maio 31, 2009

Série de reportagens mostra conquistas e derrotas na luta pelo fechamento dos manicômios no Brasil

Um quadro desolador

Pesquisa do Ministério da Saúde revela que hospitais psiquiátricos remanescentes penam com graves deficiências de pessoal e com péssimos projetos terapêuticos para desinternação dos pacientes

Renata Mariz
Publicação: 29/05/2009
Atualização: 29/05/2009

Série de reportagens mostra conquistas e derrotas na luta pelo fechamento dos manicômios no Brasil


Uma blitz do Ministério da Saúde nos hospitais psiquiátricos, feita desde 2002 a cada 18 meses, revela um quadro desolador. Nos cinco itens considerados mais importantes na verificação, a avaliação média é de regular para baixo. Para cima, há os conceitos bom e excelente — pouco presentes na edição mais atualizada do levantamento, intitulado Programa Nacional de Avaliação dos Serviços Hospitalares (Pnash/Psiquiatria), realizado entre 2006 e 2007 (leia quadro). Para se ter ideia, 67% das instituições ganharam menções, no que diz respeito aos recursos humanos, entre regular, ruim ou péssimo. Mesmas notas receberam 64% dos hospitais em outro fator primordial para a recuperação do paciente, o projeto terapêutico visando a desinternação.

“O Pnash faz exigências mínimas da qualidade que o hospital deve ter. Ainda assim, a situação é complicada”, diz Pedro Gabriel, coordenador de saúde mental do Ministério da Saúde. Apesar de ser uma avaliação baseada em normas técnicas, sobram críticas a respeito dos critérios utilizados. “Como é que uma comissão vem fazer vistoria em um hospital psiquiátrico sem que haja um psiquiatra na equipe?”, indaga Gilberto Brofman, diretor do Hospital São Pedro, em Porto Alegre (RS), um dos grandes manicômios do século passado — e ainda hoje uma enorme estrutura.

Consultora do Ministério da Saúde, Karime Porto retruca. “A presença do psiquiatra não é uma obrigatoriedade, embora ele integre algumas equipes. O olhar de um enfermeiro, às vezes, é mais valioso que de qualquer outro profissional”, diz ela. Para Brofman, o Pnash, assim como toda a reforma psiquiátrica, está carregado de ideologia. “Demonizaram a internação como se o doente mental não precisasse de cuidados integrais, em determinados momentos, assim como qualquer paciente”, ataca.

O baixo valor da diária repassada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é outra queixa comum dos dirigentes de hospitais. “Hoje, pagam R$ 33 por paciente internado. Como querem que funcionemos bem? Estamos em vias de fechar as portas”, reclama Jurema Pires, uma das proprietárias do Sanatório São Paulo, localizado em Salvador (BA), que em menos de um ano extinguiu 84 leitos. A unidade, única particular credenciada ao SUS na capital baiana, funciona em alas que muito lembram os pavilhões dos antigos manicômios. Janelas quebradas e infiltrações nas paredes são comuns.

Pouco menos sombrio, mas não totalmente salubre, é o cenário que abriga pacientes de convênios médicos ou particulares no São Paulo. “Apesar de ficarem em espaços físicos separados, não fazemos distinção entre eles e os do SUS”, garante Jurema. Ela reconhece, entretanto, que ao menos na medicação há diferenciação. “Claro que os particulares têm acesso a remédios mais modernos, porque o convênio paga”, afirma a diretora. Ela não autorizou a reportagem a registrar imagens do hospital, que em 2003 foi ameaçado de descredenciamento.

Fragilidades
As mais graves fragilidades apontadas pelo Pnash 2006/2007 — na área de recursos humanos e nos projetos terapêuticos — são reconhecidas pelas instituições. No Hospital Especializado Lopes Rodrigues, que fica em Feira de Santana (BA) e hoje cuida de cerca de 300 pacientes, quase metade dos 30 enfermeiros está afastada por motivo de saúde. “Nossos quadros encontram-se envelhecidos e adoecidos”, lamenta Rita Gomes, coordenadora de recursos humanos, há mais de 20 anos no hospital.

Medicamentos e terapia compõem o tratamento em quase todos os hospitais. Existem oficinas de trabalhos manuais, expressão corporal, teatro. Entretanto, quase sempre ficam em espaços improvisados, às vezes deteriorados. Outro local muito comum, na busca da ressocialização e do aumento da autoestima, é o “salão de beleza”. Enquanto os homens se restringem a cortar o cabelo e fazer a barba, mulheres abusam dos esmaltes e até de tinturas para esconder os fios brancos. O público feminino também se envolve nas oficinas culinárias com certo interesse.

Nesse período, muitos pacientes estão preparando bandeiras e balões para as festas de são-joão. Graças à mobilização de funcionários, datas comemorativas não passam em branco nos hospitais. E até fora deles. Há mais de 10 anos, a micareta de Feira de Santana tem um bloco muito especial. O Loucos pela Vida sai sempre no primeiro dia da folia, composto por internos do Lopes Rodrigues e servidores. “É uma festa e uma forma de inseri-los, ainda que parcialmente, na realidade da cidade. Eles adoram”, conta Rita.


Condenação Internacional
Em 2009, a morte de Damião Ximenes, assassinado dentro de uma clínica psiquiátrica na região de Sobral (CE), completa 10 anos. A violência contra o rapaz que tinha transtorno mental tornou-se emblemática porque foi o primeiro caso brasileiro a chegar à Corte Interamericana de Direitos Humanos, em outubro de 2004. Por unanimidade, os juízes condenaram o Brasil por violações de direitos humanos, obrigando-o a garantir celeridade e punição dos responsáveis pela tortura e morte de Damião. Até o momento, porém, os dois processos — um na vara cível e outro na criminal — permanecem sem sentença. “Se o caso de Damião, que teve uma condenação internacional, continua perdido no mar de processos da comarca de Sobral, imagine outras ocorrências”, lamenta Renata Lira, advogada da ONG Justiça Global.

Deficiências
Pesquisa revela maiores problemas dos hospitais psquiátricos brasileiros:

Recursos humanos
# 67,5% dos hospitais têm menção de regular para baixo
# 38,5% estão com notas de ruim a péssimo

Projeto terapêutico/ Alta hospitalar
# 64% estão com menção de regular para baixo
# 32,4% foram avaliados entre ruim e péssimo

Alimentação dos pacientes
# 76% têm menções entre bom e o regular

Condições para atendimento de intercorrências clínicas
# 54% foram avaliados entre regular e ruim

Reclamações de falta de vagas
São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco reúnem, juntos, 58% dos quase 37 mil leitos psiquiátricos no Brasil. E são desses estados, curiosamente, as maiores queixas de falta de vagas para internação. Ao mesmo tempo em que reivindicam melhorias nos hospitais, familiares de pacientes se queixam do fechamento das unidades. “Não queremos qualquer buraco. Mas é preciso repensar essa política, que deixa o doente mental sem opção”, reclama Zorete Andrade da Silva, da Associação de Amigos, Familiares e Doentes Mentais do Brasil, com sede no Rio de Janeiro.

O Ministério da Saúde refuta a reclamação. “Não existe falta de leito em hospital psiquiátrico no Brasil. Estão escassas vagas em hospitais gerais, faltam Caps (Centros de Atenção Psicossocial), falta cuidado na atenção básica. Isso é verdade. Mas em unidades psiquiátricas, não”, afirma Delgado, coordenador da saúde mental da pasta.

Rogélio Casado, psicólogo especialista em saúde mental do Amazonas, onde há poucos leitos psiquiátricos, concorda. “É preciso entender o sentimento das famílias desassistidas, mas também há o outro lado, o da indústria da loucura”, diz, referindo-se aos interesses dos hospitais de se manterem no centro do atendimento. A Federação Brasileira de Hospitais foi procurada, prometeu uma resposta, mas não o fez.

Violações continuam
A situação atual não é nada quando comparada à crueza das últimas décadas do século passado, quando morreram, só no manicômio de Barbacena (MG), cerca de 60 mil pessoas, cujos cadáveres eram vendidos a faculdades de medicina de todo o país. Os abusos, maus-tratos e a omissão, muitas vezes fatais, atravessaram o tempo e ocorrem até hoje, adverte Renata Lira, advogada da ONG Justiça Global. A entidade relata cinco casos recentes de assassinato em clínicas psiquiátricas. Um deles é o de Ana Carolina Cordovil Heiderich Silva, vítima de transtorno de comportamento, que morreu em dezembro de 2006, aos 18 anos, dentro da Clínica de Repouso Santa Isabel, em Cachoeiro do Itapemirim (ES).

A mãe da garota, Nercinda Clareminda Heiderich, afirma que viu Ana Carolina pela última vez no dia da internação, em 26 de outubro de 2006. Na entrevista inicial, informou ao médico que ela era alérgica a haldol, medicamento muito utilizado por pacientes com transtornos mentais. Depois disso, tentou inúmeras vezes visitar a filha, mas sempre era aconselhada a não fazê-lo, “para não atrapalhar o andamento do tratamento”.

“Eu ligava cerca de três a quatro vezes por dia e só recebia boas notícias. Diziam que ela estava bem, mas que pacientes não podiam falar pelo telefone”, lembra. Nove dias depois da internação, Nercinda exigiu, gritando, a visita. Foi quando soube que Ana estava morta. “Consegui o prontuário e vi que o médico não só prescreveu haldol, como em doses altíssimas e injetadas”, conta. A Justiça Global vai assumir o caso para exigir providências. “Quase sempre as denúncias que recebemos são contra clínicas privadas que têm leitos do SUS, como essa Santa Isabel”, diz Renata

Psicóloga mexicana apresenta no Rio distúrbio que afeta 25% das mulheres

Pesquisa premiada amplia conceito de codependência.

G1 mostra teste que ajuda a identificar características do problema.
Daniella Clark

Uma pessoa muito responsável, afetuosa, que resolve todos os problemas do outro e evita conflitos. Por trás desses adjetivos pode estar um transtorno conhecido como codependência, que teve seu conceito ampliado pela psicóloga mexicana Gloria Noriega Gayol.

Ela apresentou seu estudo – que lhe rendeu o prêmio Eric Berne, em 2008, concedido pela International Transactional Analysis Association – durante o Congresso Brasileiro de Análise Transacional (Conbrat), no Rio.

Sua pesquisa com 830 mulheres em um centro de saúde no México revelou que a codependência – que antes estava ligada a pessoas que conviviam com alcoólicos e dependentes de drogas – também se apresenta quando há situações de estresse familiar ou social, como abandono, violência doméstica e perdas na infância, seja por morte ou separação dos pais ou de outro membro da família.

“A pessoa codependente é muito responsável, trabalhadora, que tem empatia, que gosta de ajudar os outros e resolve os problemas dos outros. Contudo, seu problema é que não vê seus próprios problemas, não atende suas próprias necessidades. Vive a vida atendendo as necessidades dos demais, mas não vê suas próprias necessidades”, explica Gloria.

