agosto 13, 2009

O Paciente, o Terapeuta e o Estado

SINOPSE
Para coibir a prática de charlatanismo por parte dos terapeutas, o Estado francês resolveu reagir, com o que ficou conhecido como "emenda Accoyer" à Constituição. Numa "parceria" polêmica, cabe agora às instituições PSI - que abrigam psiquiatras, psicanalistas, psicólogos e psicoterapeutas - informar ao Estado quais os profissionais legalmente habilitados a exercer o ofício.
Mas o que é um charlatão e por que um Estado deveria se arvorar a saber quem tem e quem não tem direito de se ocupar do sofrimento da alma? Partindo desse ponto, Elisabeth Roudinesco coloca em pauta temas cruciais tanto para o universo PSI quanto para a cultura contemporânea.
Seja na defesa intransigente de princípios como a "laicidade" da psicanálise, seja na investida inflexível contra a "medicalização" da saúde mental ou as "avaliações técnicas" em voga nos círculos acadêmicos (idem no Brasil), a autora se pergunta: Quem seria responsável por avalizar os profissionais? Indicado por quem? De que formação ou tendência? O alinhamento da psicanálise a outras formas de tratamento seria uma atitude científica, ou mesmo sensata?
Embora parta de um fato político localizado e de uma preocupação supostamente restrita às profissões PSI, este livro ultrapassa essas fronteiras, penetrando em território bem mais amplo: a discussão do papel do Estado no mundo globalizado.


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TÍTULO: O PACIENTE, O TERAPEUTA E O ESTADO
TÍTULO ORIGINAL: LE PATIENT, LE THERAPEUTE ET L´ETAT
ISBN: 8571108293
IDIOMA: Português.
ENCADERNAÇÃO: Brochura | Formato: 14 x 21 | 149 págs.
COLEÇÃO: TRANSMISSAO DA PSICANALISE
AUTOR: Elisabeth Roudinesco
TRADUTOR: Andre Telles

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