março 19, 2009

Como superar a aflição que parece não ter fim

por Stephanie Borchardt
Revista Paradoxo
17/03/2009

Existem poucas coisas certas na vida e uma delas é a morte. Essa certeza fica quase invisível à sensação de eternidade - tanto para nós quanto para aqueles que amamos. Mas a vida não funciona da forma que desejamos: o momento chega, nos pega de surpresa e nos derruba. Em algumas vezes o tombo é de tão alto que devasta uma vida inteira, cheia de planos e acontecimentos marcantes, trazendo consigo sensações de dor nunca antes sentidas. Foi o que aconteceu com duas mulheres, felizes, dedicadas aos filhos e maridos, cheias de projetos para aqueles que amavam. De uma hora para outra, foram surpreendidas pela morte.

Alice Lanalice, autora do livro O Perfume de Eliana, escrito em homenagem à filha, era uma mulher comum, em uma cidade comum, entre histórias comuns. No meio de sua vida um acontecimento mudou radicalmente seus pensamentos e atitudes. Era uma segunda-feira, 31 de janeiro de 2000. Alice estava no trabalho quando uma ligação estranha a fez despertar a angústia. Eliana deveria estar em uma reunião de trabalho importante, e ainda não chegara. Como havia dormido na casa do namorado, a primeira reação da mãe foi entrar em contato com a jovem... Mergulhada em diversos sentimentos, a autora tentou, com sucesso, falar com o namorado da filha, que não sabia de nada, pois ela já teria saído de sua casa... Mas, com o passar dos minutos, a triste notícia chegou... Eliana, a caminho para o trabalho, aguardava para entrar na Anhanguera, uma das rodovias paulistas de mais movimento. Um ônibus que não conseguiu frear se chocou com seu carro, empurrando-o para o centro da pista. Um caminhão vinha em sua direção e a batida foi fatal. Ela morreu no caminho para o hospital, aos 25 anos.


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1 comentários:

Anônimo disse...

Olá. A gente aqui agradece a indicação de leitura :)