“Então muitas vezes acaba fatigada, cansada, assoberbada, doente. Porque faz demais, enquanto a pessoa dependente faz de menos. A pessoa codependente pode ser muito carinhosa, muito afetuosa, mas não recebe o afeto que merece”.

A psicóloga, que é diretora do Instituto Mexicano de Análise Transacional, explica que são pessoas que não dependem de substâncias e sim de outras pessoas dependentes, absorvendo seus problemas. Esse distúrbio é mais comum nas relações de casal e afeta 25% das mulheres. Para se ter uma ideia, durante um de seus cursos no Rio, 50% das mulheres presentes se identificaram com o transtorno ao responder um teste que Gloria aplica para conhecer experiências que podem indicar sintomas de codependencia
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Faça o teste no site do G1.

Segundo a psicóloga Danielle Tavares, que presidiu o congresso realizado em Botafogo, Zona Sul do Rio, o problema é mais comum no público feminino porque esse comportamento nas mulheres é valorizado em nossa sociedade.

“Os codependentes normalmente são pessoas doces, responsáveis, que se importam com o outro. Querem amenizar situações, manejar os conflitos, e isso é um tipo de coisa que acontece primordialmente com as mulheres. Por que? Porque esse tipo de comportamento, dentro da nossa cultura, é valorizado. Então a mulher tem uma maior predisposição em assumir um comportamento codependente”, explica Danielle.

Em geral são pessoas que tiveram que apressar seu crescimento e dar conta de tarefas que não eram próprias da sua idade. Com isso, começam a ter responsabilidades muito cedo e se acostumam a resolver problemas, fazendo muitas coisas ao mesmo tempo.

“Dependentes são aqueles que não fazem a sua parte na relação. Os codependentes fazem a sua parte mais a parte do outro”, conta Danielle.

Padrões familiares

Ao ampliar o conceito de codependência, a psicóloga mexicana detectou determinados padrões familiares que facilitam que essa pessoa desenvolva o transtorno. Para a também psicóloga Neiva Schefer, que participou do congresso, o conceito é inovador.

“Nós tratamos muitas vezes o indivíduo focado na história de vida que ele tem, que ele nos narra, e muitas vezes sem dar conta de toda história de vida pessoal, familiar, que ele traz do passado dele para agora. A relação com o pai, com a mãe, que hoje faz com que as escolhas dele, a escolha do cônjuge, as opções que ele faz de vida sejam muito relacionadas com esse passado”, diz Neiva.

Para ela, perceber esses sintomas é um caminho para deixar de repetir esses modelos.

“Hoje nós estamos nos dando conta e podendo atuar em relação a isso. Porque é uma forma de ser das mulheres sem se dar conta. Elas repetem esse modelo, a avó, a mãe, a filha, e vão passando esse modelo, esse jeito de ser muitas vezes sem se dar conta e não podendo intervir em relação a isso”, explica.
Primeiro passo é aceitar o problema

Segundo Danielle Tavares, pessoas codependentes acabam se relacionando com parceiros abusadores, violentos ou com transtorno de personalidade, que não enxergam quem está ao seu lado.

“O codependente esquece das suas necessidades”.

Nesses casos, a terapia pode ajudar a pessoa a mudar esse padrão. O primeiro passo é aceitar que se tem um problema

“É um tipo de comportamento que se tem vergonha. Você aceita isso e começa a trabalhar terapeuticamente para mudar”, explica Danielle.

“Em análise transacional a gente acredita que, independentemente do que tenha acontecido com você na sua vida, você pode reaprender e mudar os padrões. A primeira coisa que se tem a fazer é aceitar que essa situação existe”.

II Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial

II CONAPIR

A Etapa Virtual da II Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial começa no dia 2 de junho, às 18 horas, em um bate-papo online com o subsecretario de Políticas para Comunidades Tradicionais da SEPPIR, Alexandro Reis. Para participar, entre no site CONAPIR.

O Conselho Regional de Psicologia SP convida

PSICOTERAPIA É O TEMA PARA O ANO DE 2009



Considerada uma prática importante no tratamento de transtornos e sofrimentos psíquico-corporais, a psicoterapia tem na psicologia forte respaldo clínico e teórico. Para discutir o exercício da psicoterapia pelos psicólogos e definir parâmetros mínimos para a atuação da categoria na área, a Assembléia das Políticas, da Administração e das Finanças (APAF) definiu 2009 como o ano temático da Psicoterapia no Brasil.

Foram definidos pela APAF três eixos temáticos que devem nortear o Ano:

Eixo 1 - A constituição da Psicoterapia como campo interdisciplinar;

Luiz Antônio Guimarães Cancello - Mestre em Educação. Especialista em Psicologia Clínica. Professor da Universidade Católica de Santos. Escritor.

Eixo 2 - Parâmetros técnicos e éticos mínimos para a formação na graduação e na formação especializada para o exercício da Psicoterapia pelos psicólogos.

Irani Tomiatto de Oliveira - Doutora, Mestre e Especialista em Psicologia Clínica. Coordenadora do Curso de Psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Coordenadora do Núcleo ABEP - Associação Brasileira de Ensino de Psicologia São Paulo/SP.

Eixo 3 - Relações com os demais grupos profissionais;

Emília Aparecida Calixto Afrange - Especialista em Psicologia Clínica e Psicoterapia. Professora, Supervisora e Coordenadora do Departamento de Psicodinâmica do Instituto Sedes Sapientiae. Fundadora e Diretora da Associação Brasileira de Psicoterapia - ABRAP.

Psicoterapia no Campo da Saúde;

Mariângela Aoki - Psicóloga, Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Conselheira e Membro da Comissão de Saúde do Conselho Regional de Psicologia SP.

Coordenação: Zuleika F. Vitoriano Olivan

Data: 05 de junho de 2009
Horário: 19h
Local: Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Santos
Rua Dr. Artur Assis, 47 - Boqueirão - Santos - SP.

OFICINAS PARA DISCUSSÃO DOS EIXOS

Uma das propostas para o Ano da Psicoterapia é realizar Seminários Regionais até agosto para produzir referências em cada eixo temático e preparar contribuições para o Seminário Nacional, que será realizado entre 1 e 3 de outubro de 2009 , com este intuito, no sábado, teremos 3 oficinas contemplando os 3 eixos.

Programação:

*9h: recepção e café de boas vindas

*9h30 - 12h: trabalhos em grupos

*12h - 13h: intervalo

*13h - 15h: apresentação dos trabalhos dos grupos e definição dos representantes para a etapa regional.

Data: 06 de junho de 2009
Horário: 9h às 15h
Local: CRP 06 - Subsede Baixada Santista e Vale do Ribeira
Rua Dr. Cesário Bastos, 26 - Vila Belmiro - Santos, SP

Eventos gratuitos.
Informações e inscrições:
(13) 3235-2324 ou baixada@crpsp.org.br

Promoção e Realização:

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Revista Psicologia Política

Volume 8 - números 15 e 16

Confira o volume atual da Revista Psicologia Política, compreendendo os números 15 e 16 da revista.

O número 15 traz nove artigos e uma resenha. O número 16 apresenta 5 artigos, 5 dossiês e 1 resenha. Os artigos podem ser acessados livremente.

NÚCLEO DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA LGBT



O NUH é um núcleo da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG, que tem como propósito congregar pesquisadores e desenvolver atividades de pesquisa, ensino e extensão voltadas para o reconhecimento dos direitos, da cidadania, das identidades e das práticas culturais, políticas e sociais de indivíduos e grupos LGBT. Criado em dezembro de 2007, através de convênio entre a UFMG e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (Programa Brasil sem Homofobia), as ações do Nuh desenvolvem-se em torno de quatro grandes linhas:

1) no esforço de caracterização das realidades LGBT, das formas de violência e da homofobia, especialmente no âmbito de Minas Gerais e de Belo Horizonte;

2) no desenvolvimento de instâncias de diálogo com espaços institucionais e da sociedade civil no intuito de discutir formas de violência e discriminação homofóbica;

3) no desenvolvimento de perspectivas teóricas e metodológicas de pesquisa, ensino e extensão articuladas às realidades e identidades LGBT

4) no esforço de estabelecer e manter canais de diálogo entre universidade e sociedade civil, através da criação de espaços participativos e mecanismos de interface dos saberes.

Sala F-2003 do Prédio da Fafich, no Campus Pampulha da UFMG
Av. Antônio Carlos, 6627, Belo Horizonte-MG CEP 31270-901
E-mail: nuh@fafich.ufmg.br

A Questão da Saúde Mental na Comunidade de Países de Língua Portuguesa

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PALESTRA - RELAÇÕES DE GÊNERO E POBREZA NA ÍNDIA

Profa. Ananya Roy (University of California — EUA)

05/06/2009
14:00 horas
Sala da Pós-Graduação
Vila dos Diretórios, casa 18

PUC-Rio

Inscrição na Secretaria do Depto. de Sociologia e Política
casa 18, Vila dos Diretórios

Ana Roxo
Secretária
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
PUC-Rio
Tels.: (21) 3527-1555 / 3527-1556

maio 30, 2009

Chegou a Nova Perspectiva Sistêmica - 33ª edição

Revista Nova Perspectiva Sistêmica Especializada em Terapia de Família, a revista Nova Perspectiva Sistêmica acaba de lançar sua 33ª edição com artigos, ensaios e entrevistas de diversos especialistas nacionais e estrangeiros, entre eles, Kenneth J. Gergen e Harlene Anderson. Publicada há 18 anos, a NPS aborda experiências e conexões diretas com as práticas sistêmicas em contextos amplos em comunidades, redes sociais, grupos e outros temas relacionados ao construcionismo social.

Com periodicidade quadrimestral, a edição nº 33 traz em seu conteúdo os seguintes temas:

Construção social e comunicação terapêutica
Kenneth J. Gergen

Terapia Colaborativa: relacionamentos e conversações
Harlene Anderson

Terapia comunitária: uma prática pós-moderna crítica
Considerações teórico-epistemológicas
Marilene A. Grandesso

Duas famílias em rede na experiência do acolhimento
Lia Sanicola

Ação do psicólogo na assessoria ao Magistrado
Liana Fortunato Costa e Maria Aparecida Penso

Famílias na trama do judiciário: histórias de crianças abusadas
sexualmente
Mônica Corrêa Meyer

E no dia dos pais?
Helena Maffei Cruz

Ecos • Construir o barco enquanto se navega
Eliana Maria Moreira

Estante de livros • As dinâmicas de rede e o trabalho social
Juliana Gontijo Aun

Família e comunidade em foco • Entrevista com Helena Maffei Cruz
XVII Congresso da Associação Mundial de Terapia de Família – IFTA
Carlos Eduardo Zuma

maio 29, 2009

Crianças no Labirinto das Acusações

Crianças no Labirinto das Acusações Esta obra serve de orientação para profissionais de Psicologia e demais áreas que atuam à frente de denúncias de violência sexual contra crianças. Tem por proposta preencher uma lacuna no conhecimento a respeito das práticas que vêm sendo desenvolvidas por psicólogos que atuam em instituições destinadas à avaliação de crianças por suspeita de violência sexual. Trilhando o caminho da análise crítica, reflexiva, o tema da violência sexual contra a criança é problematizado e questionado quanto aos seus conceitos e instrumentos empregados na avaliação psicológica, apontando para as perigosas consequências que podem advir de uma conduta profissional equivocada, assim como para os tortuosos e torturantes percursos que crianças e familiares enfrentam ao percorrer o Labirinto das Acusações, a fim de que sejam empreendidas investigações nestes casos. Este livro permite ao leitor perceber o quão complexa é a tarefa de avaliar casos em que há denúncias de violência sexual contra crianças.

