Adolescentes é um importante passo para assegurar os direitos de meninos e meninas de todo o estado. “Tendo em vista os 19 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, creio que ainda faltam políticas públicas eficazes voltadas para o cenário infanto-juvenil”, afirmou a militante.

Ventura Neto, conselheiro tutelar de Valença, também ressaltou a necessidade de medidas eficazes para a infância e da adolescência. Ele acredita que a ausência de continuidade nos projetos representa um entrave na consolidação de políticas na área da infância.

Já para o delegado do Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente de Macaé, Juliano Sebastian, políticas públicas são articulações de diversas ideias, com o intuito de atingir o bem maior, que é o bem-estar social. Fazendo referência aos 20 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança e do Adolescente, o delegado considera que houve um grande avanço em relação à garantia dos direitos de crianças e adolescentes. “A união do governo e da sociedade civil organizada durante esses 20 anos de Convenção, representaram um avanço significativo na área”, disse Juliano.

Em grande número no evento, os adolescentes marcaram presença. Muitos deles afirmaram que articulações como a VII Conferência são necessárias para a formação de jovens mais engajados e conscientes da realidade em que vivem.


Fonte: CEDCA

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