fevereiro 18, 2008

Pedofilia e abuso sexual

blogagem coletiva Contra a Pedofilia, em defesa da inocência
Observatório da Infância
Rio de Janeiro 4 fevereiro 2008

O que os pais podem fazer para prevenir o abuso sexual e proteger seus filhos.

A Pedofilia é considerada uma perversão sexual, caracterizada pela opção sexual preferencial por crianças e adolescentes, de forma compulsiva e obsessiva.

O pedófilo é um doente que pode cometer crimes contra crianças. De aparência normal, inteligentes, tratam-se de pessoas muitas vezes bem inseridas na sociedade e de níveis social e econômico diversos. Logo, é possível encontrar abusadores sexuais de crianças em qualquer ambiente, sendo alguém da própria família (pai, padrasto, avô, tio, cunhado, irmão mais velho) ou alguém sem vínculo familiar.

O abuso sexual de crianças e/ou adolescentes é um ato de manipulação do poder e da confiança que as crianças depositam no adulto, que pode vir sob a forma de ameaças ou sedução.

A Internet tem se tornado em um meio de aproximação de pedófilos e crianças ou jovens.

O abuso sexual de crianças e adolescentes é considerado, pelo Código Penal, crime de Atentado violento ao pudor ou estupro (no caso de meninas).

Na suspeita de ocorrência de abuso sexual contra crianças e adolescentes, é preciso denunciar ao Conselho Tutelar da cidade onde a criança reside ou a uma Delegacia de Polícia, que deverão solicitar ao Poder Judiciário a realização de uma investigação minuciosa, a aplicação da lei e a proteção de seu filho e de outras crianças.

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o profissional de saúde e da educação deverão denunciar quando houver suspeita ou confirmação de abuso sexual de crianças e adolescentes para os Conselhos Tutelares.

O atual Código de Ética do Profissional Psicólogo, em seus artigos 9º e 10 tratam da questão do sigilo profissional. De acordo com o código, é permitida a quebra de sigilo a julgar pela menor prejuízo.

O fato de o abuso sexual ser descoberto após sua ocorrência não é impeditivo para conduzir a criança e adolescente a um acompanhamento psicológico. É importante ressaltar que as crianças reagem de forma diferenciada e nem sempre apresentam sentimentos de vergonha e culpa como normalmente se fala. Assim, cada criança deverá receber um atendimento psicológico que a considere como “criança” e não como “vítima de abuso”, esta última a coloca na condição de que irá desenvolver, necessariamente, conseqüências traumáticas de abuso sexual. Nem sempre isso acontece, de modo que é preciso saber escutar o que a criança relata como sendo sua experiência e respeitá-la.

Tranqüilizar os pais também é fundamental, pois divulga-se, de forma equivocada, de que crianças abusadas serão adultos abusadores ou que se unirão, em casamentos, com um companheiro abusador. Isso não pode ser pensado de forma generalizada, sendo preciso verificar que, quando acontece, muitas vezes, a criança e adolescentes deixaram de receber assistência psicológica ou de assistência adequada.
Os pais também costumam fantasiar de que as crianças irão se tornar homossexuais, principalmente, nos casos de meninos abusados por homens. Desta forma, é preciso dar orientação aos pais ou responsáveis pelas crianças para que compreendam melhor sobre a homossexualidade e as questões relativas ao abuso sexual, para que não desenvolvam culpa ou preconceito.

Encaminhe suas denúncias sobre pedofilia na Internet para Censura

Abuso Sexual - Mitos e realidades

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