CURRÍCULO DO AUTOR

Marcia Ferreira Amendola é Doutoranda pelo programa de pós-graduação em Psicologia Social da UERJ; Mestra em Psicologia Social pela UERJ; Especialista em Psicologia Hospitalar pela UERJ; graduada em Psicologia, USP. Eleita conselheira para exercício durante vigência do XII Plenário do Conselho Regional de Psicologia. Leciona em cursos de especialização e preparatórios. Psicóloga do Hospital Universitário Pedro Ernesto/UERJ. Tem trabalhos publicados em revistas e jornais especializados na área de Psicologia, além de artigos em seu site CanalPsi.


Publicado em: 28/5/2009
Editora: Juruá Editora
ISBN: 978853622462-6
Preço: R$ 44,90

I JORNADA DE PSICOLOGIA HOSPITALAR E DA SAÚDE

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maio 27, 2009

EDITAIS DE PROJETOS DO CONANDA

A Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, por intermédio da Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA)tornam público o Edital de Seleção Pública para que as Instituições que tiverem interesse apresentem propostas para execução de projetos na área de promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes, nos termos da Portaria Interministerial nº 127, de 29 de maio de 2008 e nº 342, de 5 de novembro de 2008, dos Ministros de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Fazenda e do Controle e da Transparência e, do Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, nas condições e exigências estabelecidas neste Edital aplicando-se, no que couber, ainda, os dispositivos da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993.

Encontre Noos

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II Seminário Municipal de Enfrentamento às Violências Sexuais contra Crianças e Adolescente" e o “I Fórum do PAIR do Município do Rio de Janeiro

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maio 25, 2009

2 ª Divulgação de Concurso Público/Rio das Ostras - UFF

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RET - Rede de Estudos do Trabalho convida

Conferência

Flexibilização e Precarização do Trabalho: novos desafios frente à crise global


Convidado
Prof. Dr. Jorge Luiz Souto Maior
Professor livre-docente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e Juiz titular na 3ª Vara do Trabalho em Jundiaí – SP

Debatedor:
Prof. Dr. Ronaldo Baltar
Professor Departamento de Ciências Sociais – Universidade Estadual de Londrina

2 de junho de 2009 – 19:30 h
Anfiteatro Maior/CCH
Universidade Estadual de Londrina

Inscrições : Sala 130 (CCH): 1 e 2/06
Sala da OAB na Justiça do Trabalho (Av. São Paulo, 294, térreo): de 25/05 a 2 /06
Estudantes: R$ 5,00 Demais: R $ 10,00

Organização:
Grupo de Estudos sobre Trabalho e Novas Tecnologias (GENTT)
Apoio:
Centro de Letras e Ciências Humanas
OAB
Sindiprol
RET – Rede de Estudos do Trabalho

Imigração para Austrália

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Criança de proveta de estúdio

Malu Fontes

Ela completou sete anos de idade na última sexta-feira e passou os últimos quatro anos dentro de estúdios de televisão sendo adestrada para ser uma estrela mirim, ou seja, mais da metade de sua vida ainda tão curtinha, entre a Rede Record e o Sistema de Televisão Brasileiro (SBT). Nos últimos dois anos, tornou-se um fenômeno, a grande estrela eleita por Sílvio Santos para enfrentar a concorrência, desde que deu um drible em Raul Gil, de quem a menina era assistente de palco desde os três anos de idade na Record e a travestiu de uma versão tupiniquim de Shirley Temple, a garota prodígio que encantou os americanos e caiu no anonimato tão logo cresceu.

Inicialmente, os telespectadores mais adocicados que não podem ver um rostinho infantil e gracioso na TV ficaram embasbacados com aquela criança vestida de princesinha, com vestidos infantis à moda clássica, cachinhos românticos impecáveis e sapatos de verniz. Tudo bem que o SBT, assim que surrupiou a menina da emissora concorrente tratou logo de repaginá-la. Deu uma alisadinha básica nos cabelos, antes um pouco mais crespos, aplicou um baby liss nada discreto para deixar os inocentes cachos artificiais com aparência de naturais e, sim, não livrou a menina de umas camadinhas de tinta de cabelo, deixando as madeixas mais escuras que o castanho mais claro original.

CRUEL - Entretanto, mais recentemente, o que era depositado na conta da graciosidade, da espontaneidade da menina ou do seu talento para fazer rir com sua inocência vem se transformando em desconforto para os telespectadores mais atentos à preservação do bem estar psíquico das crianças, em críticas por parte dos mais conservadores e em manifestações de repúdios e ameaças de intervenção por parte do Ministério Público. Literalmente adestrada dentro de estúdios desde os três anos, agora aos sete anos recém completados na última sexta-feira, Maísa não consegue mais ser vista tão somente com graça pelo público.

Se para alguns ela é uma menina espontânea que diz o que lhe vem na telha, graças à falta de censura que é típica das crianças, o fato é que a televisão é cruel, amplifica tudo e já há telespectadores que a vêm como voluntariosa em excesso, sem limites e, em bom Português, mal educada, deformada pelos adestramentos inerentes ao ritmo industrial da televisão, associados à incapacidade de uma criança desenvolver-se de modo saudável tendo ingressado tão cedo e com tamanha assiduidade no mundo de câmeras, luzes e ação, onde tudo é encenação.

ÂNUS E ANOS - Quanto ao patrão, Sílvio Santos, a condescendência do público vem passando cada vez mais longe quando se trata de analisar os modos como ele trata a menina. Para muitos, trata-se de um apresentador perverso que, em nome dos seus mantras (Quem Quer Dinheiro e Tudo por Dinheiro), vem errando cada vez mais na mão a ponto de submeter Maísa a perguntas e respostas constrangedoras e a fazê-la chorar mais de uma vez em programas recentes. Em um deles, deixou a menina apavorada ao fantasiar um garoto de monstro visando assustá-la. Ao vê-la em pânico e com o choro evidente, passou a gargalhar chamando-a de chorona, medrosa, covarde e cagona (sic), fazendo-a chorar ainda mais e correr para os bastidores se estabanando contra uma câmera.

Em outro programa, prendeu a menina numa mala, fechou o zíper e saiu arrastando-a pelo palco gargalhando enquanto se ouvia na TV os gritos abafados: ‘tá doendo, tá doendo, tá doendo!’ Numa resposta mais do que imprópria para a faixa etária de Maísa, então com seis anos (e mesmo que tivesse 10), quando esta lhe perguntou quantos anos ele tinha, Sílvio Santos achou que poderia fazer uma piada de mau gosto, dessas de quinta categoria tratando-se de uma criança. Respondeu: que eu saiba, só tenho um (numa referência à palavra ânus ao invés de anos). A Shirley Temple do SBT não entendeu, protegida ainda por sua inocência infantil. Diante de cenas dessa natureza, surge um segundo tipo de avaliação da performance do dono do SBT: deve estar caducando.

PERUCA - A menina, depois de quatro anos em treinamento intensivo para ser endiabrada de estúdio em estúdio, não deixa por menos. Anuncia que vai soltar pum com a mesma naturalidade de quem diz estar com sede, diz que precisa tirar a borda da calcinha de dentro do bumbum e, talvez em um ato de vingança merecida, puxou em pleno programa a peruca do patrão (segredo ingenuamente guardado a sete chaves, pois Deus e o mundo sempre souberam que há muito os cabelos do dono do SBT são tão naturais quanto as cerdas das escovas de cabelo). Num programa recente, chamou o patrão de “velho acabado” e de dormir, ele e a mulher, no formol. Uma de suas falas antológicas, no ar, sobre o patrão foi nos seguintes termos: “você é um chato horroroso. Seu velho, sua pele está caindo aos pedaços”. Santos argumentou sem graça que tinha a pele lisinha. Maísa retrucou: “Também, você fez cirurgia!”. E a hipocrisia nacional se regozija sem saber dos seus próprios valores. Se uma professorinha do cafundó coloca uma criança endiabrada de castigo, vai presa por conta do Estatuto da Criança e do Adolescente e todo mundo aplaude. Já Sílvio Santos, tranca Maísa em mala, chama-a de covarde e cagona, coloca-a para chorar de susto, a põe de castigo e a turba gargalha.



Malu Fontes é jornalista, doutora em Comunicação e Cultura e professora da Facom-UFBA

XI JORNADA DE FCCL/RJ - OS NOMES DO SINTOMA

Formações Clínicas do Campo Lacaniano - FCCL é uma instituição de ensino e pesquisa em psicanálse, com atuação em vários estados; oferece atendimento psicanalítico às pessoas encaminhadas tanto por profissionais quanto empresas, instituições de ensino e saúde do Estado, cujo atendimento é feito em vários bairros do Rio.

O evento contará com convidados internacionais e de outros estados.

Público alvo: alunos de psicologia, psicólogos, psicanalistas, médicos, psiquiatras, pedagogos, profissionais de recursos humanos dentre outros.

Data: 4, 5 e 6 de dezembro de 2009
Endereço: Centro de Convenções do CBC
Rua Visconde Silva, 52 - 3º andar
Botafogo - Rio de janeiro

Informações: Tel 21 22869225
Tel/fax 21 2537 1786
E-mail: secretaria@fcclrio.org.br

Comissão Organizadora
Elvina Maciel Lessa
elvina@uol.com.br

maio 24, 2009

Vídeos do III Congresso Mundial de Enfrentamento à Exploração Sexual Infanto-Juvenil

Confira os vídeos do III Congresso Mundial de Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, realizado entre 26 e 28 de novembro de 2008 na cidade do Rio de Janeiro.

26 de novembro de 2008

3° Congresso Mundial sobre Enfrentamento à Exploração Sexual Infanto-Juvenil

Discurso da Sra. Amihan Abueva (Filipinas) – Representante do ECPAT (Articulação Internacional contra Prostituição, Pornografia e Tráfico de Crianças e Adolescentes).

Discurso da Sra. Muireann O’Brian (Irlanda) - Representante da Comissão Internacional de Juristas da Irlanda.

Discurso da Sra. Ethel Quayle (Irlanda), Professora de Psicologia da Universidade de Edinburgh e autora de livros sobre pornografia na internet.

Discurso da Sra. Najat M’jid (Marrocos) - Pediatra, relatora especial da ONU sobre a venda de crianças, prostituição e pornografia infantis.

