A lei faz distinções para combater as desigualdades
por Aline Pinheiro
Ao votar pela constitucionalidade do Programa Universidade para Todos, o Prouni, na quarta-feira (2/4), o ministro Carlos Britto extravasou seu já conhecido lado humanista. Muito mais do que defender a sua posição com base em dispositivos jurídicos, enalteceu aspectos sociais.
O papel da lei é fazer distinções, explicou o ministro. Desigualar para igualar. "A lei como instrumento de reequilíbrio social". Em uma sociedade repleta de seres humanos submetidos à situação de inferioridade, cabe à lei intervir para corrigir, considerou. "A fórmula pela qual a lei tem que operar é a diferenciação entre as partes".
Para Britto, é justamente isso que faz a Lei 11.096/05, que criou o Prouni. Ao incentivar as universidades a oferecer bolsas para estudantes que vieram do ensino público ou bolsistas do ensino privado, negros, indígenas e deficientes físicos, o Prouni faz cumprir o papel da lei. Dá condições de igualdade para os desiguais.
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abril 05, 2008
Reequilíbrio social
Marcadores: artigos, Direitos Humanos
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