abril 10, 2008

II Fórum Internacional de Saúde Coletiva, Saúde Mental e Direitos Humanos

Está no ar o site do II Fórum Internacional de Saúde Coletiva, Saúde Mental e Direitos Humanos, evento que será realizado de 22 a 25 de maio de 2008, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro

UERJ - R. São Francisco Xavier, 524, São Cristovão, Rio de Janeiro.

O evento propõe a participação de variados movimentos sociais dedicados à questão dos direitos humanos, (especialmente dos usuários e familiares), profissionais da área de saúde, comunicação social, ciências políticas e sociais, saúde coletiva, entre outros, com o objetivo de promover a reflexão crítica dos diferentes saberes no campos da Saúde Mental e dos Direitos Humanos, rediscutindo práticas e lançando novas possibilidades de atuação.

As inscrições estão abertas e resumos de trabalhos podem ser submetidos até o próximo dia 15 de abril.

O evento, organizado pelo Movimento Nacional de Luta Antimanicomial, a Universidad Popular de las Madres de la Plaza de Mayo (UPMPM) e o Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), conta com o apoio da ABRASCO, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP), da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Centro Teatro do Oprimido (CTO-Rio), Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2ª Região (CREFITO 2), Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ), Grupo Tortura Nunca Mais/RJ, Espaço Terapêutico Antonin Artaud e Associação de Parentes e Amigos dos Pacientes do Complexo Juliano Moreira (APACOJUM).

A proposta é que o Fórum seja itinerante e que possa circular por vários países envolvendo atores e experiências a favor da solidariedade e inclusão social das pessoas em sofrimento mental e de luta contra as mais variadas formas de opressão e injustiça.

O primeiro encontro ocorreu durante o V Congresso Internacional de Saúde Mental e Direitos Humanos promovido pela Universidad Popular Madres de Plaza de Mayo, em novembro de 2006, em Buenos Aires.

Em sua segunda edição, o Brasil foi escolhido para ser sede do evento por sua tradição em lutas desta natureza e por ter movimentos sociais fortes e atuantes - como o Movimento Nacional de Luta Antimanicomial -, além de todo um processo constitucional e efetivo de participação e controle social no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

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