Discurso da Sra. Ann M. Veneman (USA) – Diretora executiva da Unicef.

Discurso do Sr. Wanderlino Nogueira Neto (Brasil) - Coordenador do Grupo para Monitoramento da Implementação da Convenção sobre os Direitos da Criança da Seção Brasil do “Defensa de los Niños Internacional”.

Discurso do Sr. Jim Gamble(Reino Unido) - Membro da Brigada contra o Crime Nacional, da Grã-Bretanha e presidente da Centro de Proteção às Crianças Exploradas On Line, de Londres.

Discurso da Sra. Yanghee Lee (Coréia) - Presidente do Comitê dos Direitos da Criança das Nações Unidas.


27 de novembro de 2008

Discurso da Sra. Cindy Kiro (Nova Zelândia) - Comissária do Conselho da Criança da Nova Zelândia.

Discurso da Sra. Dilma Roussef (Brasil) - Ministra-Chefe da Casa Civil.

Discurso do Sr. Alan Campbell (Reino Unido) - Subsecretário parlamentar Nacional do Reúno Unido.

Discurso da Sra. Rima Salah (Jordânia) – Diretora-Executiva Adjunta da UNICEF.

Discurso da Rainha Silvia – Rainha da Suécia e fundadora da a World Childhood Foundation.

Discurso do Sr. Taleb Rifai (Jordânia) - Secretário-geral adjunto da OMT.

Discurso da Sra. Gulnara Shahinian (Armenia) – Relatora especial da ONU.

Discurso da Sra. Janice Dias (Brasil) - Programas Sociais da Petrobrás.

28 de novembro de 2008

Discurso do Sr. Bacre Ndiaye (Senegal) - Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Discurso da Sra. Michele Jankanish (Suíça) - Diretora Mundial do Programa Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil (IPEC) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Genebra.

Discurso da Sra. Marta Santos Pais (Portugal) – Vice-presidente do Comitê de Coordenação do Projeto Políticas da Infância do Conselho da Europa.

Discurso do Sr. Mário Víques (Costa Rica) - Presidente do Instituto Interamericano da Criança.

Discurso do Sr. Paulo Vannuchi (Brasil) - Ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos.

Discurso do Sr. Jaap Doek - Presidente do Comitê das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança.

Discurso da Sra. Carmen Oliveira - Subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República.

Discurso do Sr. Nils Kastberg - Diretor Regional do UNICEF para a América Latina e o Caribe.

Discurso da Sra. Amihan Abueva (Filipinas) – Representante do ECPAT (Articulação Internacional contra Prostituição, Pornografia e Tráfico de Crianças e Adolescentes).

Discurso do Sr. Lennart Reinius - Presidente do Grupo de ONGs da Convenção sobre os Direitos da Criança.

Discurso da Sra. Neide Castanha - Presidente do Comitê Nacional de Enfrentamento a Violência Sexual.

Discurso da Sra. Maria Luiza Moura Oliveira - Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda).

Discurso da Sra. Valeria Bonelli

Discurso da Sra. Marília Sardenberg – Diplomata do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

Discurso final da Sra. Carmen Oliveira - Subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República.

AP: Estado registra mais de mil casos de abuso e exploração sexual

A maioria das ocorrências foi registrada na capital Macapá, 745 no total

Segundo um levantamento realizado pela Secretaria de Mobilização e Inclusão Social (Sims) do Amapá, mais de mil casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes foram registrados no estado no ano passado. O levantamento foi divulgado na Audiência Pública realizada ontem (21), na Assembleia Legislativa, onde foram discutidos casos desse tipo de crime contra meninos e meninas ocorridos no estado. A maioria das ocorrências foi registrada na capital Macapá, 745 no total. O município de Santana aparece como o segundo em número de registros com 346 casos. A Sims também confirmou ocorrências desse tipo de crime nos três municípios da fronteira, mas em menor número. Em Laranjal do Jarí, foram 25 casos, em Vitória do Jarí, dois (região sul) e em Oiapoque, 12 (região norte). A coordenadora do Centro de Apoio à Criança e ao Adolescente de Roraima, Ivanilda Pinheiro Salucco, presidente da seccional Norte do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual de Crianças e Adolescente, uma das palestrantes da Audiência, contou dois casos ocorrido em seu estado: um envolvendo um rapaz que cometeu o suicídio aos 21 anos por não aguentar a violência sofrida, e outro de uma menina que começou a ser violentada aos oito anos. A Coordenadora do Serviço de Violência Sexual do Rio Grande do Sul, Joelsa Mesquita Andrade, outra palestrante do dia, falou sobre as experiências desenvolvidas em seu estado, que tem conseguido avançar na proteção às crianças e aos adolescentes gaúchos.

[Diário do Amapá (AP) – 22/05/2009]

FONTE: ANDI

Fórum pré-LASA

Por ocasião do XXVIII Congresso Internacional da Associação de Estudos Latino-Americanos (LASA), que acontecerá no Rio de Janeiro de 11 a 14 de junho, o CLAM realizará um evento pré-congresso, em parceria com a seção de Estudos sobre a Sexualidade da LASA. A proposta é debater a trajetória brasileira de mobilização política e pesquisa social em sexualidade. Convidamos a todos/as os/as interessados/as a participar deste evento, que será realizado no auditório do IMS, no dia 10 de junho.

Sexualidades, movimentos sociais e academia: Pesquisas e intervenções no Brasil

Fórum pré-congresso da Sexuality Studies Section Latin American Studies Association - LASA

Data: 10 de junho (terça feira)
Local: Auditório do IMS/UERJ – Maracanã, Rio de Janeiro

9h às 13h - Fórum Sexualidades, movimentos sociais e academia

Mesa 1
Histórias e gerações na pesquisa e ativismo LGBT
Palestrantes: Regina Facchini, James Green, Richard Parker, Peter Fry

Mesa 2
Encontros entre militância e academia
Palestrantes: Sonia Correa; Beto de Jesus; Julio Simões

15h às 18h - Fórum Pesquisa e intervenções em política sexual

Apresentação e discussão de projetos institucionais em andamento

IMS/UERJ
R. São Francisco Xavier, 524, 6º andar, Bl. E
20550-013 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil
tel: (21)2568-0599

maio 22, 2009

Pessoas com deficiência e HIV/aids: interfaces e perspectivas

A partir de uma proposta do Programa Municipal de DST/Aids, da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, o Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas realizou, desde setembro de 2007, uma pesquisa sobre a situação de vulnerabilidade das pessoas com deficiência (PcD) na cidade de São Paulo em relação ao HIV/aids - um tema importante e infelizmente ainda bastante desconhecido.

O desconhecimento abrange aspectos quantitativos (como a prevalência do HIV/aids neste segmento, que no Brasil corresponde a aproximadamente 27 milhões de pessoas) e aspectos de natureza comportamental, representações simbólicas e temas correlatos.

Ao propor a pesquisa, o Programa Municipal de DST/Aids atendeu uma antiga reivindicação do movimento das pessoas com deficiência, a de conhecer suas necessidades no que se refere à saúde e especificamente em relação ao HIV/aids, para elaborar ações e políticas públicas condizentes.

Conheça os resultados da pesquisa "Pessoas com deficiência e HIV/aids: interfaces e perspectivas" - trabalho que representa um passo adiante na trajetória rumo ao conhecimento da problemática inserida na confluência destes dois temas.


Faça o download da pesquisa

SEMINÁRIO IMPASSES DA POLÍTICA CRIMINAL CONTEMPORÂNEA

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A Secretaria de Assuntos Legistativos/MJ, o Instituto Carioca de Criminologia e o NEPP-DH/UFRJ convidam:

SEMINÁRIO

IMPASSES DA POLÍTICA CRIMINAL CONTEMPORÂNEA


Rio de Janeiro, de 3 a 5 de junho de 2009
Rio Othon Palace
Av. Atlântica, 3264 - Copacabana - RJ

Café Filosófico retoma programação em Sorocaba

“A crise e a atualização das relações amorosas” é o tema do primeiro módulo do ano no Café Filosófico CPFL Cultura em Sorocaba, que será retomado no dia 29 de maio, às 19 horas, no Auditório da CPFL Piratininga.

A série de quatro encontros, que tem curadoria do psiquiatra, psicoterapeuta e sexólogo Joaquim Zailton Motta, debaterá perspectivas e alternativas dos relacionamentos interpessoais, refletindo sobre o conforto das idealizações, o impacto das verdades, a objeção aos instintos, a natureza concreta dos sentimentos e a abstração dos romances.

Autor de vários livros, dentre eles “Amores Humanos, Traições Divinas” (Casa do Psicólogo), Joaquim Zailton Motta é articulista do jornal Correio Popular, de Campinas, e foi professor-convidado do curso de especialização em sexualidade humana da Unicamp e membro do Departamento de Neuropsiquiatria da PUC-Campinas.

O Café Filosófico, carro-chefe da programação da CPFL Cultura, é uma série de encontros nos quais são abordados os anseios e angústias dos indivíduos na sociedade contemporânea, tendo como referências teóricas fundamentais a psicanálise e a filosofia.

Os encontros são realizados semanalmente em Caxias do Sul, Campinas, São Paulo, Sorocaba, Santos, Bauru e Ribeirão Preto. As gravações de alguns dos encontros dão origem a séries de programas que vão ao ar pela TV Cultura, de São Paulo, e outras TVs educativas pelo Brasil, além de subsidiar a realização de documentários e outros produtos audiovisuais.


A programação da CPFL Cultura em Sorocaba é realizada:
Auditório da CPFL Piratininga
Avenida Armando Pannunzio, 1555 Jardim Romilda,
a partir das 18 horas.
Entrada gratuita e por ordem de chegada com capacidade para 90 lugares.
Mais informações pelo telefone (19) 3756-8000.

Confira a programação completa:

> Dia 29 de maio – 19 horas

“A crise e a (re)pulsão amorosa e sexual”

Oswaldo Martins Rodrigues Junior – psicólogo e psicoterapeuta sexual.

> Dia 5 de junho – 19 horas

“Amar: iludir ou esclarecer?”

Joaquim Zailton Motta – médico pela UNIFESP, psiquiatra, psicoterapeuta e sexólogo

> Dia 12 de junho - Não haverá programação

> Dia 19 de junho – 19 horas

“Amor x Sexo: a crise da contemporaneidade”

Ana Cristina Canosa - psicóloga, especialista em educação sexual e terapia sexual

> Dia 26 de junho – 19 horas

“As conexões e desconexões do amor”

Suzana Herculano-Houzel - neurocientista com pós-graduação nos EUA, França e Alemanha, bióloga formada pela UFRJ, professora e pesquisadora da UFRJ.

maio 21, 2009

IV Fórum de Criminologia Crítica Aplicada

Revista HISTEDBR on line

Lançamento do número especial da Revista HISTEDBR On line desenvolvido em conjunto pelos grupos de estudos e pesquisa "História, Trabalho e Educação" vinculado ao HISTEDBR, e a "Rede de Estudos do Trabalho", coordenada pelo Professor Giovanni Alves.

SUMARIO

TRABALHO, CLASSE TRABALHADORA E PROLETARIADO ENSAIO SOBRE AS CONTRADIÇÕES E CRISES DO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO
Adrián Sotelo V.

CRISE FINANCEIRA GLOBAL E O CAPITALISMO DO SÉCULO XXI: UMA PERSPECTIVA CRÍTICA
Francisco Luiz Corsi e Giovanni Alves

IDEOLOGIA NEOLIBERAL E EDUCAÇÃO: UM PAR POSSÍVEL PARA A EMANCIPAÇÃO SOCIAL?
Ariovaldo Santos e Elsio Lenardão

IMPERIALISMO E EDUCAÇÃO
Francisco Máuri de Carvalho Freitas

O PROCESSO DE MUNDIALIZAÇÃO DO CAPITAL E SUA FORMA “ADEQUADA” DE CONHECIMENTO
Ricardo Lara, Márcio Lupatini E Ellen Lucy Tristão

TRABALHO, EDUCAÇÃO E SOCIEDADE: A FORMAÇÃO DO TRABALHADOR NO ÂMBITO DA ACUMULAÇÃO DO CAPITAL
Fabiane Santana Previtalli e Maria Vieira Silva

A RELAÇÃO TRABALHO E EDUCAÇÃO NA REPRODUÇÃO DAS CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO E DAS RELAÇÕES DE PRODUÇÃO
Marcos Cassin e Monica Fernanda Botiglieri

TRABALHO E FORMAÇÃO DO TRABALHADOR NA TRAJETÓRIA DA CUT EM TEMPOS DE GLOBALIZAÇÃO
José dos Santos Souza

MUNDIALIZAÇÃO E TRABALHO: UM DEBATE SOBRE A FORMAÇÃO DOS TRABALHADORES NO BRASIL
Carlos Lucena, Robson Luiz de França e Gabriel Humberto Muñoz Palafox

A REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E O FESTIVAL DE TESES SOBRE EDUCAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Roberto Leme Batista e Renan Araújo

REFORMA E QUALIDADE DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
Antonio Bosco de Lima, Mara Rúbia Alves Marques e Sarita Medina Silva

GLOBALIZAÇÃO, TRABALHO E FORMAÇÃO HUMANA: NOTAS PARA A PROBLEMATIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR
Celso João Ferretti, Fernando Casadei Salles e Jorge Luis Cammarano González

POLÍTICA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: DESAFIOS NO CONTEXTO DA CRISE ATUAL
Maria de Fátima Rodrigues Pereira e Elza Margarida de Mendonça Peixoto

REPARAÇÃO DA DÍVIDA SOCIAL DA EXCLUSÃO: UMA FUNÇÃO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL?
Edinéia Fátima Navarro Chilante e Amélia Kimiko Noma

TRABALHO INFORMAL EM TEMPOS “GLOBALIZACIONISTAS”
Ana Elizabeth Santos Alves e José José Rubens Mascarenhas de Almeida

RELAÇÕES DE GÊNERO E PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE
Edson Caetano e Camila Emanuella Pereira Neves

TRABALHO INFANTIL NA INDÚSTRIA DE SEMI-JÓIAS E SUAS REPERCUSSÕES NOS PROCESSOS DE ESCOLARIZAÇÃO
Luiz Bezerra Neto, Eduardo Pinto, Cristina Bezerra dos Santos Bezerra e Silva e Tammy Ticiane Locali

O PROCESSO DE OCUPAÇÃO/RECUPERAÇÃO DE FÁBRICAS OCUPADAS NA AMÉRICA LATINA
Giane Maria de Souza e Teresinha de Fátima Nunes

Fórum de Cidadania da CEPIG

Coordenadoria Especial de Promoção da Política para Igualdade de Gênero


Prevenção de violência doméstica na escola: relatos de experiências

Palestrantes

· Profª. Valéria Barbosa Araújo - Representante da Secretaria Municipal
de Educação da Cidade do Rio de Janeiro


· Profª. Dra. Dayse de Paula – Programa de Estudo de Gênero, Geração e
Etnia: demandas sociais e políticas públicas/Subreitoria de Extensão e
Cultura/ Faculdade de Serviço Social/UERJ
Abordagem de experiência da responsável pela aplicação do Projeto
“Superando Iniquidades de Gênero: prevenindo a violência
doméstica” desenvolvido pelo Centro de Referência de Mulheres Carmina
Rosa/NEPP-DH/UFRJ


· Profª. Christiane Lagarto Fontoura – Coordenadora Pedagógica da
Escola Municipal Josué de Castro – 4ª CRE
Abordagem de experiência a partir do Projeto “Superando Iniquidades
de Gênero: prevenindo a violência doméstica” do Centro de Referência
de Mulheres Carmina Rosa/NEPP – DH/UFRJ.


DIA - 28/05/2009 (quinta-feira)
HORÁRIO - 14h
LOCAL - Auditório do Centro de Artes Calouste Gulbenkian
Rua Benedito Hipólito , 125 - Praça Onze
2222 0861 Rm 205,206,231
Estacionamento Gratuito no local

CURSO ON LINE "Familias Ensambladas"

"Familias Ensambladas"

"Tuyos, míos y nuestros"
Nivel I

17 de JUNIO al 12 de agosto
Bonificación: 30% de descuento hasta el 13 de Junio

Destinatarios
Psicoterapeutas, Psicólogos, Psico-pedagogos, Consejeros, Mediadores, Trabajadores Sociales, Abogados de Familia.

Objetivos
Las familias ensambladas se constituyen al partir del segundo matrimonio o unión de hecho de un progenitor. Son diferentes a las familias tradicionales en múltiples aspectos.
El objeto de este curso es proveer a los profesionales los recursos necesarios para: comprender los difíciles procesos por los que
atraviesan hasta su integración; diferenciar sus características estructurales; identificar aquellos sentimientos que se generan en su estructura; conocer sus pautas de convivencia mas viables y el uso de herramientas eficaces que aceleran el proceso de ensamblaje, cualquiera sea el modelo de abordaje que se utilice.

Contenidos
Módulo I. Introducción
Validación y normalización de las familias ensambladas - Concepto "familia" - Formas de familia - Clasificación de las UN 1994 - Diversidad familiar - Diferencia entre "organización" y "estructura" - Transformación de la familia: nuclear, bi-nuclear, ensamblada - Perpectiva sistémica - Marco Sistémico - Ecológico - La familia como unidad compuesta - La realidad - La causalidad - Resiliencia - Capítulo III y VII de "Separación y Divorcio". Davison - Necesidad de conocer la "cultura" de las familias ensambladas - Artículos complementarios.

Módulo II. A qué se denomina familia ensamblada
Definición - Justificación del nombre - Miembros incluidos en la denominación - Primeras investigaciones - Investigaciones más recientes- Qué hacer para que una familia ensamblada sea satisfactoria - Humor - Modelo de abordaje - Convenciones Internacionales - Distintos países - Familias ensambladas en todo el mundo: Análisis comparativo de los enfoques legales en 15 países seleccionados. 2004, Dra. Margorie Engel - Mitos. "Familias Ensambladas". Capítulo III. Dora Davison - Artículos complementarios.

Módulo III. Diferencias estructurales y dinámicas
Complejidad - Estructura - Dinámica - Diferencias entre familia nuclear y ensamblada - Expectativas reales e irreales - Cambios familiares e individuales - Factores de stress - Autoestima - Familias ensambladas exitosas - Fortalezas - Aspectos positivos de vivir en una familia ensamblada - Ciclo Vital - Artículos complementarios.

Módulo IV. La pareja
Vulnerabilidad, importancia y dificultades de la pareja ensamblada - Preparación de la pareja para el rematrimonio - Una fuerte relación de pareja - Cuando la pareja no funciona - El recasamiento de las personas mayores - Factores de stress - Como disminuir el stress - Hoy con el amor no alcanza - Que diferencia las parejas desdichadas de las parejas satisfechas - Cascada cognitiva negativa - Señales de peligro - El conflicto - Qué deben saber las parejas sobre el conflicto - Cómo manejar el conflicto - Consultas al especialista - Estrategias que promueven la supervivencia de la pareja - Los temas de dinero - Encuesta - Vivienda - Artículos complementarios.

Módulo V. Los nuevos roles
Padres vueltos a casar - Posición "bisagra" - Sentimientos - Cómo los padres pueden facilitar el ensamblaje - Madrastras - Acerca de la denominación - Proceso de socialización de las mujeres - Siete pasos para convertirse en una madrastra bruja - Art. "Los Mitos de la Madrastra Bruja y el Padrastro Cruel". Davison - Padrastros - Cómo padrastros y madrastras pueden facilitar el ensamblaje - Consultas al especialista - Artículos complementarios.

Módulo VI. Los chicos
Necesidades emocionales básicas - Sentimientos - Pérdidas - Cambios - La mamá se vuelve a casar - El papá se vuelve a casar - Fallecimiento de un progenitor - El re-casamiento - Conflicto de Lealtades - Situaciones que crean tensión en los chicos - Temas que deben ser explorados - Cómo ayudarlos - El ajuste a ambos hogares - Sexualidad - Desarrollo infantil y adolescente - Artículos complementarios.

Módulo VII. La parentalidad ensamblada
Diferencias - Dificultades - Consulta - Mitos - Estilos de parentalidad - Reglas - Como poner reglas - Disciplina - Parentalidad Eficaz - Parentalidad reactiva - Parentalidad planeada - Usando consecuencias para la conducta: naturales y lógicas - Autodisciplina - Castigos físicos - Padrastros y madrastras - Diferencias entre sentimientos y conductas - Construyendo la autoestima de los chicos - Cap. VII y X de "Familias Ensambladas". Davison: Las vacaciones y las fiestas de fin de año - Artículos complementarios.

Módulo VIII. Recursos
Reuniones familiares - Comunicación Eficaz - Estrategia para comunicarse con los ex - Puntos de vista - Tormenta de ideas - Control de la ira -Artículos complementarios.

Docente
Dra. Dora Davison

Informacion

SE ENTREGA CERTIFICADO DE CURSADA

Condiciones de certificación:

*Bajar semanalmente a los contenidos de cada clase (módulo y artículos).
*Una vez finalizado el curso, dentro de los 15 días subsiguientes, presentar un trabajo final que no exceda 8 hojas tamaño A4 sobre la temática del curso en general o sobre un tópico del mismo a elección.
El trabajo más destacado se publica en internet.
*Haber abonado el curso en forma completa.

El certificado se envía por correo postal.

Metodología:

* De muy fácil manejo, sin días, ni horarios preestablecidos. Luego de completar su inscripción, cada cursante recibe la dirección de ACCESO, su nombre de USUARIO y una CLAVE para entrar al aula virtual donde semanalmente se habilitan los contenidos temáticos (módulos, artículos, notas).
* En el aula puede acceder a: los foros, un espacio para consultar a la docente e intercambiar ideas con otros cursantes de todo el mundo; carpetas de archivos donde encontrará artículos complementarios de interés.
* El aula también cuenta con un espacio para datos personales y subir una foto "para verse las caras"; mensajería interna para la comunicación fuera del aula; una cartelera de novedades y otras posibilidades a fin de que estudiar sea aún mas placentero.
* El curso se encuentra divido en 8 módulos que serán subidos al aula con una frecuencia semanal. Los contenidos están diseñados en formato POWER POINT y pueden bajarse a su computadora para verlos en la modalidad PRESENTACIÓN a toda pantalla.
* Cada cursante cuenta (en caso de que lo necesite) con el apoyo en línea de un técnico para resolver cualquier dificultad que se le presente.

Arancel
(no incluye la comisión del giro)

*Argentina: $ 420.- (o 2 cuotas de $225.-)
*Demás países: U$ 140.- (o 2 cuotas de U$75.-)

Para inscribirse enviar un mail a familias21internacional@gmail.com con los siguientes datos y le enviaremos las formas de pago:

Curso:
Apellidos y Nombre:
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Dirección calle y número:
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Profesión:

OTROS CURSOS
- El Divorcio. De la Crisis a la estabilidad. Ver más.
- Familias Ensambladas Nivel II. Ver más.
- La Sistemica. Nuevos Paradigmas. Ver más.

ADEMÁS, CURSOS ON LINE PARA:
- Parejas ensambladas.
Ver más.
- Para padres separados. Ver más.

--
FamiliaS21Internacional
TE. 15-6564-9769

Palestra gratuita

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maio 19, 2009

Seminário Enfrentamento à Violência Contra Criança e Adolescentes

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XV Encontro Nacional da ABRAPSO

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I FÓRUM REGIONAL DE ENFRENTAMENTO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

REGIONAL CENTRO, TIJUCA E ZONA SUL

Local: Centro Administrativo São Sebastião
Rua Afonso Cavalcanti nº 455
Bloco I, auditório do subsolo
Data: 22 de maio de 2009
Horário: 09:00 h. às 12:30h.


PROGRAMAÇÃO

1. Mesa de Abertura: 09:00 às 09:50h

Composição da Mesa: Representantes da SMAS/PCRJ - Secretário de Assistência Social ou Subsecretário da Proteção Especial, Diretor do Núcleo de Direitos Humanos, 1ª e 2ª Coordenadorias de Assistência Social /CAS.


2. Mesa Temática 1: 10:00 às 11:00 h - Eixo: Articulação, Defesa e Responsabilização

Qual o papel dos atores envolvidos no enfrentamento da questão da exploração sexual de crianças e adolescentes nas áreas de abrangência da 1ª e 2ª CAS. Quais as possibilidades e limites dessa intervenção.

Composição da Mesa: Representante do Ministério Público (12ª Promotoria da Infância e Juventude), Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente Vítima/DCAV, Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente /DPCA, Vara da Infância, da Juventude e do Idoso e Defensoria Pública.

Moderador da Mesa: Dr. Marcelo Cunha/Diretor do Núcleo de Direitos Humanos/SMAS

3. Mesa Temática 2: 11:00 às 12:00 h - Eixo: Análise da Situação,
Atendimento e Articulação

O papel do Centro Municipal Leila Diniz/CMLD - enquanto política de atendimento, e a articulação com os demais atores.

- Apresentação do CMLD
- Análise Situacional
- Consolidação do Fluxo nos casos de Exploração Sexual
- Principais dificuldades encontradas na articulação com os atores envolvidos na temática.

Composição da Mesa: Conselho Tutelar da Zona Sul, do Centro e de Vila Isabel e Representante do CREAS Maria Lina de Castro Lima.

Moderador da Mesa: Cátia Meira/Diretora do CREAS Maria Lina De Castro Lima

Abertura para Plenária / Apresentação de Propostas: 12:00 às 13:00 h

maio 17, 2009

A História da Filosofia em Filmes


Seminário Deleuze e Guattari

desejo e linguagem


Prof. Dr. Mário Bruno (UERJ-UFF)

Programa:
§ Por que os homens brigam pela escravidão?
§ O capitalismo e as máquinas sociais
§ Para não se tornar fascista
§ Por uma teoria espinozista dos signos
§ O que fazemos com o que nos fizeram
§ Amar e desejar em vez de choramingar
§ Desejos plenos e linhas de fuga

Este seminário não tem pré-requisito, trata-se de uma abordagem introdutória de alguns aspectos do pensamento de Deleuze e de Guattari sobre a modernidade.

Local: Universidade Federal Fluminense (UFF), Campus do Gragoatá, Faculdade de Letras, Auditório Macunaíma.

Data: 21 e 28 de maio e 4 de junho de 2009,
quintas-feiras, das 9 h às 10h30 (AM).

Duração: 3 semanas

Inscrições: Serão realizadas no primeiro dia do seminário no local acima.

Seminário gratuito

Projeto Pop Filosofia (UFF)

Mais informações:

mariobrunouerj@yahoo.com.br

Visite o blog do projeto:

maio 16, 2009

I Mobilização Regional de Enfrentamento à Violência

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7 º SEMINÁRIO MUNICIPAL DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE SANTOS

“Era uma vez... uma História de Verdades”


19/05/2009
UNIMONTE, Campus Vitório Lanza, Rua Brás Cubas nº 344

PROGRAMA

18h30min. Inscrições e café de boas vindas

19h00min. Abertura

Apresentação do “Coral Infantil Eco e Grupo Sopro Doce” da UME Lourdes Ortiz.

19h30min. Apresentação dos dados de notificação de casos de violência contra crianças e adolescentes. Psicóloga Maria da Conceição Moraes e Enfermeira Vera Lúcia Rivas Caldas - SEVIEP- Seção de Vigilância Epidemiológica, Secretaria Municipal de Saúde.

20h00min. Palestra com Exmo Dr. José Antonio Daltoé Cezar, DD Juiz de Direito da Vara da Infância e Juventude de Porto Alegre, que irá proferir palestra sob o título: “DEPOIMENTO SEM DANO - DIREITO AO DESENVOLVIMENTO SEXUAL SAUDÁVEL”

Debatedor: Exmo Dr. Evandro Pereira, DD. Juiz de Direito da Vara da Infância e Juventude e Idoso de Santos.

Seminário

IMPASSES DA POLÍTICA CRIMINAL CONTEMPORÂNEA

Organização:
Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça
Instituto Carioca de Criminologia
Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos (NEPP-UFRJ)

1ª Conferência Nacional de Segurança Pública

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)

Data: Rio de Janeiro, dias 3, 4 e 5 de junho de 2009

Local: Guanabara Palace Hotel
Av. Pres. Vargas, 392 – Centro, Rio de Janeiro

Dia 3 de junho
Manhã:
09:00 h – Abertura
Pedro Vieira Abramovay
Aloísio Teixeira
Nilo Batista

10:00 h – Conferência de Abertura
Lola Aniyar de Castro

12:00 h – Almoço/Intervalo

Tarde:
14:00 h – Mesa 1: Pena e Política
Álvaro Pires
João Ricardo W. Dornelles
Davi Tangerino
Juarez Cirino dos Santos

16:00 h – Mesa 2: A cultura do Encarceramento
Máximo Sozzo
Maíra Rocha Machado
Virgilio de Mattos
Ela Wieko

Dia 4 de junho
Manhã:
10:00 h – Mesa 3: O Processo Penal do Inimigo
Aury Lopes Jr.
André Nascimento
Jacinto Coutinho
Mauricio Zanóide

12:00 h – Almoço/Intervalo

Tarde:
14:00 h – Mesa 4: A Criminalização do Cotidiano
Cristina Zackseski
Pierpaolo Bottini
Alexandre Wunderlich
Marildo Menegat

16:00 h – Mesa 5: A face oculta da política de drogas
Alexandre Dumans
Edson Passetti
Ricardo Soberón
Vera Malaguti Batista

Dia 5 de junho

Manhã:
10:00 h – Mesa 6: Política Criminal e Subjetividade
Cristina Rauter
Cecília Coimbra
Roberta Pedrinha

12:00 h – Almoço/Intervalo

Tarde:
14:00 h – Mesa 7: Mídia e Estado Policial
Vera Andrade
Sylvia Moretzsohn
Simone Schreiber
Fernando Galvão

16:00 h – Mesa 8: Política Criminal e Segurança Pública (relatores)
Carolina Dzimidas Haber
Fabiana Costa Oliveira Barreto
Luiz Guilherme Mendes de Paiva

17:00 h – Conferência de Encerramento
Eugenio Raúl Zaffaroni

COMEMORAÇÃO DO DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA O ABUSO E A EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Dia 26/05 - 19h - "Garantia de Direitos Fundamentais e as Políticas Públicas para as Vítimas de Violência Sexual e Moral"

Dr. Richard Pae Kim - Mestre e Doutor em Direito (USP/SP). Pós-doutorando em Políticas Públicas (UNICAMP/SP). Juiz da Vara da Infância e Juventude de Campinas/SP. Coordenador da Região Sudeste da ABMP - Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da infância e da juventude. Professor dos cursos de Pós-graduação da UNIMEP/SP e da Escola Paulista da Magistratura.

"A Interdisciplinaridade Enfrentando as Violências Contra Crianças e Adolescentes".

Rita de Cássia Oliveira Assunção - Psicóloga. Especialista em Violência Doméstica (LACRI/USP/SP).

"Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes - Avanços e Desafios".

Maria Luiza Moura Oliveira - Psicóloga. Conselheira do CFP. Membro da Coordenação Colegiada do Comitê Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes.

Coordenação: Lucilene Martorelli Ortiz Petin Medeiros

Local: SMART CENTER - Auditório II
Rua José Caballero, 15 - Gonzaga - Santos - SP.

Evento gratuito. Informações e inscrições: (13) 3235-2324 ou baixada@crpsp.org.br

Promoção e Realização:
Conselho Regional de Psicologia SP - Subsede Baixada Santista e Vale do Ribeira.

SAÚDE MENTAL - UM DIREITO DE TODOS

20 Anos de Intervenção na Casa de Saúde Anchieta: uma reflexão sobre a reforma psiquiátrica em Santos

A Luta Antimanicomial nasceu em 18 de Maio de 1987, no Congresso de Trabalhadores de Saúde Mental, em Bauru/SP, e deu origem ao Movimento Nacional da Luta Antimanicomial. Este, que é um Movimento Social, tem como meta o fechamento dos manicômios do País e a promoção de uma cultura de tratamento e de convivência na sociedade para todas as pessoas em sofrimento mental. No dia 18 de Maio, comemora-se em todo país, com festejos de músicas, teatros, oficinas e passeatas a importância desta Luta.

No Brasil, no final da década de 1970, surge o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental, que protagoniza os anseios e as iniciativas pela Reforma da Assistência Psiquiátrica Nacional. Seu lema foi e é: "Por uma Sociedade sem Manicômios".

Todos nós enfrentamos momentos na vida em que o cuidado com a saúde mental se torna essencial: quando, por alguma razão, sofremos ou temos dificuldades de enfrentar os desafios da vida cotidiana; quando, no cuidado à saúde do nosso corpo, necessitamos atentar também para as implicações subjetivas envolvidas; quando, na condição de familiares de pessoas com algum sofrimento psíquico, necessitamos de acolhimento e acompanhamento; quando enfrentamos a condição de sofrimento psíquico grave. Nessas situações e em muitas outras, buscamos algum tipo de cuidado que ampare nosso sofrimento.

Assim, somos muitos os usuários de serviços de saúde mental porque somos muitos os que, ao longo da vida, enfrentamos alguma forma de sofrimento mental.

Segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS, qualidade de vida é definida como: "a percepção do indivíduo sobre a sua posição na vida, no contexto da cultura e dos sistemas de valores nos quais ele vive e, em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações".

"Saúde Mental - um direito de todos" representa a luta por uma sociedade sem manicômios, a luta para que a história supere definitivamente a página triste de reclusão e desrespeito aos Direitos Humanos que há 20 anos encerrava-se com o fechamento da Casa de Saúde Anchieta, e a esperança de que a Reforma Psiquiátrica efetivamente concretize-se em serviços públicos locais de qualidade que possam atender a todos os que necessitam de cuidados em Saúde Mental.

PROGRAMAÇÃO

Dia 16/05 - 15h - Chá na Concha.
Local: Concha Acústica - Av. Vicente de Carvalho, Praia do Gonzaga, Canal 3.
Coordenação: Grupo De lírios

Dia 17/05 - 15h - Ato Público: "20 anos de intervenção na Casa de Saúde Anchieta - Por Respeito às Diferenças e não às Desigualdades".
Concentração: Rua São Paulo, 95.
Coordenação: Núcleo de Santos da Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial e Associação Franco Rotelli

Dia 18/05 - 19h - Palestra: "Uma Trajetória da Saúde Mental".
Roberto Tykanori Kinoshita - Médico Psiquiatra.
Coordenação: Gabriela Vasconcelos F. Rocha Côrtes
Local: UNIFESP - Campus Baixada Santista - Av. Saldanha da Gama, 89 - Ponta da Praia - Santos, SP.

Dia 19/05 - 19h - Filme: Documentário: "Arte Bruta".
Coordenação: Centro Acadêmico e Programa Arte e Saúde da UNIFESP - Campus Baixada Santista
Local: UNIFESP - Campus Baixada Santista - Av. Saldanha da Gama, 89 - Ponta da Praia - Santos, SP.

Dia 20/05 - 10h às 15h - Oficina de Divulgação do Prêmio Artur Bispo do Rosário.

Coordenação: Luciano Paixão - Artista Plástico
Participação: José Gonçalo (Jacaré GularStone) - Usuário dos Serviços de Saúde Mental.
Local: SERP - Seção de Reabilitação Psicossocial - Rua da Constituição, 598 - Vila Mathias - Santos, SP.

16h - Peça: "Arrumadinho" - Trupe Olho da Rua.

Local: Praça Padre Champaghat - Praça da Gota de Leite.

Dia 20/05 - 19h - Mesa-redonda: "Reforma Psiquiátrica: percurso e implicações".
Fernanda Nicácio - Terapeuta Ocupacional. Professora Doutora da Faculdade Medicina USP/SP.
Andréia De Conto Garbin - Psicóloga. Conselheira Secretária e Membro do Núcleo de Saúde do Conselho Regional de Psicologia SP.
Coordenação: Beatriz Belluzzo Brando Cunha
Local: Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Santos
Rua Dr. Artur Assis, 47 - Boqueirão - Santos - SP.

Dia 21/05 - 14h - Clube dos Saberes: Inteligência Coletiva.
Projeto de extensão que visa proporcionar encontros para compartilhar conhecimentos. Serão realizadas oficinas com pessoas envolvidas com a Saúde Mental.
Coordenação: Centro Acadêmico da UNIFESP - Campus Baixada Santista

17h - Apresentação: "O Teatro do Oprimido na Saúde Mental".
Programa de Saúde Mental da Prefeitura Municipal de Santos
Local: UNIFESP - Campus Baixada Santista - Av. Saldanha da Gama, 89 - Ponta da Praia - Santos, SP.

Dia 23/05 - 15h - Mesa-redonda: "Resgate histórico da Intervenção na Casa de Saúde Anchieta".
Telma de Souza - Vereadora de Santos.
Roberto Tykanori Kinoshita - Médico Psiquiatra.
José Gonçalo (Jacaré) - Usuário dos Serviços de Saúde Mental.
Elisama Silva Lopes - Auxiliar de Enfermagem.
Inês da Conceição Oliveira - Familiar.
Coordenação: Berta Maria Esteves

17h30 - Lançamento do Livro: "O Pequeno Príncipe Maltrapilho: o livro dos que foram esquecidos". Autor: Edison de Castro - Em seguida: Confraternização.
Local: Sindicato dos Bancários de Santos
Av. Washington Luiz, 140 - Canal 03 (Frente ao Atlético Santista)
Eventos gratuitos. Informações e inscrições: (13) 3235-2324 ou baixada@crpsp.org.br

Promoção e Realização:

Conselho Regional de Psicologia SP - Subsede Baixada Santista e Vale do Ribeira.
Centro Acadêmico da UNIFESP - Campus Baixada Santista.
Núcleo Por Uma Sociedade Sem Manicômios da Rede Internúcleos de Luta Antimanicomial - RENILA.
SINDSERV - Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santos.

Apoio:

Secretaria Municipal de Saúde de Santos / Coordenadoria de Saúde Mental / SERP - Seção de Reabilitação Psicossocial.
Secretaria Municipal de Cultura de Santos - SECULT.
Sindicato dos Bancários de Santos.

Campanha de Direitos Humanos é lançada durante a semana da Luta Antimanicomial

Durante a Semana de Luta Antimanicomial, o CRP SP organizou uma série de eventos, com debates, manifestos públicos e a Feira de Saúde Mental. Um dos destaques está marcado para o dia 21, quinta-feira, quando haverá o lançamento da campanha de Direitos Humanos “Nenhuma forma de violência vale a pena”, com exibição de filme e debate posterior.

Luta Antimanicomial
Programação
18h30 às 19h
Credenciamento e Café de Boas-vindas

19h às 19h45
Mesa de abertura
Presidente do CRP SP: Marilene Proença
Presidente da Comissão de Direitos Humanos do CFP: Ana Luisa Castro
Coordenadora da Comissão de Direitos Humanos do CRP SP: Sandra Sposito

19h45 às 20h45
Exibição do Filme - Documentário: Sobreviventes (52 minutos)

20h45 às 21h
Miriam Chnaiderman - Psicóloga, Psicanalista e diretora do filme

21h às 22h
Discussão do filme em interface com a Campanha de Direitos Humanos

22h
Encerramento

Inscrições

Informações:
Departamento de Eventos do CRP SP
Tel.: 3061.9494, ramais 111, 137, 151 e 317
E-mail: infoeventos@crpsp.org.br
Estacionamento: Car Park
Rua Cardeal Arcoverde, 201.
Para obter o desconto, retire o selo na recepção do CRP SP.

RESOLUÇÃO CFP Nº 001/2009

Dispõe sobre a obrigatoriedade do registro documental decorrente da prestação de serviços psicológicos.

O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribuições legais e regimentais, que lhe são conferidas pela Lei nº 5.766, de 20 de dezembro de 1971 e;

CONSIDERANDO a necessidade de haver um registro das informações decorrentes da prestação de serviços psicológicos que possibilite a orientação e a fiscalização sobre o serviço prestado e a responsabilidade técnica adotada;

CONSIDERANDO a necessidade de contemplar de forma sucinta a assistência prestada, a descrição e a evolução do processo e os procedimentos técnico-científicos adotados no exercício profissional;

CONSIDERANDO que o registro documental, além de valioso para o psicólogo e para quem recebe atendimento e, ainda, para as instituições envolvidas, é também instrumento útil à produção e ao acúmulo de conhecimento científico, à pesquisa, ao ensino, como meio de prova idônea para instruir processos disciplinares e à defesa legal;

CONSIDERANDO o que está disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo;

CONSIDERANDO a decisão do Plenário do Conselho Federal de Psicologia, no dia 31 de janeiro de 2009,

RESOLVE:
CAPÍTULO I
DOS REGISTROS DOCUMENTAIS
Art. 1º. Tornar obrigatório o registro documental sobre a prestação de serviços psicológicos que não puder ser mantido prioritariamente sob a forma de prontuário psicológico, por razões que envolvam a restrição do compartilhamento de informações
com o usuário e/ou beneficiário do serviço prestado.

§ 1°. O registro documental em papel ou informatizado tem caráter sigiloso e
constitui-se de um conjunto de informações que tem por objetivo contemplar de forma
sucinta o trabalho prestado, a descrição e a evolução do caso e os procedimentos
técnico-científicos adotados.

§ 2º. Deve ser mantido permanentemente atualizado e organizado pelo psicólogo que acompanha o procedimento.

Art. 2°. Os documentos agrupados nos registros de cada usuário devem
contemplar:
I – identificação do usuário/instituição;
II – avaliação de demanda;
III – registro da evolução dos atendimentos, de modo a permitir o conhecimento do caso e seu acompanhamento, bem como os procedimentos técnico-científicos adotados;
IV – registro de Encaminhamento ou Encerramento;
V – cópia de outros documentos produzidos pelo psicólogo para o usuário/instituição do serviço de psicologia prestado, que deverá ser arquivada, além do registro da data de emissão, finalidade e destinatário.
VI – documentos resultantes da aplicação de instrumentos de avaliação psicológica deverão ser arquivados em pasta de acesso exclusivo do psicólogo.

Art. 3°. Em caso de serviço psicológico prestado em serviços-escola e campos de estágio, o registro deve contemplar a identificação e a assinatura do responsável técnico/supervisor que responderá pelo serviço prestado, bem como do estagiário.

Parágrafo único. O supervisor técnico deve solicitar do estagiário registro de todas as atividades e acontecimentos que ocorrerem com os usuários do serviço psicológico
prestado.

Art. 4°. A guarda do registro documental é de responsabilidade do psicólogo e/ou da instituição em que ocorreu o serviço.

§ 1.° O período de guarda deve ser de no mínimo 05 anos, podendo ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judicial, ou ainda em casos específicos em
que seja necessária a manutenção da guarda por maior tempo.

§ 2º. O registro documental deve ser mantido em local que garanta sigilo e privacidade e mantenha-se à disposição dos Conselhos de Psicologia para orientação e
fiscalização, de modo que sirva como meio de prova idônea para instruir processos
disciplinares e à defesa legal.

CAPÍTULO II
DOS PRONTUÁRIOS
Art. 5º. Na hipótese de o registro documental de que trata o art. 1º desta Resolução ser realizado na forma de prontuário, o seguinte deve ser observado:

I – as informações a ser registradas pelo psicólogo são as previstas nos incisos I
a V do art. 2º desta Resolução;
II – fica garantido ao usuário ou representante legal o acesso integral às informações registradas, pelo psicólogo, em seu prontuário;
III – para atendimento em grupo não eventual, o psicólogo deve manter, além dos registros dos atendimentos, a documentação individual referente a cada usuário;
IV – a guarda dos registros de atendimento individual ou de grupo é de responsabilidade do profissional psicólogo ou responsável técnico e obedece ao disposto no Código de Ética Profissional e à Resolução CFP nº 07/2003, que institui o
Manual de Documentos Escritos, produzidos pelo psicólogo, decorrente de avaliação psicológica.

Art. 6º. Quando em serviço multiprofissional, o registro deve ser realizado em prontuário único.

Parágrafo único. Devem ser registradas apenas as informações necessárias ao cumprimento dos objetivos do trabalho.

Art. 7º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília (DF), 30 de março de 2009.

II Prêmio Margarete de Paiva Simões Ferreira

O CRP-RJ abriu inscrições para a segunda edição do Prêmio Margarete de Paiva Simões Ferreira – Experiências em Psicologia e Políticas Públicas. O concurso tem como objetivo dar visibilidade a experiências e trabalhos de psicólogos e estudantes de Psicologia que tenham contribuído para a promoção e defesa da Psicologia e das políticas públicas (saúde, direitos humanos, educação, lazer, meio ambiente, trânsito, trabalho, justiça, movimentos sociais, comunidade, esporte, entre outras).

Os artigos, que devem ter de 15 a 20 laudas, podem ser entregues na sede do CRP-RJ ou enviados pelos Correios até o dia 20 de maio de 2009. O concurso é dividido em duas categorias - psicólogo e estudante – e contempla os três primeiros colocados de cada uma com uma premiação em dinheiro. Além disso, os seis trabalhos são publicados pelo CRP-RJ.

Os valores da premiação são:
Categoria Psicólogo:

* 1º lugar: R$2.500,00
* 2º lugar: R$2.000,00
* 3º lugar: R$1.500,00

Categoria Estudante:

* 1º lugar: R$1.500,00
* 2º lugar: R$1.200,00
* 3º lugar: R$1.000,00

EDITAL

Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

clique para ampliar18 DE MAIO
Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

18 de maio é a data em que Araceli Cabrera Crespo, de nove anos incompletos, desapareceu da escola onde estudava para nunca mais ser vista com vida. A menina foi estupidamente martirizada. Araceli foi espancada, estuprada, drogada e morta numa orgia de drogas e sexo. Seu corpo, o rosto principalmente, foi desfigurado com ácido. Seis dias depois do massacre, o corpo foi encontrado num terreno baldio, próximo ao centro da cidade de Vitória, Espírito Santo. Seu martírio significou tanto que esta data se transformou no “Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”.

ARACELI: Símbolo da violência. (Por Pedro Argemiro)

Durante mais de três anos, na década de 70, pouca gente ousou abrir a gaveta do Instituto Médico-Legal de Vitória, no Espírito Santo, onde se encontrava o corpo de uma menina de nove anos incompletos. E havia motivos para isso. Além de o corpo estar barbaramente seviciado e desfigurado com ácido, se interessar pelo caso significava comprar briga com as mais poderosas famílias do estado, cujos filhos estavam sendo acusados do hediondo crime. Pelo menos duas pessoas já tinham morrido em circunstâncias misteriosas por se envolverem com o assunto.

Ainda assim, corajosos enfrentavam os poderosos exigindo justiça, tanto que o corpo permanecia insepulto na fria gaveta, como se fosse a última trincheira da resistência. O nome da menina era Araceli Cabrera Crespo e seu martírio significou tanto que o dia 18 de maio - data em que ela desapareceu da escola onde estudava para nunca mais ser vista com vida - se transformou no Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Por uma dessas cruéis ironias, Jardim dos Anjos era onde ficava um casarão, na Praia de Canto, usado por um grupo de viciados de Vitória (ES) para promover orgias regadas a LSD, cocaína e álcool, nas quais muitas vítimas eram crianças - anjos do sexo feminino. Entre a turma de toxicômanos, era conhecida a atração que Paulo Constanteen Helal, o Paulinho, e Dante de Brito Michelini, o Dantinho, líderes do grupo, sentiam por menininhas. Dizia-se, sempre a boca pequena, que eles drogavam e violentavam meninas e adolescentes no casarão e em apartamentos mantidos exclusivamente para festas de embalo. O comércio de drogas era, e é muito enraizado naquela cidade. O Bar Franciscano, da família Michelini, era apontado como um ponto conhecido de tráfico e consumo livres.

Araceli vivia com o pai Gabriel Sanches Crespo, eletricista do Porto de Vitória, a mãe Lola, boliviana radicada no país, e o irmão Carlinhos, alguns anos mais velho que ela. Na casa modesta, localizada na Rua São Paulo, bairro de Fátima, era mantido o viralata Radar, xodó da menina, que o criava desde pequenino. Segundo o escritor José Louzeiro que acompanhou o caso de perto e o transformou no livro "Araceli, Meu Amor" - o nome Radar foi escolhido pela garota "para que o animal sempre a encontrasse". Araceli estudava perto de casa, no Colégio São Pedro, na Praia do Suá, e mantinha urna rotina dificilmente quebrada. Ela saía da escola, no fim da tarde, e ia para um ponto de ônibus ali perto, quase na porta de um bar, onde invariavelmente brincava com um gato que vivia por ali.

No dia 18 de maio de 1973, uma sexta-feira, a rotina de Araceli foi alterada. Ela não apareceu em casa e o pai, num velho Fusca, saiu a procurá-la pelas casas de amigos e conhecidos, até chegar ao centro de Vitória. Nada. A menina não estava em lugar algum. Só restou a Gabriel comunicar a Lola que a filha estava desaparecida e que tinha deixado seu retrato em redações de jornais, na esperança de que fosse, realmente, somente um desaparecimento. No dia seguinte, quando foi ao colégio para conseguir mais informações, Gabriel ficou sabendo que a menina tinha saído mais cedo da escola. De acordo com a professora Marlene Stefanon, Araceli tinha "ido embora para casa por volta das quatro e meia da tarde, como a mãe mandou pedir num bilhete".

Na véspera, Lola tivera uma reação aparentemente normal ao constatar a demora da filha em chegar em casa. Primeiro, ficou enervada; depois, preocupada. No sábado, tarde da noite, sofreu uma crise nervosa e precisou ser internada no Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia. Ainda no início do processo, acabariam pesando sobre ela fortes suspeitas e graves acusações. Lola foi apontada como viciada e traficante de cocaína, fornecedora da droga para pessoas influentes da cidade e até amante de Jorge Michelini, tio de Dantinho. E mais: ela era irmã de traficantes de Santa Cruz de La Sierra, para onde se mudou tão logo o caso ganhou dimensão, deixando para trás o marido Gabriel e o outro filho, Carlinhos. Não se sabe até onde Lola facilitou ou estimulou a cobiça dos assassinos em relação a Araceli.

Menina era usada no tráfico de drogas

A respeito de Dantinho e de Paulinho Helal, dizia-se que uma de suas diversões durante o dia era rondar os colégios da cidade em busca de possíveis vítimas, apostando na impunidade que o dinheiro dos pais podia comprar. Dante Barros Michelini era rico exportador de café (tão ligado a Dantinho que chegou a ser preso, acusado de tumultuar o inquérito para livrar o filho). Constanteen Helal, pai de Paulinho, era comerciante riquíssimo e poderoso membro da maçonaria capixaba. Seus negócios também incluíam imóveis, hotéis, fazendas e casas comerciais. Já o eletricista Gabriel, seu maior tesouro era a filha. No domingo, ele foi à delegacia dar queixa, onde lhe foi dito que tudo seria feito para encontrar Araceli. Na Santa Casa, ele contou a Lola o resultado de sua busca e falou da garantia dos policiais de que tudo acabaria bem. Lola pareceu não acreditar - e chorou.

O escritor José Louzeiro não tem dúvida: Lola foi, indiretamente, a causadora do hediondo crime de que sua filha foi vítima. "Na sexta-feira, a mando da mãe, Araceli tinha ido levar um envelope no edifício Apoio, no Centro de Vitória, ainda em construção, mas que já tinha uns três ou quatro apartamentos prontos, no 8º andar. A menina não sabia, mas o envelope continha drogas. Num dos apartamentos, Paulinho Helal, Dantinho e outros se drogavam. Ela chegou, foi agarrada e não saiu mais com vida", conta o escritor.

O que aconteceu realmente com Araceli Cabrera Crespo talvez nunca se saiba. E talvez, seja bom mesmo não conhecer os detalhes, tamanha é a brutalidade que o exame de corpo delito deixa entrever. A menina foi estupidamente martirizada. Araceli foi espancada, estuprada, drogada e morta puma orgia de drogas e sexo. Sua vagina, seu peito e sua barriga tinham marcas de dentes. Seu queixo foi deslocado com um golpe. Finalmente, seu corpo - o rosto, principalmente - foi desfigurado com ácido.

Corrupção e cumplicidade da polícia

Seis dias depois do massacre da menina, um moleque caçava passarinhos num terreno baldio atrás do Hospital Infantil Menino Jesus, na Praia Comprida, perto do Centro da capital. Mas o que ele encontrou foi o corpo despido e desfigurado de Araceli. Começou, então, a ser tecida uma rede de cumplicidade e corrupção, que envolveu a polícia e o judiciário e impediu a apuração do crime e o julgamento dos acusados por uma sociedade silenciada pelo medo e oprimida pelo abuso de poder.Dois meses após o aparecimento do corpo, num dia qualquer de julho de 1973, o superintendente de Polícia Civil do Espírito Santo, Gilberto Barros Faria, fez uma revelação bombástica. Ele afirmou que já sabia o nome dos criminosos, vários, e que a população de Vitória ficaria estarrecida quando fossem anunciados, no dia seguinte. Barros havia retirado cabelos de um pente usado por Araceli e do corpo encontrado e levado para exames em Brasília.

Confirmando que eram iguais.

Por que a providência? Até então, havia dúvidas que era de Araceli o corpo que apareceu desfigurado no terreno baldio. Gabriel sabia que era o da filha - ele o reconheceu por um sinal de nascença, num dos dedos dos pés. Mas Lola disse o contrário. Assim que se recuperou, ela foi ao IML reconhecer o corpo e afirmou que não era de sua filha. Louzeiro recorda um outro fato a respeito disso, altamente elucidativo. Certo dia, Gabriel levou o cachorro Radar ao IML só para confirmar, ainda mais sua certeza. Não deu outra: mesmo com a gaveta fechada, animal agiu realmente como um radar, como Araceli premonizara, e foi direto à geladeira onde estava o corpo de sua dona.


Roberto Pereira
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